5 de setembro de 2004

Por onde é que anda...


FRANK DARABONT


Nascido em 1959, este francês nomeado três vezes para Óscar foi autor de uma das grande obras dos anos 90: "The Shawshank Redemption". Com Morgan Freeman e Tim Robbins nos principais papéis, este tratado de liberdade e esperança foi nomeado para melhor filme pela Academia Americana de Cinema em 1994. Mais tarde, Darabont foi nomeado por "The Green Mile", não tendo em nenhuma das vezes alcançado o tão desejado troféu. Argumentista, realizador e produtor, Frank Darabont estreou-se na realização em 1983 com a curta-metragem "The Woman in the Room", e desde 2001 que não dirige nenhum filme, depois de "The Majestic" com Jim Carrey no papel de destaque. Por onde anda então este admirador incondicional de Stephen King?
Tem andado com bastante trabalho. Acabou de lançar "Collateral", dirigido por Michael Mann, onde é produtor executivo e prepara outro filme onde desempenha o mesmo papel: "Back Roads", um drama de Todd Field ("In The Bedroom" - 2001) que estreará no próximo ano. Já no plano creativo da escrita, Darabont encontra-se a escrever o guião daquele que será o terceiro filme da trilogia "Mission Impossible", e também do próximo filme que também irá realizar: "Fahrenheit 451", um thriller futurista que contará a história de um bombeiro que, numa sociedade fascista, tem como trabalho incendiar livros e depois apagar os fogos. Tudo isto para impedir que ideias de igualdade ou liberdade se espalhem pela população. Este bombeiro irá começar a questionar até que ponto aquilo que faz é o mais correcto. O título do filme surge após o realizador perguntar a um chefe dos bombeiros a que temperatura ardia o papel. A resposta, 451º Fahrenheit, valor nunca confirmado pelo francês. Este filme irá também estrear em 2005.


2 comentários:

Anónimo disse...

Poster: Luis Santos

"O título do filme surge após o realizador perguntar a um chefe dos bombeiros a que temperatura ardia o papel."

Completamente falso. O filme é baseado no livro de Ray Bradbury, que também tem o título de Fahrenheit 451. E Bradbury escolheu esse título sim para o livro devido a que temperatura ardia o papel.
Ou seja não foi o realizador que decidiu dar assim o nome de animo leve.

Anónimo disse...

Ricardo Clara

O leitor tem toda a razão. Não foi Darabont a colocar a questão, mas sim o autor do livro que descreve. Obrigado pela correcção.