Está nas salas portuguesas o mais recente trabalho de Peter Howitt, o realizador que nos presenteou com os intrigrantes "Sliding Doors" e "AntiTrust" e o divertido "Johnny English". Nesta sua mais recente comédia uma advogada de divórcios (Julianne Moore) conhece um advogado desleixado (Pierce Brosnan) que se revela o seu maior rival. Depois de uma noite em que o alcóol os junta e várias presenças em tribunal onde se tentam destruir, um dos casos em que trabalham leva-os à Irlanda onde o alcóol os casa. As peripécias complicam-se quando o casamento indesejado por ela e desejado por ele, fica comprometido por misturarem a vida pessoal com a profissional num acidente com o lixo doméstico o que a leva a querer terminar a farsa.
As interpretações dos dois protagonistas são as de comédia romântica onde nos acostumámos a vê-los (mas nunca juntos), Michael Sheen, no papel de rockeiro infiel e louco, está muito divertido, parecido com o papel que teve em "Underworld".
O filme em comparação com os anteriores de Howitt é uma grande desilusão, consegue entreter bem durante hora e meia mas não passa disso. Nem a comédia nem o romance permanecem no imaginário do espectador e vários detalhes poderiam ser desenvolvidos. A repetição de uma juíza pouco tolerante (Nora Dunn) está boa e Frances Fisher, como mãe de Moore tem um papel excelente que torna o filme aceitável.
O filme resume-se a uma moral, vale a pena lutar pelas relações quer sejam ou não amorosas, mas mesmo para uma ida romântica ao cinema há alternativas melhores. Custa-me muito dizer isto pois Peter Howitt é dos meus realizadores preferidos mas talvez seja melhor não se aventurar novamente em argumentos de Aline Brosh McKenna (autora do excelente "Three to Tango").
As interpretações dos dois protagonistas são as de comédia romântica onde nos acostumámos a vê-los (mas nunca juntos), Michael Sheen, no papel de rockeiro infiel e louco, está muito divertido, parecido com o papel que teve em "Underworld".
O filme em comparação com os anteriores de Howitt é uma grande desilusão, consegue entreter bem durante hora e meia mas não passa disso. Nem a comédia nem o romance permanecem no imaginário do espectador e vários detalhes poderiam ser desenvolvidos. A repetição de uma juíza pouco tolerante (Nora Dunn) está boa e Frances Fisher, como mãe de Moore tem um papel excelente que torna o filme aceitável.
O filme resume-se a uma moral, vale a pena lutar pelas relações quer sejam ou não amorosas, mas mesmo para uma ida romântica ao cinema há alternativas melhores. Custa-me muito dizer isto pois Peter Howitt é dos meus realizadores preferidos mas talvez seja melhor não se aventurar novamente em argumentos de Aline Brosh McKenna (autora do excelente "Three to Tango").
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