Doc: Marty, we all have to make decisions that affect the course of our lives. You've gotta do what you've gotta do. And I've gotta do what I've gotta do.
Cinco anos depois do início da saga, eis que chega o último capítulo. O segundo filme deixou-nos na expectativa, não só pelo final, como pelo trailer que anunciava esta conclusão. Irá Marty voltar ao seu tempo e aos braços de Jennifer? E qual o futuro do Doc? Questões que apenas agora serão respondidas.
Marty é um jovem de 1985 preso no ano de 1955. Tudo o que este jovem tem é uma carta escrita um século antes de nascer e um cientista que acabou de mandar uma máquina do tempo para o futuro com ele dentro. Preso numa era que não tem nada novo para ele, e sem o DeLorean, parece estar irremediavelmente condenado. Mas uma coisa que nós já aprendemos é que nada, ninguém e nenhuma época é capaz de impedir Marty McFly de atingir o seu objectivo: um futuro com Jennifer. De forma que não é fundamental explicar, Marty vai ter com Doc ao Old Wild West. Tem uma semana para arranjar uma máquina do tempo antes de inventarem algo que forneça 1,21 gigawatts, ou máquinas do tempo, ou algo que chegue às 88 milhas por hora ou sequer os carros e as estradas.
Não era possível fazer um filme mais revolucionário do que o segundo capítulo. A terceira parte serve apenas para fechar algumas pontas soltas e seria arriscado fazê-la, mas muda de tal forma que deixa de ser um filme sobre viagens e se torna um western. Um western diferente, com grandes doses de comédia e um bocadinho de romance. Tem os heróis e o vilão que adoramos, continua a usar nomes de outra época como se fossem seus (Clint Eastwood autorizou) e usa artimanhas que passaram despercebidas no segundo. Por tudo isso convém que se veja pelo menos estes dois filmes seguidos.
Os efeitos especiais contrastam bem com o século XIX. Há sempre algo diferenciador que distingue os viajantes do ambiente em que estão. Num western normal esta dupla seria morta a chegada pelo seu comportamento estranho, mas aqui as regras são diferentes. Não é preciso fazer um grande esforço para os imaginarmos integrados. Mesmo os ZZ Top com as máscaras passam bem por uma banda da época.
Não é um filme fenomenal. Não é arrebatador porque nem chega aos calcanhares do segundo. É um alívio saber que as pontas estão todas fechadas e que a história ficou bem contada. A lição final é aquela que devíamos ter ouvido logo à primeira. Regra número um: não interferir no passado. Regra número dois: não saber o futuro. Estas duas são fáceis de cumprir se não tivermos o DeLorean. Regra número três: O futuro não está escrito. Devemos viver o presente e fazer um bom futuro.
Título Original: "Back to the Future: Part III" (EUA, 1990) Realização: Robert Zemeckis Argumento: Rober Zemeckis, Bob Gale Intérpretes: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Mary Steenburgen, Thomas F. Wilson, Lea Thompson, Elisabeth Shue Fotografia: Dean Cundey Música: Alan Silvestri Género: Acção, Aventura, Comédia, Ficção-Científica, Western Duração: 118 min. Sítio Oficial: http://www.bttf.com/ |
5 comentários:
continuo a dizer que me deixaste com uma vontadinha de fazer a maratona... :P
Continuo a dizer que só precisas de 3 dvds e 6 horas. E os dvds posso emprestar.
;) ainda hoje olhei para eles no meu quarto.
Mas agora tem que ser mesmo em HD.
Porque não em cinema? Como ando a insinuar pouco discretamente lá para Outubro deve haver uma maratona em Sitges.
Cinema é um HD bem bom na minha enciclopédia ;) Como se faz para ir a essa maratona? :D
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