"Outlander" por Nuno Reis
Dois anos depois da passagem pelo Fantasporto e de algumas distribuições limitadas pelo mundo fora chegou às nossas salas comerciais "Outlander". Sem que o filme alguma vez merecesse o destaque de ter estreia comercial, talvez tenha sido a aproximação da chegada de "Cowboys & Aliens" que motivou o lançamento deste "Vikings vs. Alien". Se a ideia era mostrar que tinham feito a mesma história três anos antes correu mal, porque não só a fizeram mal como o livro que inspirou o novo projecto é anterior.
Kainan despenhou na Terra no início do século VIII, numa região que hoje é conhecida por Noruega. Na sua nave vinha também uma criatura conhecida como Moorwen que aproveitou para escapar. Na busca pelo monstro passa por uma aldeia totalmente destruida e queimada. Ele sabe o que fez aquilo e sabe que tem de deter Moorwen o mais depressa possível, mas pode não ter armamento que chegue. Para piorar as coisas é capturado pelos nativos e, por ser um estranho, é acusado do atentado. Apesar de um aparelho lhe permitir falar a língua, vai ter de provar a sua inocência e ganhar a confiança dos vikings porque só unidos poderão derrotar o monstro vindo do espaço antes de serem todos dizimados e o planeta colonizado por uma espécie invasora.
Quem quiser ver um filme repleto de selvagens, mortes e mutilações sangrentas, com seres criados por CGI tem aqui uma boa oportunidade. A componente bélica do filme é realmente forte e bem coreografada, assim como a fotografia. O problema é que quando se tem estrelas como Jim Caviezel, Ron Perlman e Jonh Hurt e a sinopse diz que há guerreiros e extraterrestres se imagina logo um cruzamento de "Braveheart" com "Predator". Pode ter semelhanças, mas falta-lhe muito para chegar a esse nível. O argumento é cliché e o filme no seu todo é mais um desperdício de tempo do que entretenimento (e a criatura parece mais da família do Alien do que de um Predator).
Kainan despenhou na Terra no início do século VIII, numa região que hoje é conhecida por Noruega. Na sua nave vinha também uma criatura conhecida como Moorwen que aproveitou para escapar. Na busca pelo monstro passa por uma aldeia totalmente destruida e queimada. Ele sabe o que fez aquilo e sabe que tem de deter Moorwen o mais depressa possível, mas pode não ter armamento que chegue. Para piorar as coisas é capturado pelos nativos e, por ser um estranho, é acusado do atentado. Apesar de um aparelho lhe permitir falar a língua, vai ter de provar a sua inocência e ganhar a confiança dos vikings porque só unidos poderão derrotar o monstro vindo do espaço antes de serem todos dizimados e o planeta colonizado por uma espécie invasora.
Quem quiser ver um filme repleto de selvagens, mortes e mutilações sangrentas, com seres criados por CGI tem aqui uma boa oportunidade. A componente bélica do filme é realmente forte e bem coreografada, assim como a fotografia. O problema é que quando se tem estrelas como Jim Caviezel, Ron Perlman e Jonh Hurt e a sinopse diz que há guerreiros e extraterrestres se imagina logo um cruzamento de "Braveheart" com "Predator". Pode ter semelhanças, mas falta-lhe muito para chegar a esse nível. O argumento é cliché e o filme no seu todo é mais um desperdício de tempo do que entretenimento (e a criatura parece mais da família do Alien do que de um Predator).
Título Original: "Outlander" (Alemanha, EUA, 2008) Realização: Howard McCain Argumento: Howard McCain, Dick Blackman Intérpretes: Jim Caviezel, Sophia Myles, Jack Huston, John Hurt, Ron Perlman Música: Geoff Zanelli Fotografia: Pierre Gill Género: Acção, Aventura, Ficção-Científica Duração: 115 min. Sítio Oficial: http://www.outlander-themovie.com/ |