...Disney e Marvel serão parte de um só império após a compra (por 4,2 mil milhões de dólares) da enorme pela monstruosa. Entrarão Morcego Verde, Super-Pato, Super-Pateta e Darkwing Duck na Academia para os Super-Dotados? Acabarão os conflitos entre Donald Duck e Howard the Duck? Afinal qual dos Beast é o amor da Beauty?
Conceito T Campbell, desenho John Waltrip
Estou a salivar de imaginar a que ponto poderá chegar o remake de Roger Rabbit com tantas personagens disponíveis... Para aparecerem num flash conjunto como no filme original não vale a pena, para dar um minuto a cada é precisa uma série de vinte episódios. Vou tirar o resto do ano para pensar nisso.
Nem bons, nem maus, apenas dez filmes da década que ainda não apareceram em nenhum top. Aqui fica uma lista diferente, feita por David Wain, realizador/co-argumentista de "Wet Hot American Summer" e "The Ten".
O Hollywood Reporter reuniu os nomeados dos principais prémios, e favoritos ao Oscar, para uma conversa informal. Juntar James Cameron e Kate Bigalow na mesma mesa sem advogados presentes deve ser difícil, mas juntar ainda Jason Reitman, Quentin Tarantino, Peter Jackson (um halfling comparado com o que era antes) e Lee Daniels ("Precious")... é obra!
O leque de perguntas feitas é muito alargado, mas nada específico dos filmes. É uma oportunidade de aprender um pouco da técnica dos melhores do ano.
Filme de terror invertido, ou como um mal entendido pode causar muitas dores de cabeça. Dois campónios assustam por brincadeira um grupo de miúdos. Mais tarde salvam uma das jovens de morrer afogada. Os outros, pensando que ela foi raptada por dois psicopatas selvagens vão embarcar numa missão de salvamento onde não se faz prisioneiros.
Uma visão documental sobre o turismo espacial, o mercado negro gerado em torno dos destroços, o treino a que se sujeitam milionários em busca do sonho. Estamos na era espacial e um dia tudo isto fará parte do dia a dia. Até lá, resta-nos o sonho. A galeria está abaixo, como é costume à distância de um clique.
O sub-titulo de "Prince of Persia: Sands of Time" era um pouco vago. Agora ficamos a saber que a missão do príncipe e da princesa é impedir que uma adaga caia nas mãos das forças do mal. Essa adaga é capaz de libertar as areias do tempo que por sua vez controlam o tempo. Não, não é uma areia que faz chover. É uma areia capaz de recuar no tempo e mudar o presente no passado.
Em tempos dizia-se que Nolan tinha de acabar este projecto depressa para voltar à saga Batman. Neste momento pouco me interessa ver heróis em collants, estou bem mais curioso para ver "Inception".
Em muitos países estabilidade significa paz. Nos afastados da realidade da guerra são mais exigentes e juntam-lhe a necessidade de ter emprego, família e uma conta bancária recheada. Pequenas e grandes coisas que podemos controlar e nos fazem sentir bem ao longo da vida.
Neil e Abby têm uma vida quase perfeita. A ele tudo no trabalho corre bem: lida com os melhores clientes, é adorado pelo patrão e está na eminência de se tornar sócio. Ela tem andado por casa com a adorável filha, mas tenciona voltar brevemente à fotografia. Quando se preparavam para sair e celebrar a dois o aniversário de Abby são raptados por um estranho. A filha refém é razão suficiente para se sujeitarem a tudo o que ele lhes pede. Este sociopata pode ser louco, mas tem tudo planeado para lhes destruir não apenas a vida no presente, mas os alicerces de qualquer futuro. Só que o homem também tem segredos que não quer ver revelados. Conseguirão Neil e Abby cumprir todos os seus desejos? Conseguirão inverter a situação? Conseguirão sobreviver?
A ideia-base do filme é simples e baseia na premissa que será visto com o coração nas mãos. Há duas formas de ver o filme. Com razão ou com emoção. Vendo com emoção o choque e a adrenalina toldam o raciocínio, os eventos sucedem-se e não sobra tempo para pensar. Fica-se na situação das personagens e decerto muitos pais verão identificando-se automaticamente com elas. Quando se trata da segurança das crianças nada mais importa. Vendo com razão e mantendo a serenidade pode-se reflectir em tempo real, enquanto as cenas aceleradas se desenrolam. Pode-se até descobrir o cérebro que arquitectou todo o plano.
