Apesar das tentativas de Verne para que as lulas gigantes fossem o monstro mais temido do oceano, Spielberg conseguiu que o título ficasse para o tubarão. Este peixe com cara de poucos amigos é bem mais credível como vilão porque ao contrários dos monstros das profundezas, os ataques a humanos são reais e podem acontecer em qualquer praia. Se Richard Dreyfuss nos ensinou como nos livrarmos de um tubarão quando ligados ao continente e com várias lojas de caça nas redondezas, esqueceu-se de dizer o que fazer quando se está cercado numa ilha e a única arma mortífera é a mota-de-água conduzida por alguém embriagado.
Um grupo de sete jovens parte para um fim-de-semana de festa na casa do lago de uma delas. à chegada têm logo uma pequena amostra da população e da autoridade locais que os deixam desconfortáveis, mas estão lá para se divertirem e não se vão preocupar. Até que ao fazer jet ski um deles é perseguido e atacado por um tubarão ficando sem o braço. A partir daí entram em pânico e enquanto o futuro médico o tenta estabilizar até falarem com o hospital (porque obviamente os telefones não funcionam), um acidente de barco deixa-os sem transporte. Se quiserem sair da ilha, ou conseguem ser mais rápidos do que o predador, ou terão de o eliminar.
Não se podia esperar muito deste projecto e corresponde às baixas expectativas. O argumento tenta seguir as regras do série B, mas enreda-se entre situações forçadas, conclusões sem nexo, personagens mal conseguidas, sustos insuficientes e, se excluirmos a prometedora abertura, nem sequer tem efeitos especiais com a brutalidade e sangue necessários para compensar pelos erros todos... “Shark Night” nem se tenta disfarçar de comédia nem é suficientemente mau para se tornar cómico. É um terror que não o chega a ser e que tortura quem assiste pelo tempo que demora até finalmente ter o twist previsível e acelerar por entre lugares-comuns até ao desfecho mais do que esperado. Entre dez personagens há duas aceitáveis (Sara e Gordon), mas a haver alguma vítima por quem se tenha pena é o tubarão que querem matar. Coitado, estava apenas a passar quando um “tornado” o atirou para o lago...
Depois do sucesso das piranhas os tubarões foram mais uma patética desculpa para filmar e cobrar em 3D. Esqueceram-se foi de fazer cenas adequadas para justificarem a diferença. Para 3D com tubarões é melhor ver um documentário. Não só têm mais emoção como ao menos os documentaristas sabem que espécies são perigosas para o homem.
Um grupo de sete jovens parte para um fim-de-semana de festa na casa do lago de uma delas. à chegada têm logo uma pequena amostra da população e da autoridade locais que os deixam desconfortáveis, mas estão lá para se divertirem e não se vão preocupar. Até que ao fazer jet ski um deles é perseguido e atacado por um tubarão ficando sem o braço. A partir daí entram em pânico e enquanto o futuro médico o tenta estabilizar até falarem com o hospital (porque obviamente os telefones não funcionam), um acidente de barco deixa-os sem transporte. Se quiserem sair da ilha, ou conseguem ser mais rápidos do que o predador, ou terão de o eliminar.
Não se podia esperar muito deste projecto e corresponde às baixas expectativas. O argumento tenta seguir as regras do série B, mas enreda-se entre situações forçadas, conclusões sem nexo, personagens mal conseguidas, sustos insuficientes e, se excluirmos a prometedora abertura, nem sequer tem efeitos especiais com a brutalidade e sangue necessários para compensar pelos erros todos... “Shark Night” nem se tenta disfarçar de comédia nem é suficientemente mau para se tornar cómico. É um terror que não o chega a ser e que tortura quem assiste pelo tempo que demora até finalmente ter o twist previsível e acelerar por entre lugares-comuns até ao desfecho mais do que esperado. Entre dez personagens há duas aceitáveis (Sara e Gordon), mas a haver alguma vítima por quem se tenha pena é o tubarão que querem matar. Coitado, estava apenas a passar quando um “tornado” o atirou para o lago...
Depois do sucesso das piranhas os tubarões foram mais uma patética desculpa para filmar e cobrar em 3D. Esqueceram-se foi de fazer cenas adequadas para justificarem a diferença. Para 3D com tubarões é melhor ver um documentário. Não só têm mais emoção como ao menos os documentaristas sabem que espécies são perigosas para o homem.
Título Original: "Shark Night" (EUA, 2011) Realização: David R. Ellis Argumento: Will Hayes, Jesse Studenberg Intérpretes: Sara Paxton, Dustin Milligan, Chris Carmack, Joel David Moore, Sinqua Walls, Joshua Leonard Música: Graeme Revell Fotografia: Gary Capo Género: Horror, Thriller Duração: 91 min. Sítio Oficial: http://www.iamrogue.com/sharknight3d |
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