26 de junho de 2013

Não falar no cinema

O que têm em comum James Franco, Will Ferrell, Michael Madsen, Julie Delpy, David Duchovny e Nicholas Windong Refn? Não gostam que falem no cinema!

Algus dos vídeos tornaram-se virais por conta própria, mas o mais interessante é ver toda a sequência de videos que o Alamo Drafthouse tem vindo a fazer para manter os espectadores bem-educados.

DON'T TALK - JAMES FRANCO from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Will Ferrell from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Turkish Agony from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Michael Madsen from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Debbie Brinkman from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Captain America from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Hentai Kamen from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Firefly from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Gremlins from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Buffy the Vampire Slayer from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Julie Delpy and Ethan Hawke - CENSORED from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - Detention from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don't Talk - David Duchovny from Alamo Drafthouse on Vimeo.

Don' Talk - Nicolas Winding Refn from Alamo Drafthouse on Vimeo.


A única punição é ser expulso, mas a reacção nem sempre é muito boa.

25 de junho de 2013

Melhores Filmes de Maio


Maio, com 34 filmes estreados comercialmente em Portugal, garantiu um primeiro lugar surpreendente (mas não com menos mérito), com entrada directa para o top de 2013. A animação espanhola Rugas (que já tinha sido exibida em Portugal no Cinefiesta 2012) recebeu a classificação média de 8,50, um valor que nenhum dos filmes de animação estreados o ano passado em Portugal conseguiu (ParaNorman foi o melhor classificado, com 7,57).
1

Arrugas

Rugas
Ignacio Ferreras8,50
2

Dupa Dealuri

Para Lá das Colinas
Cristian Mungiu8,33
3

Rabbit Hole

O Outro Lado do Coração
John Cameron Mitchell8,17
4

À perdre la Raison

Os Nossos Filhos
Joachim Lafosse7,50
5

Da-reun na-ra-e-suh

Noutro País
Hong Sang-soo7,33
6

The Guard

O Guarda
John Michael McDonagh6,75
7

Evil Dead

A Noite dos Mortos-Vivos
Fede Alvarez6,67
8

To the Wonder

A Essência do Amor
Terrence Malick6,43
9

Le Capital

O Capital
Costa-Gavras6,33
9

Epic

Epic - O Reino Secreto
Chris Wedge6,33
11

Spring Breakers

Viagem de Finalistas
Harmony Korine6,20
12

Quartet

Quarteto
Dustin Hoffman5,75
13

The Great Gatsby

O Grande Gatsby
Baz Luhrmann5,67
14

The Loneliest Planet

Um Planeta Solitário
Julia Loktev5,67
15

Great Expectations

Grandes Esperanças
Mike Newell5,25
16

Deadfall

Deadfall - A Sangue Frio
Stefan Ruzowitzky5,00
16

The Reluctant Fundamentalist

O Fundamentalista Relutante
Mira Nair5,00
18

Den Skaldede Frisør

Só Precisamos de Amor
Susanne Bier4,67
19

Fire With Fire

Fogo Contra Fogo
David Barrett4,25
20

The Hangover Part 3

A Ressaca - Parte III
Todd Phillips3,75

Será o Cinema a 7ª Arte?

A ultima vez que fui a um destes eventos tinha demasiados oradores. Com três deve ser bem mais proveitoso para todos.

Local

Largo de S. Domingos, Porto

Data

27 de Junho

Horário

21h30 às 23h30

Áreas de intervenção

Cinema, Arte, Actualidade, Sociedade

Convidados

Lúcio Silva, Docente e Formador de workshops da História do cinema mundial
Marta Quelhas, Produtora
Isolino Sousa, Docente e Director do Curso de Cinema e Audiovisual da Escola Superior Artística do Porto (ESAP)

Conceito

Esta Tertúlia é um espaço de informação e de debate, alargando o seu âmbito de actuação à opinião e às ideias que serão apresentadas por parte dos convidados e de todos os presentes, com as suas interrogações e as suas dúvidas, contribuindo para o enriquecimento da troca de ideias e experiências criativas. A ideia da Tertúlia, subordinada ao tema de “Será o Cinema a 7ª Arte?”, é propiciar uma conversa e um intercâmbio de experiências, num ambiente descontraído e distante dos compromissos quotidianos.

