3 de fevereiro de 2004

Ruthann Springle no FANTAS


Uma das melhores intérpretes de jazz canadianas dará um pequeno concerto durante a Sessão de Encerramento do Fantasporto, antes do filme "The Cooler", juntamente com parte da banda que sonorizou "See Grace Fly", Ruthan irá mostrar a Portugal a sua música.

Começou a ser conhecida em 2000, sobretudo em Toronto, quando ganhou um prémio de Novo Talento, da Factor. Este galardão permitiu-lhe gravar três canções e contratar os serviços de um manager, Caroline Weatherhead. Como não sabia como gravar e produzir um disco decidiu rodear-se de grandes músicos para o seu primeiro trabalho a solo – “BE”. A guitarra ficou com Kevin Breit, que trabalha habitualmente com K. D. Lang, o violino com Hugh March, que já trabalhou para Loreena McKennitt, e a bateria com Gary Craig, que tocou com Jann Arden. O engenheiro de som foi Danny Greenspoon, o engenheiro de Holly Cole. Ao mesmo tempo, conheceu o produtor Ian Provis que, de tão excitado que ficou com a sua música, criou uma produtora (Sound Grove Records) e lhe deu a capacidade financeira para fazer, na prática, o cd. “BE” foi gravado em Toronto, no Canadá, e saiu no Inverno de 2001. A canção “For the Love” faz parte da banda sonora do filme "See Grace Fly" de Pete McCormack, considerado um dos dois melhores filmes do ano passado, no Festival de Cinema de Montreal.

No Verão de 2004, Ruthann Springle faz uma digressão por África do Sul, depois de em 2002 ter cantado no evento organizado por Desmond Tutu: "I Am Free", é uma fervorosa activista dos direitos humanos e regularmente dá concertos de beneficiência, contra a fome ou ajuda das vítimas de SIDA. Ela é, igualmente, pintora, tendo doado algumas das suas peças para a angariação de medicamentos e alimentos para os mais necessitados.

Ruthann Springle está já a preparar o seu segundo trabalho de originais, chama-se “Fly” e aposta nos sons do violino e do violoncelo, bem como na guitarra e nos tambores africanos, além do habitual piano. As letras da artista canadiana viajam pelo escuro e negro dos casulos das pequenas larvas que um dia se transformam em borboletas, e pela celebração da vida.

Fica lançado o convite a quem aprecia bom cinema e boa música.

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