”Fragile” por Nuno Reis
Balagueró revelou-se no Fantasporto como um dos grandes realizadores europeus do fantástico. Depois de um estrondoso sucesso na competição com “Los Sin Nombre” não voltaria a ser considerado como um concorrente mas como uma estrela. Este ano a terceira vinda do realizador espanhol ao Porto – cidade que diz adorar – foi marcado por uma das honras máximas: filme de encerramento do Fantasporto. O filme apresentado nessa ocasião foi o agora estreado “Fragile”.
“Fragile” mostra-nos os receios de uma mulher destacada para um hospital pediátrico quase encerrado. Quando a enfermeira Amy chega ao hospital pediátrico em substituição de uma enfermeira doente, depara-se com um grupo de crianças aparentemente normais e com um terrível segredo escondido. No turno da noite é normal os pequenos medos tornarem-se grandes problemas mas nada explica que uma perna se parta como um palito e que os blocos se mexam sozinhos. Amy terá de desvendar o segredo por trás de várias mortes e perceber quem é a rapariga mecânica que apenas uma das meninas vê e que se diz habitar o segundo andar.
Como grande parte dos êxitos recentes do país vizinho é um filme falado em inglês e, tal como o último trabalho de Balagueró, é interpretado por estrelas hollywoodescas. O realizador numa entrevista informal descreveu o filme como sendo “Um terror sem vísceras nem sangue, um terror psicológico […] uma história de amor como aquelas que uma avó conta aos seus netos.” Existe um pouco de terror visceral e existe bastante sangue, além disso uma avó não contaria uma história destas aos netos. Contudo, tem razão quando diz que é uma história de amor, é uma história bonita que se vê com gosto e não é tão assustador como pareceria. O terror faz lembrar os asiáticos “Ju-On” e “Ringu” (ou “The Grudge” e “The Ring” respectivamente), o toque europeu é ligeiramente diferente, é mais suave e eficaz.
Balagueró conseguiu pela segunda vez nesta época da “aldeia global” arranjar um local isolado suficientemente credível para criar inquietação. “Fragile” pode não ser um dos seus melhores trabalhos e não marcou o Fantasporto, mas a vantagem de se ser um realizador de culto é que mesmo um filme menos brilhante pode ser visto sem que o espectador sinta remorsos.
“Fragile” mostra-nos os receios de uma mulher destacada para um hospital pediátrico quase encerrado. Quando a enfermeira Amy chega ao hospital pediátrico em substituição de uma enfermeira doente, depara-se com um grupo de crianças aparentemente normais e com um terrível segredo escondido. No turno da noite é normal os pequenos medos tornarem-se grandes problemas mas nada explica que uma perna se parta como um palito e que os blocos se mexam sozinhos. Amy terá de desvendar o segredo por trás de várias mortes e perceber quem é a rapariga mecânica que apenas uma das meninas vê e que se diz habitar o segundo andar.
Como grande parte dos êxitos recentes do país vizinho é um filme falado em inglês e, tal como o último trabalho de Balagueró, é interpretado por estrelas hollywoodescas. O realizador numa entrevista informal descreveu o filme como sendo “Um terror sem vísceras nem sangue, um terror psicológico […] uma história de amor como aquelas que uma avó conta aos seus netos.” Existe um pouco de terror visceral e existe bastante sangue, além disso uma avó não contaria uma história destas aos netos. Contudo, tem razão quando diz que é uma história de amor, é uma história bonita que se vê com gosto e não é tão assustador como pareceria. O terror faz lembrar os asiáticos “Ju-On” e “Ringu” (ou “The Grudge” e “The Ring” respectivamente), o toque europeu é ligeiramente diferente, é mais suave e eficaz.
Balagueró conseguiu pela segunda vez nesta época da “aldeia global” arranjar um local isolado suficientemente credível para criar inquietação. “Fragile” pode não ser um dos seus melhores trabalhos e não marcou o Fantasporto, mas a vantagem de se ser um realizador de culto é que mesmo um filme menos brilhante pode ser visto sem que o espectador sinta remorsos.
Título Original: "Fragile" (Espanha 2005) Realização: Jaume Balagueró Intérpretes: Calista Flockhart, Richard Roxburgh, Elena Anaya Argumento: Jaume Balagueró e Jordi Galcerán Fotografia: Xavi Giménez Música: Roque Baños Género: Terror Duração: 93 min. Sítio Oficial: http://movies.filmax.com/fragiles/ |
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