Três anos depois do original de ”The Princess Diaries” chega-nos uma sequela bastante aprasível. O filme consegue ter o inconfundível estilo Disney e recupera algumas das personagens mais queridas que a produtora nos trouxe na última década, a jovem Anne Hathaway volta ao papel que a celebrizou e a veterana Julie Andrews de novo em acção mostra-nos o estado actual da sua voz. Infelizmente a música não exigia muito da actriz e para provar isso fizeram um dueto com Raven (filha do “Dr. Dolittle”) uma das estrelas em ascensão da Disney (não percebo nem a razão do sucesso nem o porquê do dueto).
Em relação a Hathaway o papel é igual ao do primeiro filme, tanto a princesa como a actriz demonstram estar mais maduras e ainda bem que não colocaram a princesa em situações embaraçosas como no primeiro filme, assim torna mais convincente a sua pretensão ao trono. Alguns detalhes tornam-na realmente simpática e cativante, fazem-na entrar (finalmente) no lote de princesas Disney.
O argumento está agradável e remediaram bem a saída do interesse amoroso de Mia, referem no início que eles acabaram e depois apresentam tantas alternativas para casamento que ela não se importará nada de casar com alguém nobre. Não lidaram tão bem com os pretendentes ao trono do outro filme mas admitiram o erro e voltam a mostrá-los em vez de os esconder com esperanças que ninguém se lembrasse.
A banda sonora está preenchida com ícones femininos como Pink e Avril Lavigne, Norah Jones recupera uma música de Elvis e Raven também canta um bocado tornando-o o filme ideal para as jovens adolescentes. Julie Andrews chega para convencer os poucos pais que tenham levado os filhos a ver e os restantes espectadores… assistem a uma comédia romântica.
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