Em 1966 metade da população ouvia rádios pirata. Não era para ser do contra, mas simplesmente porque os canais oficiais não lhes davam o que queriam. A crise actual das editoras de música e cinema será culpa dos consumidores (tão piratas como na época) ou das próprias políticas? Se há 40 anos as rádios se mantinham em funcionamento sem queixas das editoras, o que mudou? A ganância aumentou. Apesar do aumento da procura a oferta (tantas vezes fraca) satura o mercado. E as labels, à falta de música que valha o dinheiro pedido, preferem atacar para destruir em vez de negociarem acordos em que ambos ganhem.
Enquanto tentarem atacar com mais leis, os fora-da-lei ganham sempre e o consumidor é um dano colateral. Que tal tentarem aproveitar essas redes de distribuição para chegar a mais gente?
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