Objectivos

Os objectivos da Tertúlia “Será o Cinema a 7ª Arte?” são estimular a discussão sobre o tema, criar redes de contactos para os jovens com instituições e profissionais convidados da referida área temática, criar espaços de encontro inter-geracionais de partilha de contactos e experiências e dar voz aos vários movimentos, instituições e profissionais, tendentes a aumentar a reflexão e a participação cívicas.

18 de junho de 2013

Vencedores do Porto7 2013

Chegou ao fim a sexta edição do Festival Internacional de Curtas-metragens do Porto. Após nove sessões competitivas que se distribuíram por quatro dias, foram encontrados os vencedores.

De 12 a 16 Junho foi possível assistir no Rivoli Teatro Municipal, a mais uma edição do Festival Porto7. Em competição estavam obras de ficção internacional, nacional, documentário, animação e VideoClip.

Na noite de domingo foram anunciados os vencedores desta edição que foram projectados nessa mesma noite.

O prémio principal, para a Melhor Curta-metragem Internacional, foi para a obra "No One´s Land", uma co-produção entre o Irão e França do realizador Iraniano Babak Amini que se apresentou em Estreia Mundial.
Uma história sobre uma rapariga alemã que está perdida na fronteira entre o Irão, Iraque e Curdistão quando pretendia chegar a Bagdad para encontrar o seu noivo que é um soldado da Nato é encontrada por uma família curda que vive na fronteira. Um tema sensível, um olhar criativo e a excelência da destreza técnica levou o júri do Festival Porto7 a atribuir o prémio principal desta competição.

O Prémio de Melhor Argumento foi atribuído ao Realizador e Argumentista Argentino radicado em Madrid, Lucas Figueroa, com "Prologo" pela sua capacidade de síntese no tratamento de um tema universal. Lucas Figueroa, um repetente nos prémios deste festival foi o vencedor do prémio Melhor Curta-metragem na primeira edição do Festival Porto7 em 2008, com o filme "Porque Hay Cosas Que Nunca Se Olvidan". Este filme está oficialmente reconhecido pelo Guinness World Records como o filme que mais prémios ganhou. Foi no Porto7, na sua primeira edição, que este filme ganhou o seu primeiro prémio de realização antes de todos os outros quase 300 prémios.

O Prémio Melhor Actor foi para a actriz Maria Kraskman da Holanda com o filme "Man in Suit" realizado por Anna Van Der Heide, pela sua desenvoltura e expressividade que dá força ao filme.

O Prémio Porto Tours Melhor Documentário foi atribuído ao Realizador Espanhol Sergio Oksman com o documentário "The Story of the Modlins
" pela excelente utilização de material de arquivo na construção e dramatização da narrativa.

O Prémio Melhor Animação foi para o Realizador Iraniano Hamed Akrami com "Kermando", pela qualidade e humor de uma mensagem sempre actual.

O Prémio Melhor Ficção Nacional foi atribuído ao filme "50 Pesos Argentinos" realizado Bernardo Cabral. Com uma brilhante interpretação de Fatima Sousa a curta-metragem remete o espectador ao lugar do protagonista.

Na competição Melhor Music-Video aberta a todos os géneros musicais o vencedor foi o VideoClip "After" interpretado pela banda "Siesta", realizado pelo espanhol Pepe Abalos Galcerá.

O Prémio Melhor VideoClip Nacional Hiphop foi atribuído ao tema "Falsa Fama" interpretado pelo rapper Porte e realizado por André Tentúgal. Foi a obra que apresentou o melhor conjunto: Fotografia, edição, guião e realização.

Menções Honrosas do Júri para o documentário "A Luz da Terra Antiga" realizado por Luís Oliveira Santos e para a ficção internacional "The Theft" (Estreia Mundial) do realizador Iraniano Mohammad Farahani.

A Direcção do Festival Porto7 atribuiu ainda uma Menção Honrosa à animação "Human Beings" do realizador Mashallah Mohammadi do Irão.

17 de junho de 2013

Big Brother - o livro e o filme

Sejamos honestos, mesmo quem desdenha o género e diz nunca ter visto, sabe perfeitamente o que é o Big Brother. Fenómeno de culto popular e populista, é a referência com a qual todos os reality shows são comparados. Tendo sido o evento que definiu o género, era também o mais ligeiro. Com o passar dos anos os programas foram cada vez mais ousados (e menos éticos) numa luta desenfreada pela atenção dos espectadores. Hoje em dia a discussão gira principalmente em torno da autenticidade dos concorrentes, esquecendo o mais importante: a privacidade. É verdade que quem se inscreveu - em especial depois da primeira edição - sabia exactamente ao que ia, mas não podia imaginar os danos psicológicos de estar sempre sob escrutínio e sob vigilância. O ser humano é um ser social, mas precisa de privacidade.

