Mesmo sem nunca ter ouvido falar do título “Catch .44” interessou-me pois tinha três sedutoras actrizes interpretando criminosas, prometia ser ao estilo de “Pulp Fiction”e ainda participavam Forest Whitaker e Bruce Willis. Mas em Cannes isso não falta e na verdade só o fui ver porque foi um daqueles títulos sortudos que calhou num horário do Marché du Film em que eu não tinha alternativas mais apelativas.
Tes, Tara e Kara são três amigas partem numa pequena viagem. Quando param num café pode parecer que vão para uma noitada, ou uma road trip, mas ao sacarem as armas para assaltarem o estabelecimento sabemos que se vai passar algo diferente. Até que os acontecimentos se começam a suceder a grande velocidade e convém rebobinar para rever. A edição do filme faz-nos esse favor. Vamos ver esse momento várias vezes, de várias perspectivas, e outros que levaram até aquele assalto. Porque este trio afinal não é tão fácil de entender como se esperava e especialmente Tes tem um passado bem tumultuoso. O que era um simples assalto a um negócio de droga acaba por se tornar numa longa viagem pelas memórias de pessoas miseráveis.
A sinopse vendia-o como uma versão negra dos “Anjos de Charlie”, mas a comparação só serve para rir pois um dos critérios para isso seria pelo menos aparentar igualdade no tempo de ecrã. Tem três estrelas de alguma fama e consegue não fazer nada com duas delas. Não era difícil de imaginar que o filme andaria todo em torno da estrela loura, mas foi uma desilusão. Akerman tem demasiado tempo o filme ao colo sem que faça algo com ele. E para compensar o argumento fraco que causa a interpretação fraca, a edição é exacerbada para parecer artístico. E assim desperdiçam todo o elenco, violentamente arrastado por cenas pouco plausíveis num filme que também se arrasta e se enreda numa trama demasiado simples que tenta parecer complicada. São simplesmente pessoas a apontar armas por um tempo inacreditável que faria qualquer lento duelo do farwest parecer rápido. Para culminar, Bruce Willis a passear-se de roupão é algo que ninguém quer ver, acreditem.
Antes disto não fazia ideia de quem era o seu argumentista/realizador Aaron Harvey. Agora que sei, preferia continuar na ignorância. Estou curioso como conseguiu reunir estas estrelas (e as que entretanto escaparam). Será que o argumento parecia bom antes de ele o estragar ou terá sido na sala de edição que se perdeu tudo?
Tes, Tara e Kara são três amigas partem numa pequena viagem. Quando param num café pode parecer que vão para uma noitada, ou uma road trip, mas ao sacarem as armas para assaltarem o estabelecimento sabemos que se vai passar algo diferente. Até que os acontecimentos se começam a suceder a grande velocidade e convém rebobinar para rever. A edição do filme faz-nos esse favor. Vamos ver esse momento várias vezes, de várias perspectivas, e outros que levaram até aquele assalto. Porque este trio afinal não é tão fácil de entender como se esperava e especialmente Tes tem um passado bem tumultuoso. O que era um simples assalto a um negócio de droga acaba por se tornar numa longa viagem pelas memórias de pessoas miseráveis.
A sinopse vendia-o como uma versão negra dos “Anjos de Charlie”, mas a comparação só serve para rir pois um dos critérios para isso seria pelo menos aparentar igualdade no tempo de ecrã. Tem três estrelas de alguma fama e consegue não fazer nada com duas delas. Não era difícil de imaginar que o filme andaria todo em torno da estrela loura, mas foi uma desilusão. Akerman tem demasiado tempo o filme ao colo sem que faça algo com ele. E para compensar o argumento fraco que causa a interpretação fraca, a edição é exacerbada para parecer artístico. E assim desperdiçam todo o elenco, violentamente arrastado por cenas pouco plausíveis num filme que também se arrasta e se enreda numa trama demasiado simples que tenta parecer complicada. São simplesmente pessoas a apontar armas por um tempo inacreditável que faria qualquer lento duelo do farwest parecer rápido. Para culminar, Bruce Willis a passear-se de roupão é algo que ninguém quer ver, acreditem.
Antes disto não fazia ideia de quem era o seu argumentista/realizador Aaron Harvey. Agora que sei, preferia continuar na ignorância. Estou curioso como conseguiu reunir estas estrelas (e as que entretanto escaparam). Será que o argumento parecia bom antes de ele o estragar ou terá sido na sala de edição que se perdeu tudo?
Título Original: "Catch .44" (EUA, 2011) Realização: Aaron Harvey Argumento: Aaron Harvey Intérpretes: Malin Akerman, Forest Whitaker, Bruce Willis, Nikki Reed, Deborah Ann Woll Fotografia: Jeff Cutter Género: Acção, Drama Duração: 93 min. |
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