"Butterfly on a Wheel", ou "Shattered" como é conhecido em alguns circuitos, tem o mérito de fazer muito com pouco. Desenvolve uma grande trama, um plano muito elaborado, que no final revela ser menos do que parecia. Também é uma oportunidade para rever Pierce Brosnan e Maria Bello que têm andado afastados do cinema por cá estreado. É pena que para isso tenha sido desenterrado um filme com dois anos. Não é memorável, mas proporciona uns bons momentos.
Título Original: "Butterfly on a Wheel" (Canadá, Reino Unido, 2007) Realização: Mike Barker Argumento: William Morrissey Intérpretes: Gerard Butler, Maria Bello, Pierce Brosnan Fotografia: Ashley Rowe Música: Robert Duncan Género: Crime, Drama, Thriller Duração: 95 min. Sítio Oficial:http://www.iconmovies.net/butterfly/
O site de estatísticas ChartsBin fez um levantamento dos downloads de filmes em 2009. Há duas surpresas entre os blockbusters do top 10: "State of Play" e "Rock'n'Rolla".
Quem faz o download partilha. Logo o "Star Trek" pode ter chegado a 20 ou 30 milhões. Se cada um pagasse 12 dólares pelo filme... 250 a 350 milhões que o filme não fez.
E por cá que género de pirataria se faz? O questionário está disponível na lateral.
Estar fora de si ganha um novo significado. Este filme ganhou melhor curta em Cannes, prémio do público em Annecy e melhor Animação no FICA.
Cinema 2009
342 filmes condensados em 7 minutos. O resumo de um ano de produção cinematográfica no tempo de uma curta-metragem.
Ataque de Panico!
O filme de que se fala neste momento. Uma invasão de robots gigantes invade Montevideo. Apenas por este clip o realizador foi convidado para fazer um filme com um orçamento igual ao de "District 9".
Não se preocupem que o Antestreia ainda é o meu lar, apenas fui passar o Natal a outro blog.
A rubrica A DVDTeca Ideal do Split Screen tem sido feita com uma selecção de filmes por diversos convidados da blogosfera cinéfila portuguesa. Ontem calhou ser a minha vez e por estar offline só agora recebi essa prenda natalícia do Tiago.
Uma lista de dez DVDs indispensáveis... Cobri cinco décadas em onze que existem de cinema. Deixei muitas obras obrigatórias de fora, mas o espaço não permitia mais. O texto que escrevi para eles saiu muito bom e não me vou andar a repetir. Leiam aqui se estiverem desejosos de saber as minhas influências, curiosos pelos meus gostos, ou apenas desesperados por ideias para oferecer no Natal a um amigo ou a vocês mesmos.
Brevemente reviews mais aprofundadas de todos eles.
Foi um dos filmes mais publicitados no ano que agora termina. Inspirada numa BD de culto, com um elenco de semi-estrelas e realizada por Zack Snyder logo após o tremendo êxito de "300", quase podia dispensar a campanha de marketing. É que uma legião de fãs aguardava há vinte anos a adaptação da novela gráfica para cinema. Quando finalmente isso aconteceu houve alguma confusão pelos direitos, muitos milhões a mudar de mãos, mas o filme conseguiu sair para as salas. A maior prova disso foi metade da facturação das bilheteiras ter sido feita na primeira semana, depois acabaram-se os espectadores.
Estamos nos anos 80. Neste universo relativo os super-heróis existem. Alguns lutam apenas com o seu patriotismo , outros têm poderes divinos. Recorrendo a esses super-heróis os EUA venceram no Vietnam e Nixon foi eleito para um quinto mandato consecutivo. Quando deixaram de precisar deles ilegalizaram o uso de máscaras, apenas dois mantiveram o direito de serem super-heróis ao serviço do governo. Quando um deles aparece morto é lançado o alerta entre eles. Suicídio ou Assassinato? Caso isolado ou perseguição a todos? O perigo será para os heróis, para o país ou para o mundo? E como em qualquer filme que se preze, além do problema com os vilões também há problemas pessoais - namoros, impérios financeiros, sociopatas, etc - e assuntos pendentes entre todos.
