Escusam de disfarçar, qualquer um em algum momento fantasiou sobre como seria ter super-poderes. As últimas décadas tiveram sempre variados super-heróis com essa capacidade e exemplos não faltam. Na Marvel temos Jean Grey, Gambit e Dr. Strange, na DC Brainiac e Manhattan, nas animações Capitão Planeta e o bebé dos Incríveis... Por muito divertido que seja voar ou ter imensa força, nada se compara a mover objectos com o poder da mente. Esta falsa pequena produção é daquele filmes onde a situação de uma pessoa normal ganhar poderes e aprender a lidar com eles é melhor retratada. Chamo falsa pequena produção porque apesar de ter sido feita com um confortável orçamento a rondar os 15 milhões - maioritariamente gastos nos efeitos especiais - foi realizado por um jovem de 26 anos e não tem nomes sonantes. No entanto além de ser um filme distribuído pela Fox o argumento foi escrito por Max Landis (sim, é filho do John) e num dos papeis secundários está a modelo Ashley Hinshaw que por acaso entrou num filme anterior de Max Landis sobre heróis, a curta “The Death and Return of Superman”.
Um jovem com problemas dos mais variados tipos compra uma câmara para gravar o seu dia-a-dia de sofrimento e abusos. Com um pai alcoólico, uma mãe moribunda, um primo indiferente e vítima de bullying dentro e fora da escola, nem atrás das lentes Andrew se sente mais seguro. Até que um dia o rapaz mais popular da escola o vai chamar para gravar algo diferente. Ele e o primo de Andrew encontraram uma passagem subterrânea e querem documentar tudo. Só que o que eles vão encontrar lá dentro vai mudar as suas vidas para sempre e depressa uma só câmara não terá como captar tudo aquilo em que os três se vêem envolvidos.
Logo ao início do visionamento o filme ameaçava ser um fiasco. É que isto de filmar com uma só câmara e fazer os cortes de planos que apetece pode ser fácil, mas é preciso acompanhar com cortes no som e nessa componente havia uma continuidade a toda a prova que tornava a edição num fiasco sem paralelo. Após os primeiros minutos já a música ambiente tinha desaparecido e as mudanças de plano correspondiam a quebras narrativas pelo que subitamente o maior problema ficava resolvido. lentamente até a câmara se começa a afastar das personagens ganhando uma autonomia invulgar neste género de filmes que dá liberdade para uma narrativa mais convencional sem comprometer o formato.
Torna-se um filme envolvente, com problemas reais, humanos, e apresentando como poucos o dilema do super-herói sobre o que fazer com os poderes. É que “com grande poder vem uma grande responsabilidade” e poucos conseguem lidar com isso, especialmente quando são jovens e estão encadeados pela fama repentina. Entretanto leva-nos ao céu em voos deslumbrantes que pecam por curtos. No final a única queixa é um ligeiro abuso nos efeitos quando chega ao clímax porque de resto é uma bela surpresa, bem acima das expectativas.
Um jovem com problemas dos mais variados tipos compra uma câmara para gravar o seu dia-a-dia de sofrimento e abusos. Com um pai alcoólico, uma mãe moribunda, um primo indiferente e vítima de bullying dentro e fora da escola, nem atrás das lentes Andrew se sente mais seguro. Até que um dia o rapaz mais popular da escola o vai chamar para gravar algo diferente. Ele e o primo de Andrew encontraram uma passagem subterrânea e querem documentar tudo. Só que o que eles vão encontrar lá dentro vai mudar as suas vidas para sempre e depressa uma só câmara não terá como captar tudo aquilo em que os três se vêem envolvidos.
Logo ao início do visionamento o filme ameaçava ser um fiasco. É que isto de filmar com uma só câmara e fazer os cortes de planos que apetece pode ser fácil, mas é preciso acompanhar com cortes no som e nessa componente havia uma continuidade a toda a prova que tornava a edição num fiasco sem paralelo. Após os primeiros minutos já a música ambiente tinha desaparecido e as mudanças de plano correspondiam a quebras narrativas pelo que subitamente o maior problema ficava resolvido. lentamente até a câmara se começa a afastar das personagens ganhando uma autonomia invulgar neste género de filmes que dá liberdade para uma narrativa mais convencional sem comprometer o formato.
Torna-se um filme envolvente, com problemas reais, humanos, e apresentando como poucos o dilema do super-herói sobre o que fazer com os poderes. É que “com grande poder vem uma grande responsabilidade” e poucos conseguem lidar com isso, especialmente quando são jovens e estão encadeados pela fama repentina. Entretanto leva-nos ao céu em voos deslumbrantes que pecam por curtos. No final a única queixa é um ligeiro abuso nos efeitos quando chega ao clímax porque de resto é uma bela surpresa, bem acima das expectativas.
Título Original: "Chronicle" (EUA, Reino Unido, 2012) Realização: Josh Trank Argumento: Max Landis, Josh Trank Intérpretes: Dane DeHaan, Alex Russell, Michael B. Jordan, Michael Kelly, Ashley Hinshaw Música: Andrea von Foerster Fotografia: Matthew Jensen Género: Acção, Drama, Ficção-Científica Duração: 84 min. Sítio Oficial: http://www.facebook.com/Chronicle |
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