O grande mestre da série B que é Stuart Gordon está de volta no seu melhor. Depois das incursões em Lovecraft que lhe deram a fama – sobretudo a saga "Reanimator" – Gordon deambulou com menos sucesso pelo terror. Com "Stuck" regressa a orçamentos mais comedidos, mas com resultados bem mais eficazes junto de um público mais fã do thriller tradicional. De uma quase não-história que se resume em poucas linhas, Stuart faz um exercício brilhante de série B sobre moral, crime e castigo.
Sintetizemos o argumento: uma enfermeira pouco cumpridora e metida nas drogas tem o momento azarado da sua vida quando um zé-ninguém se atravessa à frente do seu jipe. Matar um peão já é aborrecido, mas ficar com ele entalado no vidro da frente é bem pior. Agravado pelo facto de que o homem custa a morrer. Na expectativa de uma promoção Brandi (Mena Suvari) manda às urtigas a ética de enfermeira e vai servir-se de todos os expedientes para se ver livre de um moribundo renitente a aceitar a aceitar a morte.
Stuart Gordon constrói com humor e sucessivas pistas de suspense uma história que prende e cativa o espectador, indeciso entre compreender a situação da enfermeira, mas compassivo para com o encalhado nos vidros em sofrimento atroz, mas ferozmente apegado a uma réstia de vida. O realizador não hesita em piscar o olho às audiências com alguns efeitos especiais e de maquilhagem capazes de agradar aos mais fanáticos do gore, mas decide-se marcadamente por um estilo de thriller, a provar que o terror mostra algum cansaço e que o fantástico precisa de alguma reanimação.
A baixinha Mena Suvari compõe uma personagem convincente com vários registos do sensual ao perverso, do expedito ao maquiavélico. Cabe ao espectador decidir colocar-se no papel da vítima ou do seu carrasco. No final se verá quem se saiu melhor.
Sintetizemos o argumento: uma enfermeira pouco cumpridora e metida nas drogas tem o momento azarado da sua vida quando um zé-ninguém se atravessa à frente do seu jipe. Matar um peão já é aborrecido, mas ficar com ele entalado no vidro da frente é bem pior. Agravado pelo facto de que o homem custa a morrer. Na expectativa de uma promoção Brandi (Mena Suvari) manda às urtigas a ética de enfermeira e vai servir-se de todos os expedientes para se ver livre de um moribundo renitente a aceitar a aceitar a morte.
Stuart Gordon constrói com humor e sucessivas pistas de suspense uma história que prende e cativa o espectador, indeciso entre compreender a situação da enfermeira, mas compassivo para com o encalhado nos vidros em sofrimento atroz, mas ferozmente apegado a uma réstia de vida. O realizador não hesita em piscar o olho às audiências com alguns efeitos especiais e de maquilhagem capazes de agradar aos mais fanáticos do gore, mas decide-se marcadamente por um estilo de thriller, a provar que o terror mostra algum cansaço e que o fantástico precisa de alguma reanimação.
A baixinha Mena Suvari compõe uma personagem convincente com vários registos do sensual ao perverso, do expedito ao maquiavélico. Cabe ao espectador decidir colocar-se no papel da vítima ou do seu carrasco. No final se verá quem se saiu melhor.
0 comentários:
Enviar um comentário