Tinha tudo para ser perfeito. A história, os actores e todos os efeitos que o dinheiro podia comprar. Só que neste caso o todo não vale tanto como a soma das partes. Os efeitos especiais dos mais variados géneros trazem todo o esplendor para o ecrã. Cenários bélicos, urbanos, marcianos, construções do dia a dia ou palácios vindos de uma mente muito fantasiosa, tudo é criado sem problemas e parece parte integrante do cenário. Os actores foram muito bem escolhidos. Jackie Earle Haley está perfeito, Malin Akerman deixa-nos sem fala e Billy Crudup está irreconhecível no seu difícil papel. Pelo outro lado Patrick Wilson tem um desempenho irregular, os momentos bons são melhores do que os maus, mas já nos acostumou a melhor do que isto. O filme cria uma sociedade imperfeita, doente, onde apenas um ex-homem impede a Terceira Guerra Mundial de acontecer. É um magnífico retrato dos anos 80, visualmente e pela banda sonora. Contudo nem tudo isso chega para formar o filme. Ao assistir ficamos mais presos pela história do que pelo filme em si cuja constante energia e impacto visual cansa. Se isso se passa na versão de duas horas e meia, então na de três horas e meia...
O tempo fará bem ao filme que teve desde logo o estatuto de clássico. Voltarei a ver quando tiver disposição, mas como não foi até agora seguramente só será daqui a uns anos.
Título Original: "Watchmen" (EUA, 2009) Realização: Zack Snyder Argumento: David Hayter e Alex Tse (inpsirados na novela gráfica de Dave Gibbons ) Intérpretes: Billy Crudup, Malin Akerman, Jackie Earle Haley, Jeffrey Dean Morgan, Patrick Wislon, Carla Gugino, Matthew Goode Fotografia: Larry Fong Música: Tyler Bates Género: Acção,Ficção-Científica Duração: 162 min. Sítio Oficial:http://watchmenmovie.warnerbros.com/
Zooey Deschanel esteve ligada ao cinema dese tenra idade, mas apenas aos 17 se estreou na TV. O pai foi cinco vezes nomeado para Oscar como fotógrafo (por "The Patriot" e "The Passion of Christ" entre outros), a mãe é actriz (muitos dos filmes do marido, a série "Twin Peaks") e a irmã mais velha também começou a actuar aos 18 (actualmente é a protagonista da série "Bones"). O começo da carreira de Zooey foi num episódio da série "Veronica's Closet", seguido de quatro anos com pequenos papéis em filmes, incluindo o de irmã mais velha do protagonista em "Almost Famous". Num filme em que todas as outras actrizes eram conhecidas (Frances McDormand, Anna Paquin) ou saltaram para a fama (Kate Hudson venceu o Golden Globe, foi nomeada para BAFTA e Oscar), os olhos de Zooey deram nas vistas. Talvez esse filme tenha despertado o bichinho da música, dois anos depois, num dos filmes mais fracos em que já trabalhou, "The New Guy", podemos ouvi-la cantar.
Até que foi a sua voz a brilhar. Em "Elf" venceu o casting por saber cantar, o que ficou provado ao longo do filme. Aqui estão as músicas natalícias que todos querem ouvir.
A carreira de actriz arrancou, entrando em êxitos como "The Hitchhikers Guide to the Galaxy", "Winter Passing", onde interpretou o tema principal, e "Bridge to Terabithia".
Musicalmente tocou com The Citizen's Band, com os Coconut Records (de Jason Schwartzman) e especialmente com M. Ward, actor que conheceu no filme "The Go-Getter". Juntos são o duo "She and Him".
Em 2008 começou a ser muito frequente vê-la cantar e actuar em simultâneo. Um exemplo foi "Yes Man".
E o segundo foi o filme maravilhoso totalmente ignorado em Portugal e enviado directamente para DVD "(500) Days of Summer" onde tem o papel principal. A música aqui teve um papel importante para os protagonistas como revelam na entrevista abaixo e detalharei no próximo post.