Não estou aqui para falar de reality shows. Lamento por vos ter atraído com um título apelativo, mas o verdadeiro tema deste artigo não é uma adaptação ou uma ficção literária do programa televisivo. Estou aqui para relembrar obras-primas incluíndo a do criador do Grande Irmão original, George Orwell.

“1984” é uma obra distópica. É irónico que alguns dos maiores romances que a humanidade alguma vez criou, serem sobre um dos maiores problemas que ela conhece: quem devia liderar querer controlar carneiros. Podem fazê-lo pela via genética (Admirável Mundo Novo), pelo atrofiamento intelectual (Fahrenheit 451) ou pelo simples medo (Minority Report). Mesmo afirmando publicamente que todos são iguais, haverá sempre alguns mais iguais do que outros (novamente Orwell). É isso o totalitarismo.

Vamos comparar essas obras e ver como se podem tornar cidadãos pensantes em fantoches obedientes. A forma mais fácil é se vierem assim de origem (“I was drawn that way” como dizia a Jessica Rabbit). Sendo programados pelo estado desde o estado pré-natal até serem adultos trabalhadores, é como um regresso à escravatura. Nascem para servir. Quem estiver descontente, é drogado até deixar de pensar. Aldous Huxley sabia do que falava.
Se isso não for possível, o melhor é que cresçam sem influèncias nefastas. Queimemos todos os livros e tornemos a televisão no único alimento da mente. Umas máquinas que detectem e eliminem os prevaricadores (perante todos os cidadãos) resolvem o assunto. Ray Bradbury sabia do que falava.
Melhor do que não haver livros, é que todos os livros nos dêem razão. Que tal criar um ministério que tem como única função “retocar” as notícias e literatura de forma a fortalecer a autoridade do governo? E uma língua em que não se pode contrariar o regime? E ter o rosto do líder por todo o lado? E uma guerra permanente para que ninguém se possa preocupar com - ou preparar para - o futuro? George Orwell sabia do que falava.
Mais simples ainda? Que tal prender alguém com base em intenções? Como ainda não se consegue adivinhar, é preciso interceptar todos os emails e telefonemas. Philip K. Dick não sabia, mas esteve bem perto.

Vejamos onde estamos hoje em dia. A televisão é a principal fonte de cultura. Os clássicos, sejam de literatura, música ou cinema, são desprezados. Tornaram normal uma pessoa imiscuir-se na vida dos outros. A opressão dos cidadãos na Turquia atingiu níveis inimagináveis num país que pretende a União Europeia. O ataque à televisão pública na Grécia (e em muitos outros países com diferentes técnicas) é o início do fim da liberdade de informação. Notícias sobre o PRISM revelam que a invasão de privacidade tem uma dimensão muito superior ao que se imaginava.

É triste que o cinema, formato ideal para promover uma ideia ou um livro, nunca tenha tido sucesso a promover este tema. Mas nem tudo está perdido. A literatura continua a criar novos heróis que combatem a opressão. His Dark Materials e Delirium podem ter falhado, mas ainda temos as heroínas de Divergent e Mortal Engines, para referir os exemplos mais mediáticos. E Katniss já provou que é possível. Todas elas combatem sistemas onde a pobreza, as drogas, as castas ou o espectáculo televisivo mantêm o respeito pelo regime. Em comum, serem raparigas jovens e inconformadas. Só dessa forma um livro pode, desde cedo, chegar a ambos os sexos. Só assim se mantém o interesse pela leitura, e a mente atenta ao que se passa à nossa volta.

Leiam, vejam adaptações cinematográficas, participem em clubes de leitura ou de discussão. Por via das dúvidas, decorem um livro. Mas, acima de tudo, pensem sobre o que leram e não permitam que o mesmo aconteça na realidade. 1984 pode ter passado, mas “1984” está a chegar and big brother is watching you.

