"Pieces of April" por Nuno Reis
Curioso pelo elevado número de nomeações que Patricia Clarkson arrebatou por este papel, mal tive uma oportunidade fui vê-lo. Esta primeira realização de Peter Hedges, argumentista que adaptou "What's Eating Gilbert Grape?" e "About a Boy", é feita com base numa história original do próprio. O conto narra as peripécias de uma família com diversos problemas, ao longo do Dia de Acção de Graças, o mais importante feriado americano.
Enquanto April (Katie Holmes), a filha menos apreciada, tenta fazer tudo para ter uma primeira e única refeição perfeita com a família, o seu pai (Oliver Platt) tem de levar até ela a mãe (Patricia Clarkson), os irmãos mais novos (Alison Pill e John Gallagher Jr.) e a avó (Alice Drummond) mas a ouvir a esposa todo o tempo contra a decisão e a filha mais nova a ser realmente insuportável.
Com uns movimentos de câmara invulgares que nos primeiros instantes me fizeram arrepender de ter ido ver um filme independente, o filme em 3 minutos resume a situação: um pai preocupado, uma filha nervosa, um filho dedicado e uma mãe com algum problema. Quando conhecemos April vemos o contrário daquilo que ouviremos a família dizer, ela é uma rapariga simpática e esforçada e com a ajuda do seu namorado (Derek Luke) vai dar o melhor almoço possível à família.
As interpretações são boas e as personagens simples sendo Patricia Clarkson uma excepção clara que merece claramente tudo o que foi dito. Não é que se tenha transcendido mas a personagem é realmente difícil, sofre de um cancro terminal e de muito mais além dos vómitos constantes que presenciamos.
O filme é aliviado com alguns momentos de humor e a avó, dos melhores papéis que Drummond já teve, dá duras lições à filha que se recusa a reconhecer. Platt sofre muito por ver a família incompreensiva em relação à primogénita e diz coisas que no fundo nem ele acredita serem possíveis. Enquanto isso April sofre muito. Ele tem de lutar sozinha contra tudo e todos e vencer várias adversidades incríveis para salvar uma família e, com a ajuda das pessoas mais improváveis, vai provar a todos que é uma filha merecedora do afecto dos seus pais e passar, após vários anos, finalmente um bom momento com a mãe que ambas possam recordar até ao fim das suas vidas. Como as recordações são um ponto fulcral do argumento as filmagens são complementadas com fotografias, um detalhe muito bom que torna o final do filme algo quase genial.
Enquanto April (Katie Holmes), a filha menos apreciada, tenta fazer tudo para ter uma primeira e única refeição perfeita com a família, o seu pai (Oliver Platt) tem de levar até ela a mãe (Patricia Clarkson), os irmãos mais novos (Alison Pill e John Gallagher Jr.) e a avó (Alice Drummond) mas a ouvir a esposa todo o tempo contra a decisão e a filha mais nova a ser realmente insuportável.
Com uns movimentos de câmara invulgares que nos primeiros instantes me fizeram arrepender de ter ido ver um filme independente, o filme em 3 minutos resume a situação: um pai preocupado, uma filha nervosa, um filho dedicado e uma mãe com algum problema. Quando conhecemos April vemos o contrário daquilo que ouviremos a família dizer, ela é uma rapariga simpática e esforçada e com a ajuda do seu namorado (Derek Luke) vai dar o melhor almoço possível à família.
As interpretações são boas e as personagens simples sendo Patricia Clarkson uma excepção clara que merece claramente tudo o que foi dito. Não é que se tenha transcendido mas a personagem é realmente difícil, sofre de um cancro terminal e de muito mais além dos vómitos constantes que presenciamos.
O filme é aliviado com alguns momentos de humor e a avó, dos melhores papéis que Drummond já teve, dá duras lições à filha que se recusa a reconhecer. Platt sofre muito por ver a família incompreensiva em relação à primogénita e diz coisas que no fundo nem ele acredita serem possíveis. Enquanto isso April sofre muito. Ele tem de lutar sozinha contra tudo e todos e vencer várias adversidades incríveis para salvar uma família e, com a ajuda das pessoas mais improváveis, vai provar a todos que é uma filha merecedora do afecto dos seus pais e passar, após vários anos, finalmente um bom momento com a mãe que ambas possam recordar até ao fim das suas vidas. Como as recordações são um ponto fulcral do argumento as filmagens são complementadas com fotografias, um detalhe muito bom que torna o final do filme algo quase genial.
1 comentários:
Subscrevo! :-)
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