Mariah Carey começou a cantar aos 3 anos. Deu os primeiros espectáculos aos quatro e aos cinco já corrigia a mãe (cantora de ópera) quando esta falhava uma nota. Após a infância difícil teve uma complicada adolescência, mas chegou a cantar com Branda K. Starr. Esta gostava da voz da pequena e conseguiu que uma gravação dela chegasse à Columbia Records. Aos 18 anos já tinha contrato. O seu primeiro álbum saiu em 1990. Entre as várias nomeações dos êxitos destaca-se "Vision of Love" com três nomeações para Grammies. Pelo mundo fora o álbum conquistou dezenas de discos de platina e teve cinco singles.
Em 1993 lançou o álbum Dreambox onde tinha músicas como "Dreamlover", "Hero" e "Without You". Aqui começou a pulverizar os recordes de vendas e de números um.
No ano seguinte lançou um álbum de músicas de Natal que incluía um clássico tocado e cantado por todos desde então, a razão porque Mariah Carey é a cantactora de eleição para este Natal.
E em 1995 conseguiu 16 semanas consecutivas como número um da Billboard com "One Sweet Day". Outros dois singles do álbum conseguiram 8 e 2 semanas perfazendo meio ano de Mariah Carey no topo.
No final da década começou a fazer cinema. Primeiro um pequeno papel como cantora em "The Bachelor" seguido de "Glitter" onde era a estrela. Interpretava uma jovem cantora que, com a ajuda de um DJ, consegue singrar na música. O problema de "Glitter" foi duplo. É um filme muito mau (IMDB botton 100) e estreou em Setembro de 2001. Tal como as torres a carreira dela desceu de forma imprevisível, rápida e imparável.
Mas como sempre Carey deu a volta por cima. Em 2005 estava de novo a ganhar platinas e "We Belong Together" foi número um por 14 semanas. A Billboard em 19 anos de carreira deu-lhes 18 números um perfazendo um total de 80 semanas.
Tinha planeado colocar outro vídeo, mas ontem tive a infeliz ideia de dizer a duas leitoras qual era e elas torceram o nariz à ideia. Por isso... aqui fica outro. Feliz Natal meninas!
Mais um teaser da última temporada de "Lost" que não usa imagens novas.
O site http://black20.com coloca a pergunta que nos fazemos desde que saiu o filme "Final Fantasy": o cinema do futuro terá actores humanos ou CGIs? Aqui um exército CGIs de "Avatar" e "Star Wars" entre outros enfrentam Schwarzenegger, Bruce Willis e Stallone.
Quem acompanha a bolsa reparou na Black Tuesday de ontem? É que Darth Vader invadiu a bolsa nova-iorquina para dar início à sessão. Um final adequado para um ano tumultuoso.
Ainda não tinha ouvido falar deste filme, mas agora estou curioso.
Num futuro próximo os orgãos artificiais criados pela The Union fazem parte do dia-a-dia dos mais ricos. Mas quando alguém falha nos pagamentos os Repo Men procedem ao levantamento para devolução, sem intervenção médica. Remy (Jude Law) é dos melhores Repo da empresa, até ao dia em que sofre um ataque cardíaco e se vê no papel de cliente. Quando deixa de poder pagar vai ter de viver na clandestinidade onde se tornará o paladino dos indefesos contra o seu antigo colega (Forest Whitaker). O elenco conta ainda com Alice Braga, Carice van Houten e Liev Schreiber.
Tem semelhanças com muitos filmes, de momento o que me ocorre é "Fahrenheit 451".
Em "Furry Vengeance" vendedor imobiliário (Brendan Fraser) tem de destruir a floresta para construir um shopping "amigo do ambiente", e os animais vão-se vingar. Ao que desceu o rei da selva...
Não se preocupem que o Antestreia não fecha para férias. Os posts de Natal aproximam-se à velocidade máxima que as renas permitem.
Este post é apenas para agradecer ao anfitrião do Antestreia. A Google pode ser um império multi-milionário com um crescimento demasiado rápido, mas por vezes dá-nos pequenas riquezas. Este ano no Natal em vez de lançar uma nova tecnologia decidiu dar dinheiro. Pode ser pouco para eles, mas em tempo de crise os destinatários agradecem.
Quanto a surpresas Google para os utilizadores, o botão "I'm feeling lucky" mostra a contagem decrescente para a mudança de ano. Será 2010 o início de uma nova era?
Todos estes filmes já foram apresentados pelo blog ao longo dos últimos meses. Aqui ficam os posters com que se apresentam ao mundo, ou novas versões dos anteriores.
