Depois de títulos como “The Wrestler” e “The Fighter” terem chegado longe na noite dos Oscares, não surpreendeu ninguém que “Warrior” também fosse um dos outsiders na corrida aos prémios mais ambicionados do cinema. A única nomeação foi para Melhor Actor pelo desempenho de Nick Nolte e que se desengane quem pensa nisto como um prémio-carreira. Ele é um dos motores do filme e a sua personagem é aquela que gera mais simpatia.
Tommy volta à casa de onde fugiu. É um pai mudado que o recebe. Tommy tem problemas com o pai, mas esse vão sendo revelados enquanto aquilo que lhe causa pesadelos continua a ser um mistério. Noutro Estado está Brendan, irmão de Tommy e professor que ganha a vida em combates nocturnos. Brendan simplesmente precisa de dinheiro e tudo fará para o conseguir, mas Tommy é que sempre foi o lutador da família. Em pequeno era treinado pelo pai e ia bem encaminhado para se tornar campeão do mundo. Agora resta-lhe a hipótese de vencer um torneio mundial onde só se chega por convite. Para lá chegar terá de provar que é o melhor e para isso precisa de voltar aos treinos. Precisa de voltar a confiar no pai que teima em não perdoar pelos erros cometidos dez anos antes.
Está é a história de uma família destruída pelo álcool e pelo ressentimento. Tommy é a potência e o seu punho invencível põe qualquer adversário KO à primeira, Brendan é a resistência pois suporta qualquer golpe de qualquer adversário. Estão ambos mentalizados para vencer. TOm Hardy e Joel Edgerton têm por isso papeis aparentemente físicos, mas a qualidade interpretativa de ambos tem espaço para surpreender. Enquanto isso Paddy fora dos ringues trava um combate ainda maior. Tem de conseguir convencer os filhos que mudou. O sofrimento e a expressividade dão a Nolte um papel como raramente teve, mostrando que as falas pouco importam quando está um senhor perante as câmaras.
Apesar das histórias secundárias serem frouxas e por vezes inúteis, a história central sobre irmãos e este conflito familiar a três é suficientemente competente para as fazer passar despercebidas. Até o piscar de olho a audiências militares pode ser ignorado.
O visionamento de “Warrior” não deixa ninguém indiferente pela profundidade humana transmitida. As cenas de luta conseguem ser um ponto-chave desta produção sem cansar e o combate final está muito bem construído de forma a que se sinta o sofrimento físico e psicológico dos envolvidos dentro e fora do ringue. Não sendo memorável na sua totalidade tem três actores que marcaram aqui um ponto incontornável nas suas carreiras. Nolte já se pode reformar descansado e os outros dois podem começar a fazer grandes filmes (aliás, até já os filmaram) porque têm aqui um argumento de peso para serem exigentes com o que aceitam.
Tommy volta à casa de onde fugiu. É um pai mudado que o recebe. Tommy tem problemas com o pai, mas esse vão sendo revelados enquanto aquilo que lhe causa pesadelos continua a ser um mistério. Noutro Estado está Brendan, irmão de Tommy e professor que ganha a vida em combates nocturnos. Brendan simplesmente precisa de dinheiro e tudo fará para o conseguir, mas Tommy é que sempre foi o lutador da família. Em pequeno era treinado pelo pai e ia bem encaminhado para se tornar campeão do mundo. Agora resta-lhe a hipótese de vencer um torneio mundial onde só se chega por convite. Para lá chegar terá de provar que é o melhor e para isso precisa de voltar aos treinos. Precisa de voltar a confiar no pai que teima em não perdoar pelos erros cometidos dez anos antes.
Está é a história de uma família destruída pelo álcool e pelo ressentimento. Tommy é a potência e o seu punho invencível põe qualquer adversário KO à primeira, Brendan é a resistência pois suporta qualquer golpe de qualquer adversário. Estão ambos mentalizados para vencer. TOm Hardy e Joel Edgerton têm por isso papeis aparentemente físicos, mas a qualidade interpretativa de ambos tem espaço para surpreender. Enquanto isso Paddy fora dos ringues trava um combate ainda maior. Tem de conseguir convencer os filhos que mudou. O sofrimento e a expressividade dão a Nolte um papel como raramente teve, mostrando que as falas pouco importam quando está um senhor perante as câmaras.
Apesar das histórias secundárias serem frouxas e por vezes inúteis, a história central sobre irmãos e este conflito familiar a três é suficientemente competente para as fazer passar despercebidas. Até o piscar de olho a audiências militares pode ser ignorado.
O visionamento de “Warrior” não deixa ninguém indiferente pela profundidade humana transmitida. As cenas de luta conseguem ser um ponto-chave desta produção sem cansar e o combate final está muito bem construído de forma a que se sinta o sofrimento físico e psicológico dos envolvidos dentro e fora do ringue. Não sendo memorável na sua totalidade tem três actores que marcaram aqui um ponto incontornável nas suas carreiras. Nolte já se pode reformar descansado e os outros dois podem começar a fazer grandes filmes (aliás, até já os filmaram) porque têm aqui um argumento de peso para serem exigentes com o que aceitam.
Título Original: "Warrior" (EUA, 2011) Realização: Gavin O'Connor Argumento: Gavin O'Connor, Anthony Tambakis, Cliff Dorfman Intérpretes: Tom Hardy, Joel Edgerton, Nick Nolte, Jennifer Morrison Música: Mark Isham Fotografia: Masanobu Takayanagi Género: Acção, Desporto, Drama Duração: 140 min. Sítio Oficial: http://www.warriorfilm.com/ |
0 comentários:
Enviar um comentário