O violador, a criança e o machado
Em 2000, o realizador Mike Mendez já havia dado boas indicações com “O Convento” - um filme de nunexploitation dos tempos modernos – e que mostrava pormenores interessantes dentro do género. Depois de uma incursão no “Masters of Horror” (onde assina o episódio “Boogymen”), Mendez regressa com “Gravedancers”, um filme de baixo orçamento, mas que nem por esse senão cai na banalidade.
Quando Sid, Harris, e Kira se reunem anos depois, para chorar a morte de um amigo, decidem que, e porque o primeiro não apareceu ao funeral, ir ao cemitério prestar uma última homenagem aquele que completava o quarteto de amizade. Ao chegarem lá, e acompanhados de bastante álcool, encontram um bilhete na campa com versos, apelando ao carpe diem, e a dançar em celebração da vida. É a partir desse momento que Harris e a mulher Allison, Sid e Keira são perseguidos pelos fantasmas dos mortos sobre os quais eles haviam dançado – uma criança piromaníaca, um juíz violador e sado-masoquista; e uma pianista assassina. Socorrendo-se de dois especialistas em fenómenos paranormais, Vincent e Culpepper, encetam uma fuga daquela que poderá ser uma morte horrorosa.
Com Dominic Purcell (“Prision Break”) e Tchéky Karyo (“Un long dimanche de fiançailles” - Jean Pierre Jeunet, 2004) nos principais papéis, “Gravedancers” consegue reunir uma dezena de clichés, e mesmo assim não se tornar aborrecido nem previsível. Com sangue a rodos, interessantes criaturas (menos o miúdo piromaníaco, que é evidentemente interpretado por um anão) e perseguições bem conseguidas, encontramos um filme (que falhou, até ver, a distribuição comercial) competente e que eleva um pouco a fasquia do que tem saído da produção norte-americana de terror. Destaque ainda para os efeitos especiais, a cargo da Spectral Motion Inc., os quais tiveram a seu cargo filmes como “Hellboy” (Guillermo del Toro, 2004), e que conseguiram criar um ambiente sobrenatural muito interessante, e com poucos meios orçamentais. Destaque, por fim e igualmente, para o ambiente negro e tenso, idealizado por Mendez e pelo director de fotografia, David A. Armstrong (“Saw” - 2004, “Saw II” - 2005, “Saw III” - 2006).
Quando Sid, Harris, e Kira se reunem anos depois, para chorar a morte de um amigo, decidem que, e porque o primeiro não apareceu ao funeral, ir ao cemitério prestar uma última homenagem aquele que completava o quarteto de amizade. Ao chegarem lá, e acompanhados de bastante álcool, encontram um bilhete na campa com versos, apelando ao carpe diem, e a dançar em celebração da vida. É a partir desse momento que Harris e a mulher Allison, Sid e Keira são perseguidos pelos fantasmas dos mortos sobre os quais eles haviam dançado – uma criança piromaníaca, um juíz violador e sado-masoquista; e uma pianista assassina. Socorrendo-se de dois especialistas em fenómenos paranormais, Vincent e Culpepper, encetam uma fuga daquela que poderá ser uma morte horrorosa.
Com Dominic Purcell (“Prision Break”) e Tchéky Karyo (“Un long dimanche de fiançailles” - Jean Pierre Jeunet, 2004) nos principais papéis, “Gravedancers” consegue reunir uma dezena de clichés, e mesmo assim não se tornar aborrecido nem previsível. Com sangue a rodos, interessantes criaturas (menos o miúdo piromaníaco, que é evidentemente interpretado por um anão) e perseguições bem conseguidas, encontramos um filme (que falhou, até ver, a distribuição comercial) competente e que eleva um pouco a fasquia do que tem saído da produção norte-americana de terror. Destaque ainda para os efeitos especiais, a cargo da Spectral Motion Inc., os quais tiveram a seu cargo filmes como “Hellboy” (Guillermo del Toro, 2004), e que conseguiram criar um ambiente sobrenatural muito interessante, e com poucos meios orçamentais. Destaque, por fim e igualmente, para o ambiente negro e tenso, idealizado por Mendez e pelo director de fotografia, David A. Armstrong (“Saw” - 2004, “Saw II” - 2005, “Saw III” - 2006).
Título Original: "Gravedancers" (EUA, 2006) Realização: Mike Mendez Argumento: Brad Keene e Chris Skinner Intérpretes: Dominic Purcell, Josie Maran e Tchéky Karyo Fotografia: David A. Armstrong Música: Joseph Bishara Género: Terror Duração: 95 min. Sítio Oficial: http://www.gravedancers.com |
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