Walter é um professor universitário duro de ouvido e acostumado a percorrer o país. Tanto que tem uma casa em Nova Iorque para as vezes que lá vai. Numa das idas a essa casa descobre um casal a morar lá. Tarek e Zainab foram enganados e estavam a pagar renda por aquela casa. Walter sente pena deles e deixa-os ficar mais alguns dias até que encontrem novo tecto. Com o passar dos dias a relação entre os três vai melhorando e acaba com Tarek a dar aulas de djambé ao quase jubilado professor. O piano pode não ser com ele, mas há algo de diferente nos ritmos africanos que o fazem sentir-se bem. Até que um dia Tarek é apanhado pelos Serviços de Imigração e arrisca ser deportado. Enquanto Zainab vai morar com família que tem na cidade, a mãe chega para o visitar. Walter vai descobrir uma afinidade enorme com a senhora que o motiva ainda mais a tomar o problema de Tarek como seu.
Apesar de ser uma obra alegre, de forte cariz social, tem o inconveniente de se apoiar quase em exclusivo no desempenho de Jenkins. Não é que ele não aguente - aguenta e bem - mas para quem oviu este é apenas um papel principal com a mesma personagem que tantas outras vezes fez como actor secundário. Existem contudo duas diferenças. A primeira é a música, a segunda a retrato de uma América discriminatória. A música em "The Visitor" é o símbolo da cultura. Aquilo que no início os separa, que no meio os une, que no fim mantém as recordações vivas. Enquanto a música clássica europeia nunca chega a prender de tão mal tocada, qualquer espectador fica preso pelo contagiante ritmo africano. Seja no sossego do lar ou nas enormes demonstrações colectivas no jardim, África conquista-nos. A América é o eterno problema. O suposto expoente máximo da cultura ocidental é aqui apresentado como um cancro que em vez de criar algo bom destrói do que o mundo tem de melhor. Claro que tem a luta quixotesca de um indivíduo contra o sistema, mas a raiva do filme podia estar melhor doseada.
"The Visitor" apesar de ter muita tristeza contida, não deixa de ser um filme alegre a que se assiste com gosto, sem notar o passar o tempo. A mensagem política contra o sistema é clara e passa bem. Como já tive oportunidade de referir noutros posts, dentro do género preferi "Wonderful World" que vi meses depois deste. E para um filme posterior não parecer pior...
Título Original: "The Visitor" (EUA, 2007) Realização: Thomas McCarthy Argumento: Thomas McCarthy Intérpretes: Richard Jenkins, Haaz Sleiman, Danai Jekesai Gurira, Hiam Abbass Fotografia: Oliver Bokelberg Música: Jan A.P. Kaczmarek Género: Crime,Drama,Romance Duração: 104 min. Sítio Oficial:http://www.thevisitorfilm.com/
Casais apaixonados é favor correrem a reservar bilhetes para o dia dos namorados porque se há um filme para vocês nesse dia é o que tem o sugestivo título de "Valentine's Day". O realizador de "Pretty Woman" e "The Princess Diaries" juntou às actrizes desses seus dois filmes um lote incomparável de actores. Dez casais cujas histórias se centram no mesmo dia de São Valentim. Será um novo "Love Actually" ou a desilusão do ano? A lista de actores é portanto a seguinte: Jessica Alba, Jessica Biel, Bradley Cooper, Erin Dane, Patrick Dempsey, Hector Elizondo, Jamie Foxx, Jennifer Garner, Topher Grace, Anne Hathaway, Taylor Lautner, Ashton Kutcher, Queen Latifah, Shirley MacLaine, Emma e Julia Roberts e finalmente Taylor Swift. Com uma lista deste tamanho é perfeitamente aceitável que metade nem tenha tido a honra de aparecer no trailer. Imdb
Tom Berenger está lentamente a voltar ao cinema. Enquanto não o vemos em "Inception" tem aqui o protagonismo como advogado criminal. Steven Luisi foi um dos melhores na sua área, mas a droga e uma tragédia familiar afastaram-no da profissão. Agora que regressou tem em mãos um caso complicado de homicídio para resolver. Vai-se aliar a um ex-atleta tornado membro de gangue e enfrentar os demónios do passado, incluindo o seu antigo dealer.
