Depois dos remakes, das sequelas e das prequelas, quando todos os livros, jogos e séries de TV tinham sido adaptados a cinema, faltava conquistar um reino, o das ondas hertzianas. Os programas que se ouvia na rádio nos anos quarenta marcaram uma geração como é dito no filme "Radio Days" de Woody Allen. Em 1997 houve uma tentativa de trazer Green Hornet par cinema, mas devido a muitos desacertos mudou inúmeros vezes de argumentista, realizador, protagonista e até de produtora. Em 2011 finalmente chegou às salas, antecipando outras adaptações desse meio como "The Lone Ranger", curiosamente do mesmo criador.
A adaptação é tão posterior que tomou algumas liberdades sem receio de reencontrar os ouvintes na plateia e decepcioná-los. Britt Reid (Seth Rogen) é filho do magnata dos media James Reid (Tom Wilkinson). Leva uma vida desregrada que o pai censura, mas financia. Até que um dia Reid sénior morre e caberia ao iresponsável Britt tomar as rédeas do jornal numa altura crítica para a cidade. Indiferente ao que lhe pedem, vai perceber que nada é tão fácil como parecia quando lhe servem um mau café. A sucessão de acontecimentos vai levá-lo a Kato que além de mecânico e perito em artes marciais acaba por ser o seu único amigo. Juntos vão embarcar numa luta contra o crime pelo lado de dentro.
O dinheiro não traz felicidade, mas pode comprar super-poderes. Depois de Bruce Wayne chega este um novo milionário também que esbanja fortunas no combate ao crime através de uma identidade secreta. E por outro lado trabalho num jornal como Peter Parker e Clark Kent, numa constante observação da sociedade e denúncia dos seus podres. Por tudo isso Green Hornet devia ser um grande herói. Mas não é e a ideia de ser o parceiro a fazer tudo é engraçada.
A abertura com um James Franco descartável prenunciava um filme de grande nível. A secretária que o treina como vilão está muito bem engrendrada (Cameron Diaz por vezes ainda faz bons papéis). O vilão é interpretado por Christoph Waltz e o nome desse senhor chega para recordar o pior que um ser humano consegue fazer. Mas nem com isso tudo o filme satisfaz. A dupla de protagonistas nunca consegue a química que desejaria. A intriga é rebuscada, mas não convincente. E a destruição, apesar de assente em efeitos especiais elaborados e abundantes, ao fim de dez minutos perde a razão de ser de tão exagerada. Há algumas pontas soltas por onde pode surgir novo capítulo e isto como carta de apresentação abre o interesse, mas de Gondry esperava-se muito melhor.
A adaptação é tão posterior que tomou algumas liberdades sem receio de reencontrar os ouvintes na plateia e decepcioná-los. Britt Reid (Seth Rogen) é filho do magnata dos media James Reid (Tom Wilkinson). Leva uma vida desregrada que o pai censura, mas financia. Até que um dia Reid sénior morre e caberia ao iresponsável Britt tomar as rédeas do jornal numa altura crítica para a cidade. Indiferente ao que lhe pedem, vai perceber que nada é tão fácil como parecia quando lhe servem um mau café. A sucessão de acontecimentos vai levá-lo a Kato que além de mecânico e perito em artes marciais acaba por ser o seu único amigo. Juntos vão embarcar numa luta contra o crime pelo lado de dentro.
O dinheiro não traz felicidade, mas pode comprar super-poderes. Depois de Bruce Wayne chega este um novo milionário também que esbanja fortunas no combate ao crime através de uma identidade secreta. E por outro lado trabalho num jornal como Peter Parker e Clark Kent, numa constante observação da sociedade e denúncia dos seus podres. Por tudo isso Green Hornet devia ser um grande herói. Mas não é e a ideia de ser o parceiro a fazer tudo é engraçada.
A abertura com um James Franco descartável prenunciava um filme de grande nível. A secretária que o treina como vilão está muito bem engrendrada (Cameron Diaz por vezes ainda faz bons papéis). O vilão é interpretado por Christoph Waltz e o nome desse senhor chega para recordar o pior que um ser humano consegue fazer. Mas nem com isso tudo o filme satisfaz. A dupla de protagonistas nunca consegue a química que desejaria. A intriga é rebuscada, mas não convincente. E a destruição, apesar de assente em efeitos especiais elaborados e abundantes, ao fim de dez minutos perde a razão de ser de tão exagerada. Há algumas pontas soltas por onde pode surgir novo capítulo e isto como carta de apresentação abre o interesse, mas de Gondry esperava-se muito melhor.
Título Original: "The Green Hornet" (EUA, 2011) Realização: Michel Gondry Argumento: Seth Rogen, Evan Goldberg (inspirado no programa rádio de George W. Trendle) Intérpretes: Seth Rogen, Jay Chou, Cameron Diaz, Tom Wilkinson, Christoph Waltz Música: James Newton Howard| Fotografia: John Schwartzman Género: Acção, Comédia, Crime Duração: 119 min. Sítio Oficial: http://www.sonypictures.com/movies/thegreenhornet/ |
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