16 de junho de 2013

Brasil e Galiza entre vencedores de Annecy

Este fim de semana Luiz Bolognesi sagrou-se vencedor do prémio de Melhor Filme no enorme festival de Annecy com "Uma História de Amor e Fúria". O filme de animação acompanha o amor eterno de um herói imortal. Ao longo dos 600 anos do seu amor, atravessa quatro fases da história do Brasil - a colonização portuguesa, a escravidão, o Regime Militar, e o ano de 2096, quando a falta de água despoleta uma guerra - lutando sempre pelo lado mais fraco, em busca da mulher que ama.

O Prémio do Público nas longas metragens foi para a produção galega "O Apóstolo" que já tinha vencido um prémio no Fantasporto e dois na Monstra. Nesta história, um fugitivo em busca de um tesouro depara-se com uma aldeia amaldiçoada em busca de alguém para sacrificar às almas penadas que deambulam à noite.

Longa-Metragem
Melhor Filme: "Uma História de Amor e Fúria", de Luiz Bolognesi (Brasil)
Menção Especial: "Ma Maman est en Amérique, Elle a Rencontré Buffalo Bill", de Marc Boréal, Thibaut Chatel (França, Luxemburgo)
Prémio do Público: "O Apóstolo", de Fernando Cortizo (Espanha)

Curta-Metragem
Melhor Filme: "Subconscious Password", de Chris Landreth (Canadá)
Prémio Especial do Júri: "Obida", de Anna Budanova (Rússia)
Menção Especial: "Kolmnurga Afäär", de Andres Tenusaar (Estónia)
Prémio Jean-Luc Xiberras para Melhor Primeira Obra: "Norman", de Robbe Vervaeke (Bélgica)
Menção Primeira Obra: "Trespass", de Paul Wenninger (Áustria)
Prémio Sacem para Melhor Música Original: "Lonely Bones", de Rosto (Países Baixos)
Prémio do Público: "Lettres de Femmes", de Augusto Zanovello (França)

Lista completa

Uma nota especial para o prémio ganho por "Dumb Ways to Die" que partilhamos aqui em Novembro.

Para a semana as curtas voltam a Valadares

O festival de Curtas de Valadares está de volta. Este ano não será competitivo nem no CineTeatro, mas uma mostra na Escola Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves.

O programa esperado é o seguinte:

22 de Junho

1a parte (início às 21h30)
Lady In The Forest
Aproveita A Vida
Vermelho Como O Teu Nariz
Aqui Jaz A Minha Casa
Estado De Sítio
Faz Mais Do Que Existir
O Prado
A Linha

2a parte
Fim Do Namoro
Backwards
2 Curtas-metragens da edição de 2012
2 Curtas-metragens da edição de 2011
2 Curtas-metragens da edição de 2010

15 de junho de 2013

Primeiro teaser de Lady Naomi, ou será Di?

Depois de ter feito o impossível, Naomi Watts volta a ser favorita para os Oscares. Que tal é o filme? Não se sabe porque ainda não saiu, apenas um teaser. Mas a semelhança foi tão bem trabalhada que é o mesmo de ter a própria princesa a concorrer contra comuns mortais. A não ser que apareça alguém mais de outro mundo, não dará hipóteses.

14 de junho de 2013

Avanca 2013: Trailer in motion agora com videoclips

Ligando a música ao cinema, a 17ª edição do Festival de Cinema AVANCA 2013, terá pela primeira vez uma competição onde se exibem videoclipes.
Integrando a secção “Trailer in Motion”, iniciada em 2010, os videoclipes juntam-se à já habitual competição de trailers de filmes.

Procurando estabelecer um janela panorâmica sobre o audiovisual contemporâneo e querendo abrir debates sobre o futuro do cinema e dos audiovisuais, esta inclusão dos videoclipes permitirá o seu visionamento ao ar livre em ecrã gigante durante os últimos dias do festival que este ano terá a competição a decorrer entre 24 e 28 de Julho próximo.
Sendo uma competição internacional, a candidatura de anúncios de filmes (trailers) e videoclipes está aberta até 15 de Julho.
Stéphane Freiss, um nome maior do cinema francês, onde tem protagonizado alguns dos grandes sucessos do cinema europeu, viu o seu filme de estreia enquanto realizador “It is Miracul’house”, receber no ano passado o “Prémio Trailer in Motion 2012” para o seu filme anúncio.

