"Hell" não é um filme anglófono. "Hell" não significa inferno, mas bem que poderia ser. A palavra significa brilhante e refere-se a um mundo pós-apocalíptico em que as radiações solares ultrapassaram a camada de ozono e destruíram fauna e flora. Não é o calor que torna o mundo um inferno, mas a ausência de vida. Uma ficção que não estará muito longe da realidade. Alguns seres humanos deambulam por estradas desertas em busca de água e alimento, sempre resguardados da luz mortífera. A história acompanha duas irmãs e o namorado da mais velha na sua viagem arriscada pelo interior de uma Alemanha irreconhecível. Ao som da tão familiar sonoridade de Neunundneunzig Luftballons, que há tantos anos serve de banda sonora para viagens de lazer, vamos conhecendo os seus problemas e as suas personalidades numa situação difícil. Até que se cruzam com outros humanos e aí começam as verdadeiras adversidades.
O que começa como um apelativo drama sobre as relações humanas em tempo de crise, depressa muda para um thriller. É nesse ponto que o interesse atinge o seu pico por estarmos perante uma situação nova de elevado stress em que as falhas num género são colmatadas pelo outro. Só que subitamente e com tanta facilidade como entrou o segundo género, já estamos a entrar num terceiro, o do terror fácil, com todos os clichés que nem vale a pena enumerar.
Com a intensidade ao máximo, este filme é conduzido sem sobressaltos até ao final, tanto na luminosidade como na escuridão, permitindo experiências de terror para vários gostos sem nunca exagerar no gore, mas com alguma violência sugerida. Hannah Herzsprung, junta-se à extensa lista de actrizes europeias com trunfos dados no terror e capacidade para aguentar o filme sozinha.
A produção de Roland Emmerich pode ter bastado para levar seguidores do cinema mainstream a experimentar o fantástico alemão menos convencional. Quem está acostumado ao cinema fantástico francês não ficará surpreendido, Do ponto de vista técnico está bem feito e tem actores competentes, mas não traz nada de novo ao género.
O que começa como um apelativo drama sobre as relações humanas em tempo de crise, depressa muda para um thriller. É nesse ponto que o interesse atinge o seu pico por estarmos perante uma situação nova de elevado stress em que as falhas num género são colmatadas pelo outro. Só que subitamente e com tanta facilidade como entrou o segundo género, já estamos a entrar num terceiro, o do terror fácil, com todos os clichés que nem vale a pena enumerar.
Com a intensidade ao máximo, este filme é conduzido sem sobressaltos até ao final, tanto na luminosidade como na escuridão, permitindo experiências de terror para vários gostos sem nunca exagerar no gore, mas com alguma violência sugerida. Hannah Herzsprung, junta-se à extensa lista de actrizes europeias com trunfos dados no terror e capacidade para aguentar o filme sozinha.
A produção de Roland Emmerich pode ter bastado para levar seguidores do cinema mainstream a experimentar o fantástico alemão menos convencional. Quem está acostumado ao cinema fantástico francês não ficará surpreendido, Do ponto de vista técnico está bem feito e tem actores competentes, mas não traz nada de novo ao género.
Título Original: "Hell" (Alemanha, Suíça, 2011) Realização: Tim Fehlbaum Argumento: Tim Fehlbaum, Oliver Kahl, Thomas Woebke Intérpretes: Hannah Herzsprung, Lisa Vicari, Lars Eidinger, Stipe Erceg Música: Lorenz Dangel Fotografia: Markus Förderer Género: Ficção-Científica, Horror, Thriller Duração: 89 min. |
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