Greta tem dezassete anos e não tenciona viver mais do que isso. Convencida que a vida será uma desilusão constante com tendência a piorar, quer-se suicidar enquanto está na mó de cima. mandada passar uns tempos com os avós, vai descobrir que a vida e o amor só são uma desilusão para quem não os quer, se encontrar alguém com quem ser feliz todos os minutos serão valiosos. Hillary Duff protagoniza e Ellen Burstyn é a avó.
Três polícias com percursos distintos acabam por se cruzar num local e momento. Cada um pretende algo diferente, mas todos passarão pelo mesmo. Violência e morte são uma constante em Brooklyn e ninguém sai ileso. Richard Gere, Don Cheadle, Ethan Hawke, Wesley Snipes, Ellen Barkin e Vincent D'Onofrio em mais um filme de Antoine Fuqua sobre polícias corruptos. Trailer legendado.
Começou aos treze anos uma carreira na publicidade e aos 16 já fazia televisão e cinema. Em 1999 começou a ser vista em papeis secundários ("Girl Interrupted", "Drop Dead Gorgeous") para no ano seguinte se estrear como protagonista em "Cherry Falls". A fama veio em 2002 com "8 Mile" e desde então não saiu da ribalta. Deixa-nos com apenas 32 anos, vítima de um ataque cardíaco. Tem três filmes por estrear (seis em Portugal) incluindo "The Expendables".
Quando o blog começou o email era obrigatório. Entretanto pelo simples facto de ser blogger a Google ofereceu-me uma das primeiras contas GMail. Os anos passaram e o GMail generalizou-se. Contudo o Antestreia mantinha o seu antiquado endereço hotmail. Como vim a saber que o GMail já importava hotmail, no dia em que curiosamente o blog fez 6 anos, 6 meses, 6 dias criei uma conta Antestreia.Blog no Gmail.
Após algumas horas a catalogar milhares de mensagens e a criar filtros posso dizer que este endereço está totalmente funcional e irá substituir o antigo brevemente. Por enquanto podem mandar para qualquer um, mas as respostas irão sair do novo.
O Antestreia está em mudanças. Passei o dia de ontem em experiências variadas em busca do que seria melhor para aumentar a visibilidade do blog. As conclusões apontam sempre para o mesmo:
Escrever mais e sobre mais temas (dentro do cinema) Página com HTML mais leve Gadgets mais completos, mas simultaneamente mais simples Ataque maciço nas redes sociais
Só que tudo isto dá trabalho e as primeiras experiências não foram felizes. O quarto ponto é o de implementação mais simples e rápida, pelo que foi hoje aberta a página de fãs Facebook do Antestreia como me tinha sugerido o Tiago Ramos em Setembro. Já tínhamos um grupo, mas as páginas de fãs têm mais funcionalidades e as pessoas preferem-nas. Se antes tínhamos 77 membros no grupo, será demasiado pedir 100 fãs até ao final do ano?
Enquanto escrevia este post juntaram-se aos fãs 8 pessoas incluindo o mesmo Tiago, membros do grupo Antestreia e desconhecidos. Nada mau para um dia inútil da semana.
Trinta anos depois do filme original, chega nova versão de "The Taking of Pelham 123". Sendo um remake fica-se logo de pé atrás. A razão de existência deste filme é quase nula, a necessidade pode ter sido um pouco actualizada pelo 9/11, mas não muito. No entanto aqui estava o filme feito, com um bom realizador e actores que podiam ter escolhido projectos mais interessantes.
Garber subiu a pulso na hierarquia do metro nova-iorquino. Chegou a ser um dos manda-chuvas da rede, mas devido a uma suspeita foi temporariamente transferido de volta ao cargo de controlador de tráfego. Quis o destino que estivesse ao serviço na hora e linha em que é feito um ataque terrorista ao metro. Terá de usar toda a sua experiência, psicologia e paciência para lidar com os sequestradores, com a polícia e com a Câmara, num jogo em que se decide muito mais do que as vidas e os milhões discutidos pelo telefone. Do outro lado da linha estão um ex-maquinista, dois indivíduos de poucas palavras com gatilho rápido e Ryder. O líder do grupo é um homem misterioso, a quem Garber arranca a custo pequenas palavras sobre o passado. É mais do que um vulgar terrorista. Tem tudo controlado, lida bem com os atrasos, não tem nada a perder e parece ter muito a ganhar. Só que do outro lado também Garber controla mais do que parece.