Os trailers, com que se anunciam os filmes no cinema, na televisão e na internet, são cada vez mais um produto cinematográfico autónomo que envolve processos de comunicação entre as linguagens cinematográfica e publicitária. Sobretudo com a internet, praticamente todos os filmes têm hoje um ou vários “traileres” e “teasers”, que procuram anunciar e promover o filme entretanto terminado ou até só o seu projecto de produção.

Nos últimos anos, a competição “Trailer in Motion” tem reunido conjuntos de cerca de meia centena de “trailers” seleccionados a concurso, procedentes de produtores cinematográficos de cerca de duas dezenas de países.
Sob o lema “A velocidade do cinema no curto tempo de um trailer” esta forma de produção audiovisual, a que se junta agora o espaço da música, irá estar também presente nos workshops que decorrerão durante o festival, de forma particularmente relevante.
O regulamento e ficha de inscrição para a participação neste concurso estão disponíveis em www.trailerinmotion.blogspot.com ou no site do festival em www.avanca.com

O Festival AVANCA 2013 é uma organização do Cine-Clube de Avanca e Câmara Municipal de Estarreja com o apoio do ICA / Secretaria de Estado da Cultura, Instituto Português do Desporto e Juventude, Região de Aveiro, Junta de Freguesia, Agrupamento de Escolas e Paróquia de Avanca, para além de várias entidades locais.

13 de junho de 2013

Num piscar de olhos passou uma década

O Antestreia é dos poucos blogs do boom de 2003 que perdura. Ao longo dos anos esteve sempre na vanguarda tanto nos conteúdos, como nas ferramentas. Entretanto foram surgindo muitos concorrentes com mais e melhores conteúdos, as ferramentas fáceis foram ficando ao alcance de pessoas sem os conhecimentos técnicos, e as avançadas davam demasiado trabalho a manter. Ao mesmo tempo que os prémios recebidos mostram que ainda tem uma voz, falta-lhe vitalidade para competir com os blogs jovens e a mim para competir com os bloggers mais jovens que “parecem não ter vida e passam o dia a postar coisas” (onde já ouvi isso?).

Dez anos de blog é bastante tempo. Talvez demasiado. O tempo que ele ocupa foi consumido pelos trabalhos e pela vida pessoal. Adoro o formato, mas a única forma de o conseguir manter é se tiver atualizações automáticas. Por isso....

Preparem-se para o site Antestreia!
Depois de definir o padrão para um blog, é chegada o momento de ir competir contra os sites. Não apenas à escala nacional, mas mesmo mundial. Começando com a terceira maior base de dados de títulos do país e um crescimento médio de dez títulos por dia. Nos próximos meses estará disponível um site-piloto para que sugiram secções, funcionalidades, serviços. Podem contar com:

-um site em constante evolução, onde a voz dos leitores será sempre tida em conta e a palavra “impossível” não é conhecida. Ousem propor aquilo que os outros não oferecem e será feito.

-informação de todos e para todos, dando visibilidade aos blogs, e web services para que possam utilizar toda a nossa base de dados (sem custos ou restrições) nas vossas aplicações académicas ou profissionais

-Um apoio cada vez maior ao que é nacional, continuando com os serviços de ofilme.pt, acurta.pt, o livro.pt, (asérie.pt se aluém precisar) e informação útil sobre festivais para os nossos cineastas.

SIntetizando numa frase/meta: O Antestreia vai definir o rumo dos portais especializados. Devem achar que enlouqueci para dizer isto, mas ao fim de quinze anos a fazer sites, mais de dez a pensar em fazer um site de cinema, e quase dois anos a pensar e repensar este site específico, tem de ser o tudo ou nada. Arrisco a minha reputação de programador nisso.
Quem quiser ajudar na parte cinéfila ou de trabalho escravo, é bem-vindo.

E o blog?
Não fiquem tristes. O Antestreia que conhecem não acaba. Por enquanto as actualizações vão ser menos frequentes, o trabalho de bastidores assim o exige, mas depois vai ser quase tudo automático. As notícias e comunicados aparecerão na mesma. Aqueles posts de posters e trailers, ficam mais fáceis de fazer. As galerias nem se fala. As críticas terão uma ficha mais completa. Os ciclos ganharão novo sentido. Melhor do que isso: os menus e as listas laterais vão ser actualizados automaticamente.
Demorará um bocado a configurar - e especialmente a afinar, peço já desculpa - mas será um blog para durar mais uma década e por isso essas horas de trabalho vão-me poupar vários “dois minutos” centenas ou milhares de vezes.
Já os artigos de opinião, esses vão continuar a ser postados à mão só para matar saudades dos velhos tempos em que era preciso saber HTML para fazer um artigo com bom aspecto.

