Quando os Estados Unidos, o Japão e o México estavam esgotados, restava partir para um novo destino onde as estradas fossem longas e a lei frouxa. Como tantos filmes antes e muitos depois, a escolha recaiu no Brasil que vive um pico de promoção turística com a aproximação dos maiores eventos desportivos mundiais.
Dom foi condenado a 25 anos de prisão efectiva. No transporte para a prisão tomam a péssima decisão de o enviar num autocarro e obviamente não chegam ao fim da viagem com ele. Brian e Mia salvam-no e partem para o Rio onde um velho conhecido lhes arranja um golpe para juntarem dinheiro. Dom junta-se a eles mesmo a tempo de descobrir que iam ser traídos. Vão procurar vingança e para isso reúnem todos os seus aliados. O prémio é de cem milhões, mas não vai ser fácil. O seu alvo é o maior contrabandista do país e tem a polícia comprada. Além disso a polícia americana continua atrás deles e mandou os melhores.
Não seria de esperar muito de um filme que repete o que vem de trás contudo surpreenderam. Puseram Dwayne Johnson como o super-polícia americano e foi uma boa escolha. Adicionaram como brasileiros o luso-americano Joaquim de Almeida e a espanhola Elsa Pataky, mas mal se nota e para compensar Brewster tem muitas oportunidades para mostrar que fala a língua desde pequena. Para encher repescaram um total de dez actores entre os 4 filmes anteriores. Nada a criticar nas escolhas e o argumento consegue gerir todos eles como se isto fosse um Ocean’s Ten.
Na versão originalmente pensada de certeza que o filme seria demasiado longo. Digo isso porque por entre as duas horas de filme há situações que não fazem muito nexo, foram acrescentadas simplesmente para a história poder fluir sem complicações. Perdoa-se porque também havia situações de corrida que simplesmente não são mostradas, já as vimos quatro vezes e sabemos como terminam. Mesmo assim fica a sensação que o primeiro terço de "Fast & Furious 5: Rio Heist" é uma lenta apresentação. Dá ao filme uma consistência dramática e narrativa pouco comum na saga que o aguentará através dos momentos de pura adrenalina.
Há muita pancada e os vinte minutos finais de perseguição vão satisfazer quem se sentiu defraudado por não haver muita acção ao volante. O roubo em si é ousado e um forte golpe na polícia local (mas para compensar destruíram tantos carros que devem ter renovado toda a frota). Quem viu em “Italian Job” Minis a carregar toneladas de ouro terá aqui outro motivo de surpresa pois estes carros são maiores e puxam uma carga bem mais pesada. Por falar no “Italian Job”, a anunciada sequela passada no Rio é capaz de ter ficado sem argumento...
É um filme repleto de acção, com bastantes maquinões e justiceiros que tornam o Brasil um pouco menos criminoso. Sem dúvida o melhor da saga. E quando tudo apontava para um final feliz, eis que surge um plano a insinuar uma sequela noutro continente. Não são apenas rápidos, são imparáveis.
Dom foi condenado a 25 anos de prisão efectiva. No transporte para a prisão tomam a péssima decisão de o enviar num autocarro e obviamente não chegam ao fim da viagem com ele. Brian e Mia salvam-no e partem para o Rio onde um velho conhecido lhes arranja um golpe para juntarem dinheiro. Dom junta-se a eles mesmo a tempo de descobrir que iam ser traídos. Vão procurar vingança e para isso reúnem todos os seus aliados. O prémio é de cem milhões, mas não vai ser fácil. O seu alvo é o maior contrabandista do país e tem a polícia comprada. Além disso a polícia americana continua atrás deles e mandou os melhores.
Não seria de esperar muito de um filme que repete o que vem de trás contudo surpreenderam. Puseram Dwayne Johnson como o super-polícia americano e foi uma boa escolha. Adicionaram como brasileiros o luso-americano Joaquim de Almeida e a espanhola Elsa Pataky, mas mal se nota e para compensar Brewster tem muitas oportunidades para mostrar que fala a língua desde pequena. Para encher repescaram um total de dez actores entre os 4 filmes anteriores. Nada a criticar nas escolhas e o argumento consegue gerir todos eles como se isto fosse um Ocean’s Ten.
Na versão originalmente pensada de certeza que o filme seria demasiado longo. Digo isso porque por entre as duas horas de filme há situações que não fazem muito nexo, foram acrescentadas simplesmente para a história poder fluir sem complicações. Perdoa-se porque também havia situações de corrida que simplesmente não são mostradas, já as vimos quatro vezes e sabemos como terminam. Mesmo assim fica a sensação que o primeiro terço de "Fast & Furious 5: Rio Heist" é uma lenta apresentação. Dá ao filme uma consistência dramática e narrativa pouco comum na saga que o aguentará através dos momentos de pura adrenalina.
Há muita pancada e os vinte minutos finais de perseguição vão satisfazer quem se sentiu defraudado por não haver muita acção ao volante. O roubo em si é ousado e um forte golpe na polícia local (mas para compensar destruíram tantos carros que devem ter renovado toda a frota). Quem viu em “Italian Job” Minis a carregar toneladas de ouro terá aqui outro motivo de surpresa pois estes carros são maiores e puxam uma carga bem mais pesada. Por falar no “Italian Job”, a anunciada sequela passada no Rio é capaz de ter ficado sem argumento...
É um filme repleto de acção, com bastantes maquinões e justiceiros que tornam o Brasil um pouco menos criminoso. Sem dúvida o melhor da saga. E quando tudo apontava para um final feliz, eis que surge um plano a insinuar uma sequela noutro continente. Não são apenas rápidos, são imparáveis.
Título Original: "Fast Five" (EUA, 2011) Realização: Justin Lin Argumento: Chris Morgan (personagens de Gary Scott Thompson) Intérpretes: Vin Diesel, Paul Walker, Jordana Brewster, Dwayne Johnson, Tyrese Gibson, Ludacris, Matt Schulze, Sung Kang, Gal Gadot, Tego Calderon, Don Omar, Joaquim de Almeida, Elsa Pataky, Música: Brian Tyler Fotografia: Stephen F. Windon Género: Acção, Crime, Thriller Duração: 130 min. Sítio Oficial: http://www.fastfivemovie.com/ |
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