São duas fortes interpretações de dois grandes interpretes. Travolta como um explosivo psicopata criado pela cidade e que a quer destruir onde mais dói. Washington como o cidadão acusado pela cidade que tem em mãos o poder de salvar uma parte dela. Portanto, dois homens muito semelhantes, apenas em etapas diferentes: um é o anti-herói relutante, o outro o vilão intransigente. O confronto entre os dois pelo telefone é a melhor parte do filme. Apesar de ser um diálogo entre estranhos a tensão leva-os a dizer muito. Ficamos a conhecer as personalidades, o passado e as motivações para o futuro. O conto foi actualizado com portáteis, mas de resto mantém-se fiel ao mundo tradicional e fechado dos comboios, sendo independente da época em que foi feito. Para compensar há alguns detalhes que só estragam. A transmissão em tempo real para a televisão que os terroristas não vêem - apesar de terem estabelecido comunicação com o exterior – e a polícia não corta. Os efeitos de câmara no exterior em nada compatíveis com os utilizados nos espaços claustrofóbicos da maioria do filme. O remendo de dez minutos com que o filme termina, parecendo que foi feito por outro realizador e colado à pressão para encerrar a história. O diálogo entre Garber e o Mayor foi cuidado mas soa a falso, soa a mensagem política encapsulada do Mayor para o eleitor, e do filme para o espectador.
A intensidade dá consistência a um filme feito especialmente para nova-iorquinos. Os habitantes dessa muito específica terra das oportunidades confiam mais nos seus cidadãos acusados do que nos seus políticos ilibados. Para os habitantes das restantes cidades basta ver num fim-de-semana na TV.
Título Original: "The Taking of Pelham 1 2 3" (EUA, Reino Unido, 2009) Realização: Tony Scott Argumento: Brian Helgeland (baseado no livro de John Godey) Intérpretes: Denzel Washington, John Travolta, John Turturro, James Gandolfini Fotografia: Tobias A. Schliessler Música: Harry Gregson-Williams Género: Crime,Thriller Duração: 106 min. Sítio Oficial:http://www.catchthetrain.com/
Já falei do cantactor Jason Segel - foi com ele que abri a categoria - mas não deixa de me surpreender. Esta semana fez um número musical no milésimo episódio do "The Late Late Show with Craig Ferguson". A música foi novamente "Dracula's Lament, com uma excepcional qualidade de som.
Além disso esta semana também conseguiu convencer a Disney a filmar com ele o argumento original que escreveu "The Cheapest Muppet Movie Ever Made". Duvido que seja mais barato do que "Romancing Kermit", mas tenho a certeza que será merecedor de uma ida ao cinema. O que levanta uma questão: irá isso sair em cinema?
O /Film descobriu uma verdadeira pérola da opinião cinematográfica. Imaginem o que é falar 70 minutos sobre um único filme, de forma organizada, recorrendo às cenas para basear a sua opinião. Não comecem a ver se não tiverem tempo para ver até ao fim. É viciante.
Viram até ao fim? É ou não melhor que o filme referido?
Pouco se sabe sobre este filme que trata de um caçador de prémios tem como missão capturar a própria mulher foragida. Tanto pode inclinar-se para a comédia romântica como para filme de acção. No elenco tem Gerard Butler, Jennifer Aniston e Christine Baranski.
Curiosidade: Apesar de o working title ter sido sempre "The Bounty Hunter" no IMDB está listado simplesmente como "The Bounty", talvez por haver um filme indiano com o outro título.
PS: Se o título "Esposa em Fuga" for adoptado exijo percentagem dos lucros, ou pelo menos convite para o ver.
Esta comédia negra acompanha uma mulher maltratada que vê a vida mudada por uma vendedora de cosméticos. A sua nova atitude vai acabar por causar a morte do matrido com um tiro merecido e o resto do filme passa-se na estrada com os filhos no banco de trás e o cadáver na mala. Tem coleccionado alguns prémios como argumento no Slamdance e actriz no Outfest, veremos se chega cá.
Os filmes aqui listados são os com crítica publicada no blog. Se desejar algum título em falta basta escrever-nos e se tivermos visto o filme publicaremos assim que possível.