O futuro começa hoje. Obrigado a todos os que têm vindo a acompanhar este espaço. Farei os possíveis para que não se cansem de esperar.

12 de junho de 2013

Múltiplos prémios para o Cine-Clube de Avanca


5 prémios entre festivais do Brasil e Portugal


O “4º Curtamazônia - Festival de Cinema” que decorreu na cidade Porto Velho no Brasil acaba de premiar 2 filmes portugueses produzidos pelo Cine-Clube de Avanca e Filmógrafo.
A Nau Catrineta” de Artur Correia, recebeu o prémio “Melhor Filme Estrangeiro de Curta-metragem de Animação” e “Nós na Rua” de Luís Margalhau, “Melhor Filme Estrangeiro de Média-metragem”.

O Festival “Curtamazônia” aconteceu na capital do estado de Rondônia no Norte do Brasil e entregou os prémios neste fim de semana, em cerimónia que decorreu na Praça Aluizio Ferreira. A cidade Porto Velho, que anteriormente pertenceu ao Estado da Amazónia, é hoje a cidade que regista o maior crescimento económico do Brasil.

O filme “A Nau Catrineta”, que esteve recentemente na selecção oficial do 53ª Festival de Zlin na República Checa (considerado o maior evento mundial do cinema para os mais novos), teve a sua estreia no festival AVANCA 2012.
Realizado por Artur Correia (o decano do cinema de animação português), o filme "A Nau Catrineta", é uma adaptação de uma obra maior da chamada “literatura de cordel”.
"A Nau Catrineta" inscreve-se nas tragédias marítimas da história Portuguesa durante os descobrimentos e é demostrativo das profundas crenças cristãs dos nossos marinheiros. Animada por Vitor Lopes, participada por Manuel Matos Barbosa, produzida por António C. Valente, músicada por Joaquim Pavão e narrada por Fernando Mendonça, esta curta-metragem foi apoiada financeiramente pela SEC/ICA e pela RTP.

Nós na Rua” de Luís Margalhau é um documentário que acompanha quatro músicos e um bailarino de samba tradicional que diariamente ocupam a baixa pombalina para fazer dela o seu palco. Um filme sobre artistas de rua, procurando saber quem são, porque o fazem e o que fazem. Com eles, o filme regista aplausos, críticas e a reprovação da autoridade. No filme parece que a arte faz parte da vida, mas entre a sociedade e a cultura, o conflito é inevitável.
Luís Margalhau teve o apoio na imagem de João de Goes e Paulo Gomes, o som é de Cláudio Francisco e este é o segundo prémio atribuido a este filme, que teve a sua estreia no último festival AVANCA 2012.

Entretanto, dois outros filmes produzidos pelo Cine-Clube de Avanca e Filmógrafo foram distinguidos recentemente na 1ª edição do “Festival Filhos da Curta”, que decorreu em Sandim.
Neste evento, o vencedor foi o filme de animação “O relógio de Tomás” de Cláudio Sá, que foi distinguido com o Prémio do Júri e Prémio do Público.
O filme “O Conto do Vento” de Cláudio Jordão e Nelson Martins recebeu também uma Menção Honrosa.

Todos estes filmes tiveram a sua estreia no Festival de Cinema AVANCA, cuja edição deste ano irá acontecer entre 24 e 28 de Julho próximo.

11 de junho de 2013

10 de junho de 2013

7 de junho de 2013

28 anos depois


É hoje o aniversário da estreia de “The Goonies”. Curioso que, vinte e oito anos depois, está provado que esse filme mudou a minha vida. O que faço hoje em dia, é o resultado de o ter visto com quatro anos.
Vejamos, ontem entrevistava Mick Garris, que fez o making of desse filme. Hoje entrevistava Joe Dante. Isso entre dezenas de entrevistas que foram sendo feitas todos os dias num festival que, numa questão de minutos, aprendi a chamar casa.
Dentro de dois anos serão os trinta anos. Espero passar esse aniversário novamente aqui em Madrid, a fazer entrevistas a convidados deste nível, a ver em grande ecrã os filmes que ajudei a serem feitos (tenho dois nesta edição), e claro, rever o filme que me trouxe aqui nessa data com tanto significado.

