1 de setembro de 2010

Cinco mulheres de acção

Quando há trinta anos Sigourney Weaver fez "Alien" era normal mulheres terem papéis de acção? Quando Uma Thurman fez "Kill Bill" era normal ver mulheres em filmes de artes marciais (tirando a tentativa de Hilary Swank nos "Karate Kid")? Algum destes filmes seria igualmente memorável se fossem com homens no papel principal? O cinema está a mudar e os filmes de acção não são excepção.

Por vezes sabe bem ver mulheres de armas - como vimos em "Tomb Raider", "Dead or Alive", "Aeon Flux", "Kick Ass" ou brevemente em "Sucker Punch" - a lutar de igual para igual com os homens ou melhor do que eles. Também haverá momentos para as ver em lutas na lama em reduzidos bikinis sem propósito algum além do deleite visual. Sabemos que independentemente da história haverá sempre forma de encaixar uma mulher apenas para sedução do espectador-homem e haverá sempre mulheres dispostas a fazer esses papéis (o equivalente masculino será o Rodrigo Santoro, em Hollywood só arranja emprego como homem-objecto). A questão é quando dar o protagonismo a uma mulher contribui para um melhor filme.

Quem tem acompanhado os comentários do blog não deixou de reparar no tópico escaldante que foi a crítica a "Salt". Quis dizer que o mesmo filme com um homem seria pior, da mesma forma que digo que se "Babe" fosse sobre um cão não teria piada nenhuma. A conversa descambou como se passasse da fuga de velociraptors em "Jurassic Park" para o "Chicken Run".

Como prova do meu profundo respeito pelo mulheres (não leiam alguns comentários recentes que fiz no Cinema Notebook) trago-vos alguns exemplos clássicos de mulheres de armas:








Da Sarah Connor não encontrei nenhuma em condições que permitisse o embed. Sigam o link.

Finalmente a minha favorita. Considerando o tema deste post podia ter optado por algo menos provocante, mas esta música foi o que tornou o filme inesquecível.



O jornal i fez uma lista parecida.

Há mais algumas listagens que gostaria de ir fazendo ao longo do mês. Sem pressas para não me acusarem de descriminação positiva. Até lá podem comentar este artigo e a selecção.

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