3 de março de 2005

”Suspect Zero” por Nuno Reis


Este ano os filmes comerciais não se estão a sair mal no festival, mais um bom thriller americano é o que posso dizer deste “Suspect Zero”.
Um magnífico agente excessivamente dedicado do FBI capturou um criminoso utilizando métodos ilegais e foi por isso relegado para Albuquerque, a “segunda liga” do FBI. À sua chegada começam a aparecer corpos mutilados e esse caso vai levá-lo a percorrer o país em busca de um homem que diz ser do FBI mas cujo nome nunca lá esteve inscrito.
A única vantagem deste vilão é que as suas vítimas são assassinos, e daqueles bem terríveis, portanto poucos irão sentir a sua falta. A desvantagem é que são mortos sem julgamento (a maior parte nem eram procurados), são marcados com golpes por todo o corpo e as pálpebras são cortadas para que não possam simplesmente fechar os olhos e evitar ver. A investigação do agente leva-o quase que a admirar o criminoso e, secretamente, a agradecer-lhe. O suspeito zero é aquele que nunca pára e que nunca é encontrado mas organização policial alguma poderá permitir que isso aconteça.
Um filme com a dose certa de terror, acção e mistério, descobertas a toda a hora e com aquele efeito incrível que leva o espectador a tentar perceber/resolver antes do protagonista. As muitas mortes, os pedaços de corpo, os enormes números de mortes causadas pelas actuais vítimas e a verdade escondida no passado do assassino tornam-no realmente fantástico. O filme segue a linha de “Seven”, não é preciso dizer mais nada.

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