25 de julho de 2011

Entrevistas "Balas e Bolinhos 3" - parte I


Todos nós sabemos três coisas sobre cinema:
a) A qualidade não é um factor fundamental para chegar ao topo. Se formos a analisar a qualidade dos filmes veremos muitos produtos maus ou razoáveis em lugares cimeiros, sejam portugueses ou estrangeiros.
b) Um filme português só precisa de uma mulher despida e alguns palavrões no trailer para ter sala cheia.
c) Os filmes estrangeiros por muito maus que sejam derrotam os portugueses em marketing e espectadores.

O que aprendi sobre o “Balas e Bolinhos 3 - O Último Capítulo”

Após um ano a ser bombardeado (no bom sentido) com propaganda do filme, finalmente fui visitar a rodagem. O que pode surpreender muito gente é que esta foi a produção mais organizada que já visitei. Começa logo por ser um rodagem aberta a todos aos formatos de media.
Por vezes uma revista da especialidade ou um programa de TV falava dos bastidores de um filme. No “Balas” tv’s, rádios, revistas e blogs visitam quase diariamente o set. Chamem-lhe abertura, confiança ou frontalidade, eu chamo-lhe profissionalismo e aguardo por um dia em que mais estúdios percam os complexos e as manias.
O rosto da mudança na forma de comunicar é Sónia Resende que trouxe um dinamismo inédito à forma de comunicar cinema e que gere o enorme e crescente universo de fãs da saga. Por exemplo, para passar dos 6000 para os 6500 fãs no Facebook precisaram de apenas uma semana. E isso em Julho, época de férias e de diminuição nas presenças online.

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