6 de junho de 2013

5 de junho de 2013

Séries que via

A propósito de uma música que tinha de cabeça e recordava de uma série, andei pelo youtube. A busca foi infrutífera, porque comecei a ouvir temas que me eram muito queridos.

Acabei por fazer uma compilação não ordenada dos temas das cinco séries que mais me marcaram. Excluí animações.

Mission Impossible


MacGyver


Family Ties


Cheers


Life Goes On


Quais as vossas? Partilham alguma?

4 de junho de 2013

Student Academy Awards 2013 este sábado


Apesar da visibilidade internacional quase nula, os Oscares para Estudantes são cada vez mais uma oportunidade de descobrir novos talentos. Tem havido um esforço para os tornar mais mediáticos (vejam-se os convidados para a entrega),mas ainda falta muito.

A cerimónia terá lugar este sábado.

Aproveitem para ler a entrevista que fizemos há dois anos a um dos vencedores recentes.

3 de junho de 2013

2 de junho de 2013

CCOP: em busca dos próximos membros

À semelhança do que foi feito no ano passado, o CCOP abriu um período de candidaturas para que novos bloggers possam submeter as suas aplicações ao grupo.
A selecção é apertada, mas fazer parte desta elite é uma forma de (re)ver grandes filmes, aumentar a visibilidade do próprio blog, e de discutir cinema.

Leiam as regras, e boa sorte.

1 de junho de 2013

Esta semana: CineEco em Lisboa

O Cine’eco – Festival de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, desce novamente da encosta da cidade de Seia, directamente para a capital, para comemorar a Semana do Ambiente em Lisboa. Assim, de 2 a 7 de Junho próximos, vai realizar-se a 7ª Extensão de Lisboa do Cine’eco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que tem como novidade este ano, uma sessão de cinema ao ar livre no Alto da Ajuda (na sexta dia 7 de junho às 21h30) e uma Maratona do Documentário Ambiental, no Cinema São Jorge no Dia Mundial do Ambiente, na quarta, dia 5 de junho, a partir das 11h da manhã. E tudo com entradas gratuitas!

A 2 de Junho (Domingo), a Extensão de Lisboa do Cine’eco, tem o seu lançamento a partir das 17h30, no Fórum FNAC do Chiado, num encontro, que contará com a presença dos organizadores do Festival, promotores, parceiros e realizadores. Será igualmente uma tarde preenchida com surpresas, para os mais novos. O Fórum FNAC do Chiado, apresentará ainda entre os dias 2 e 7 de Junho, das 13h30 às 15h00, uma série de retrospectivas com os filmes que fizeram parte da edição de 2013 e edições anteriores da Extensão do Cine Eco em Lisboa.

No Dia Mundial do Ambiente, a 5 de Junho, numa colaboração da EGEAC/Cinema São Jorge vai decorrer, das 11h às 23h na Sala 3, uma Maratona do Filme Ambiental, (conforme programa em anexo), onde sera apresentada praticamente toda a Selecção Oficial do 18º Cine’eco, com destaque para os principais filmes premiados: ‘O SILÊNCIO DA NEVE - A INTOXICAÇÃO INVISÍVEL DO ÁRTICO’, Holanda, 2011 (Grande Prémio) e ‘ECOTOPIA’, Turquia, 2011 (Prémio Júri Jovem).

O Parque Florestal de Monsanto, oferece ainda a 6 de Junho, um programa diversificado de filmes do Cine’eco, destinado a um público de diferentes faixas etárias: entre as 10h30 e as 12h30, o Auditório do Centro de Interpretação de Monsanto, apresenta curtas-metragens de animação em língua portuguesa, sobre a temática ambiental, dirigido a crianças e ao público-escolar. A partir das 14h30 até por volta das 20h30, apresenta curtas-metragens da Competição Internacional e Lusófona, dois documentários e uma curta-metragem da secção Panorama Regional, destinadas ao público em geral.
A semana do Cine’eco em Lisboa, vai encerrar, a 7 de Junho às 21h30, com um desafio à descoberta de mais alguns dos filmes que compuseram a Selecção Oficial do 18º Festival de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, numa projeção ao Ar Livre, que irá decorrer no Parque Florestal de Monsanto, Alto da Ajuda. A entrada em todas as sessões é gratuita, limitada apenas à lotação dos espaços e salas e todos os filmes são legendados em português.