31 de julho de 2009

Reflectindo "The Boat That Rocked"


Em 1966 metade da população ouvia rádios pirata. Não era para ser do contra, mas simplesmente porque os canais oficiais não lhes davam o que queriam. A crise actual das editoras de música e cinema será culpa dos consumidores (tão piratas como na época) ou das próprias políticas? Se há 40 anos as rádios se mantinham em funcionamento sem queixas das editoras, o que mudou? A ganância aumentou. Apesar do aumento da procura a oferta (tantas vezes fraca) satura o mercado. E as labels, à falta de música que valha o dinheiro pedido, preferem atacar para destruir em vez de negociarem acordos em que ambos ganhem.
Enquanto tentarem atacar com mais leis, os fora-da-lei ganham sempre e o consumidor é um dano colateral. Que tal tentarem aproveitar essas redes de distribuição para chegar a mais gente?

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