8 de dezembro de 2003

Festa televisiva


Porque a televisão é um meio priveligiado de transmissão audiovisual, importa ler hoje a segunda parte da crónica de Eduardo Cintra Torres no "Público", intitulada "Ventos, eventos & inventos (2)", numa análise muito importante à fraca qualidade televisiva dos nossos dias. Para aguçar o interesse deixo aqui este excerto: "O Carnaval de antigamente, festa de transgressão com data marcada, perdeu sentido porque o carnaval é agora quando um indivíduo quiser. Na sociedade comtemporânea vive-se a carnavalização ininterrupta, viabilizada pela democratização política e social e pela abundância de recursos e tempos livres; há sempre festa e gente disponível para interromper o ritmo do quotidiano. A carnavalização tornou-se um estado normal e contínuo, e não de excepção."


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