"Jack and Jill" por Nuno Reis
Ser o título mais falado do ano pode não ser motivo de orgulho, nem quando a fama vem acompanhada do pleno numa cerimónia de prémios. Isso porque essa cerimónia pode ser dos Razzies e o motivo da conversa seja exclusivamente dizer mal. “Jack & Jill” teve a infelicidade de chegar cá muito tarde. Em Novembro toda a América do Norte o insultava, Em Dezembro Europa, Ásia, Oceania, África... todos os continentes tinham o filme em exibição e as palavras amigas não se faziam ouvir em nenhuma das línguas. Quando cá chegou já tinham passado dois meses e aquilo que todo o mundo sabia era impossível esconder: “Jack & Jill” era dos piores filmes do ano. Nenhuma publicidade é má publicidade pelo que a curiosidade deve ter levado muita gente a ver o filme. Como pode ser tão mau? O que pode ser tão mau? Questões que se respondem logo no trailer e se amplificam na versão de hora e meia.
Jack tem uma vida normal, um emprego, uma família. E nas férias tem também uma irmã gémea que o visita e fica sempre demasiado tempo. Apesar da sua extravagância, Jill é querida ou pelo menos suportada pela família, mas Jack fica sempre perturbado. Numa tentativa de fazer as pazes com a irmã, Jack vai-se envolver numa série de peripécias que incluem convencer Al Pacino a fazer um anúncio para um produto que lhe roubou o nome descaradamente.
O que tem isto de mal? Primeiro as comédias de e com Adam Sandler não são para todos os públicos. Ele que por vezes é pouco engraçado, e outra vezes é fácil de odiar, aqui consegue um misto de ambos. Jill tem mais carisma do que Jack, que é mais uma das personagens-tipo de Sandler. Ora se como uma mulher insuportável, grosseira e deselegante tem mais sucesso do que como um homem normal, então sim, temos aqui um problema. O segundo ponto é ter uma regressada Katie Holmes a não fazer nada. Há uma legião pronta a atacar esta actriz e fazer mais um papel insosso não ajuda. Em terceiro há Al Pacino que numa sátira a ele mesmo até faz um bom papel, mas ou estava demente quando aceitou isto ou devia um favor muito grande a Sandler. Deve-se ter divertido e não tem de provar nada a ninguém, mas ganhar um Razzie (ao fim de 4 nomeações) não caiu bem aos fãs. Outros actores habituais destas aventuras cinematográficas de Sandler como David Spade também aparecem e alguns não tão habituais dão um ar da sua graça como Johnny Depp. No entanto o único que ainda poderia ser recordado por bons motivos seria Eugenio Derbez que como Felipe começa por ter graça até cair no exagero como tudo mais neste filme.
Fazendo um balanço de tudo isto é uma valente porcaria que mal cumpre a missão de entreter, mas até ser o pior do ano ainda tinha muito que descer. Pior filme estreado cá este ano? Isso talvez.
Jack tem uma vida normal, um emprego, uma família. E nas férias tem também uma irmã gémea que o visita e fica sempre demasiado tempo. Apesar da sua extravagância, Jill é querida ou pelo menos suportada pela família, mas Jack fica sempre perturbado. Numa tentativa de fazer as pazes com a irmã, Jack vai-se envolver numa série de peripécias que incluem convencer Al Pacino a fazer um anúncio para um produto que lhe roubou o nome descaradamente.
O que tem isto de mal? Primeiro as comédias de e com Adam Sandler não são para todos os públicos. Ele que por vezes é pouco engraçado, e outra vezes é fácil de odiar, aqui consegue um misto de ambos. Jill tem mais carisma do que Jack, que é mais uma das personagens-tipo de Sandler. Ora se como uma mulher insuportável, grosseira e deselegante tem mais sucesso do que como um homem normal, então sim, temos aqui um problema. O segundo ponto é ter uma regressada Katie Holmes a não fazer nada. Há uma legião pronta a atacar esta actriz e fazer mais um papel insosso não ajuda. Em terceiro há Al Pacino que numa sátira a ele mesmo até faz um bom papel, mas ou estava demente quando aceitou isto ou devia um favor muito grande a Sandler. Deve-se ter divertido e não tem de provar nada a ninguém, mas ganhar um Razzie (ao fim de 4 nomeações) não caiu bem aos fãs. Outros actores habituais destas aventuras cinematográficas de Sandler como David Spade também aparecem e alguns não tão habituais dão um ar da sua graça como Johnny Depp. No entanto o único que ainda poderia ser recordado por bons motivos seria Eugenio Derbez que como Felipe começa por ter graça até cair no exagero como tudo mais neste filme.
Fazendo um balanço de tudo isto é uma valente porcaria que mal cumpre a missão de entreter, mas até ser o pior do ano ainda tinha muito que descer. Pior filme estreado cá este ano? Isso talvez.
Título Original: "Jack and Jill" (EUA, 2011) Realização: Dennis Dugan Argumento: Adam Sandler, Steve Koren, Ben Zook Intérpretes: Adam Sandler, Adam Sandler, Al Pacino, Katie Holmes, Eugenio Derbez Música: Rupert Gregson-Williams Fotografia: Dean Cundey Género: Comédia Duração: 91 min. |