Alguma vez ficaram em choque por alguém com quem vivem dizer que tinha comprado um animal? Agora multipliquem essa sensação por cem e imaginem o que sentiriam se esse alguém vos dissesse que se iam mudar para um jardim zoológico. Vamos tornar isto mais aceitável. Imaginem que esse animal foi comprado por alguém que não vive com vocês. Assim já parece mais divertido? Então multipliquem por cem e pensem que é um filme. Iriam ver? “We Bought a Zoo” tem esse condão das peripécias que só acontecem aos outros. Por isso é que, mesmo tendo uma história absolutamente previsível, não teve problemas em conseguir público. E com um extra: os pequenos adoram histórias com animais, aliás, quantos mais melhor.
Benjamin Mee enviuvou. Somando a essa tragédia a expulsão do filho adolescente da escola devido ao comportamento desviante, achou que era altura de mudarem de ares. Numa procura de casas com a filha pequena, após muitas desilusões acabam por ir dar à casa perfeita. O único inconveniente é que o zoo da traseiras é parte integrante e nem sequer se pode desfazer dos animais. Decidido a arriscar vai-se mudar para esse desafio onde, com a ajuda do pessoal que resistiu, fará tudo para que o jardim reabra a tempo do Verão. Caso falhe será a falência dele e o desemprego para os funcionários.
Nos filmes de Cameron Crowe a única coisa garantida é uma excelente banda sonora, mas o elenco também não costuma ser mau. Aqui temos uma banda sonora Sigur Rós e os actores incluem Matt Damon, Scarlett Johansson, Thomas Haden Church, Elle Fanning. Angus Macfadyen e Patrick Fugit, isso sem incluir as crianças. É surpreendente pois um argumento destes com um elenco menos sonante teria sido uma mera produção para televisão que passaria num domingo à tarde. É muito interessante ver um conceituado realizador a fazer um filme familiar pois aqui as preocupações não são nem o público nem os prémios, mas apenas criar algo que todos possam ver e que desfrutem. O processo criativo fica mais liberto e o público-alvo é mais alargado - o que dá bastante liberdade financeira- ficando apenas uma questão, um detalhe mínimo no ar. Vale o esforço? Filmes destes não deviam servir para descobrir novos talentos? Sim, mas com nomes menos sonantes esta história teria passado despercebida e sendo um drama real cujo valor interessava mostrar ao mundo, percebe-se que a Fox apostasse muito nesta pequena produção.
O balanço final é de um filme muito linear, com histórias previsíveis entrelaçadas, e onde todo o terror e angústia de criar uma família entre animais selvagens foram simplesmente retirados de forma a sobrar uma comédia não muito ligeira que todos pudessem apreciar em família. Já os actores dão o seu máximo para tornar estas personagens credíveis e apelativas. É a receita perfeita para que não se consiga dizer mal.
Benjamin Mee enviuvou. Somando a essa tragédia a expulsão do filho adolescente da escola devido ao comportamento desviante, achou que era altura de mudarem de ares. Numa procura de casas com a filha pequena, após muitas desilusões acabam por ir dar à casa perfeita. O único inconveniente é que o zoo da traseiras é parte integrante e nem sequer se pode desfazer dos animais. Decidido a arriscar vai-se mudar para esse desafio onde, com a ajuda do pessoal que resistiu, fará tudo para que o jardim reabra a tempo do Verão. Caso falhe será a falência dele e o desemprego para os funcionários.
Nos filmes de Cameron Crowe a única coisa garantida é uma excelente banda sonora, mas o elenco também não costuma ser mau. Aqui temos uma banda sonora Sigur Rós e os actores incluem Matt Damon, Scarlett Johansson, Thomas Haden Church, Elle Fanning. Angus Macfadyen e Patrick Fugit, isso sem incluir as crianças. É surpreendente pois um argumento destes com um elenco menos sonante teria sido uma mera produção para televisão que passaria num domingo à tarde. É muito interessante ver um conceituado realizador a fazer um filme familiar pois aqui as preocupações não são nem o público nem os prémios, mas apenas criar algo que todos possam ver e que desfrutem. O processo criativo fica mais liberto e o público-alvo é mais alargado - o que dá bastante liberdade financeira- ficando apenas uma questão, um detalhe mínimo no ar. Vale o esforço? Filmes destes não deviam servir para descobrir novos talentos? Sim, mas com nomes menos sonantes esta história teria passado despercebida e sendo um drama real cujo valor interessava mostrar ao mundo, percebe-se que a Fox apostasse muito nesta pequena produção.
O balanço final é de um filme muito linear, com histórias previsíveis entrelaçadas, e onde todo o terror e angústia de criar uma família entre animais selvagens foram simplesmente retirados de forma a sobrar uma comédia não muito ligeira que todos pudessem apreciar em família. Já os actores dão o seu máximo para tornar estas personagens credíveis e apelativas. É a receita perfeita para que não se consiga dizer mal.
Título Original: "We Bought a Zoo" (EUA, 2011) Realização: Cameron Crowe Argumento: Aline Brosh McKenna, Cameron Crowe (baseados no livro de Benjamin Mee) Intérpretes: Matt Damon, Scarlett Johansson, Thomaas Haden Church, Elle Fanning, Angus Macfadyen, Patrick Fugit, Colin Ford, Maggie Elizabeth Jones Música: Jon Thor Birgisson Fotografia: Rodrigo Prieto Género: Comédia, Drama Duração: 124 min. |
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