Tenho andado mais de bicicleta do que é habitual. E cada dia me lembrava deste filme. Não é que seja uma obra de elevada qualidade ou uma referência para qualquer ciclista - muito pelo contrário - é que tem pequenos detalhes que só se compreende quando montado numa bicicleta.
O argumento pega num tema cada vez mais comum. As empresas de estafetas que usam ciclistas para fintar o trânsito da cidade. Junta-lhe alguma intriga e acção com uma encomenda misteriosa que é perseguida por uns mauzões, usa um dos actores do momento para lhe dar credibilidade e voilá, filme de acção instantâneo.
Com uma interessante viagem pela caótica cidade nova-iorquina - conhecida pelos seus inúmeros ciclistas e pelas poucas condições que lhes propicia (basta espreitar a centena de bicicletas brancas espalhadas em memória dos ciclistas mortos no trânsito) - Joseph Gordon-Levitt, na sua bicicleta sem mudanças ou travões, por momentos consegue fugir ao conceito de herói. A situação é que o persegue. É credível? Não menos do que inúmeros filmes semelhantes com indivíduos apeados ou de carro.
O primeiro ponto negativo do filme é a duração. Este tema não dava muito mais de meia hora de película, mas para ser rentável tinha de ser comercializado e por isso teve de ser esticado para hora e meia. Durante os primeiros 40 a 50 minutos aguenta-se. A adrenalina faz com que se disfrute e se fique com vontade de sair para fazer o mesmo (sem correr tantos riscos). O que se sente ao ver um bom filme de carros. Com a devida edição será possível cortá-lo de volta a um tamanho razoável para disfrutar em visionamentos posteriores. E como dá vontade de cortar...
O primeiro ponto positivo é que não mostra o ciclista como um super-herói do século XXI. É apenas um homem como os outros, usa um transporte amigo do ambiente e mais ágil, mas mais sujeito a ser fatalmente esmagado por um outro condutor. Mesmo um choque entre veículos de duas rodas pode ser fatal. Isso bastará para desmotivar o ciclista de circunstância. Por outro lado ao apresentar as rotas alternativas e as suas consequências ajuda a pensar como um ciclista sem travões. E isso dá muito jeito quando não há mesmo travões ou tempo de reagir.
Não há mais pontos negativos ou positivos e quando não há muito a dizer sobre o filme costuma ser mau sinal. É um filme simpático que foi lançado com demasiadas expectativas e com o tempo vai descer para o patamar de tele-filme que devia ter tido de origem. Mas dá mesmo gosto ver.
O argumento pega num tema cada vez mais comum. As empresas de estafetas que usam ciclistas para fintar o trânsito da cidade. Junta-lhe alguma intriga e acção com uma encomenda misteriosa que é perseguida por uns mauzões, usa um dos actores do momento para lhe dar credibilidade e voilá, filme de acção instantâneo.
Com uma interessante viagem pela caótica cidade nova-iorquina - conhecida pelos seus inúmeros ciclistas e pelas poucas condições que lhes propicia (basta espreitar a centena de bicicletas brancas espalhadas em memória dos ciclistas mortos no trânsito) - Joseph Gordon-Levitt, na sua bicicleta sem mudanças ou travões, por momentos consegue fugir ao conceito de herói. A situação é que o persegue. É credível? Não menos do que inúmeros filmes semelhantes com indivíduos apeados ou de carro.
O primeiro ponto negativo do filme é a duração. Este tema não dava muito mais de meia hora de película, mas para ser rentável tinha de ser comercializado e por isso teve de ser esticado para hora e meia. Durante os primeiros 40 a 50 minutos aguenta-se. A adrenalina faz com que se disfrute e se fique com vontade de sair para fazer o mesmo (sem correr tantos riscos). O que se sente ao ver um bom filme de carros. Com a devida edição será possível cortá-lo de volta a um tamanho razoável para disfrutar em visionamentos posteriores. E como dá vontade de cortar...
O primeiro ponto positivo é que não mostra o ciclista como um super-herói do século XXI. É apenas um homem como os outros, usa um transporte amigo do ambiente e mais ágil, mas mais sujeito a ser fatalmente esmagado por um outro condutor. Mesmo um choque entre veículos de duas rodas pode ser fatal. Isso bastará para desmotivar o ciclista de circunstância. Por outro lado ao apresentar as rotas alternativas e as suas consequências ajuda a pensar como um ciclista sem travões. E isso dá muito jeito quando não há mesmo travões ou tempo de reagir.
Não há mais pontos negativos ou positivos e quando não há muito a dizer sobre o filme costuma ser mau sinal. É um filme simpático que foi lançado com demasiadas expectativas e com o tempo vai descer para o patamar de tele-filme que devia ter tido de origem. Mas dá mesmo gosto ver.
Título Original: "Premium RUsh" (EUA, 2012) Realização: David Koepp Argumento: David Koepp, John Camps Intérpretes: Joseph Gordon-Levitt, Dania Ramirez, Joseph Gordon-Levitt, Dania Ramirez, Michael Shannon Música: David Sardy Fotografia: Mitchell Amundsen Género: Acção, Crime, Thriller Duração: 91 min. Sítio Oficial: http://www.premiumrush.com/ |
1 comentários:
Este filme leva -lo ao limite . Eu encontrei outros trabalhos Joseph na HBO online e fiquei impressionado com as mudanças de câmera , algumas cenas que você se sinta no filme
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