"Collateral" por Ricardo Clara
Los Angeles. Um homem estranho chega à cidade e apanha um táxi. Objectivo virtual: fechar alguns negócios imobiliários. Objectivo real: assassinar 5 pessoas que estão envolvidas num caso judicial. Para tal, rapta um condutor de taxi para o levar às suas vítimas e, por fim, depositá-lo no aeroporto. Será o intento concretizado?
Sob o olhar de Michael Mann, Tom Cruise encarna o papel de Vincent, um assassino a soldo que invade Los Angeles com o intuito de matar um grupo de 5 pessoas que estão envolvidas num processo judicial, enquanto trestemunhas de acusação. É um papel bastante interessante deste actor, que por ser um dos poucos que interpretou na sua carreira enquanto "mau da fita", leva a supor que seja uma fabulosa interpretação. Não é. É interessante, mas não genial. Com Jamie Foxx (este sim, construtor de uma marioneta de grande intensidade psicológica, detentora de uma complexidade intrínseca muito bem trabalhada) enquanto taxista, esta obra interessante do ponto de vista da realização (com uma rodagem baseada na câmara ao ombro) apresenta um argumento bem estruturado e idealizado, mas com um deselance exageradamente hiperbólico ( a mudança de carácter do taxista Max não está muito bem idealizada, bem como uma transformação deste homem simples e acanhado num quase super polícia, quase ao estilo de Rambo) mas que consegue prender o espectador até ao fim. Com imensos lugares-comuns, este "Collateral" criou algum impacto na crítica norte-americana (quer pela interpretação de Cruise, quer pelo regresso de Mann à realização) deixa um travo amargo, fruto de uma história incompleta, mas que é abrilhantada por algumas boas interpretações, uma boa fotografia e uma banda sonora competente. A rever.
Sob o olhar de Michael Mann, Tom Cruise encarna o papel de Vincent, um assassino a soldo que invade Los Angeles com o intuito de matar um grupo de 5 pessoas que estão envolvidas num processo judicial, enquanto trestemunhas de acusação. É um papel bastante interessante deste actor, que por ser um dos poucos que interpretou na sua carreira enquanto "mau da fita", leva a supor que seja uma fabulosa interpretação. Não é. É interessante, mas não genial. Com Jamie Foxx (este sim, construtor de uma marioneta de grande intensidade psicológica, detentora de uma complexidade intrínseca muito bem trabalhada) enquanto taxista, esta obra interessante do ponto de vista da realização (com uma rodagem baseada na câmara ao ombro) apresenta um argumento bem estruturado e idealizado, mas com um deselance exageradamente hiperbólico ( a mudança de carácter do taxista Max não está muito bem idealizada, bem como uma transformação deste homem simples e acanhado num quase super polícia, quase ao estilo de Rambo) mas que consegue prender o espectador até ao fim. Com imensos lugares-comuns, este "Collateral" criou algum impacto na crítica norte-americana (quer pela interpretação de Cruise, quer pelo regresso de Mann à realização) deixa um travo amargo, fruto de uma história incompleta, mas que é abrilhantada por algumas boas interpretações, uma boa fotografia e uma banda sonora competente. A rever.
1 comentários:
Interessante. Gostei. Divulguem mais o blog porque está muito bom.
Um abraço
Enviar um comentário