58ª EDIÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE CANNES
PASSADEIRA VERMELHA VS FILMES
Por César Nóbrega
Eu não vi a maminha da Sophie Marceu, nem os sentinelas de "A Guerra das Estrelas" de George Lucas e, muito menos, a cumplicidade na passadeira vermelha de Emir Kusturica (presidente do Juri da 58ª edição do Festival Internacional de Cinema de Cannes) com Agnès Varda (membro do juri). Mas, eu estive em Cannes. Confesso: corri ver Woody Allen e Scarlett Johanson, atropelando vários colegas de trabalho, mas conseguindo quase sentir o hálito da bela norte-americana, protagonista de "Match Point", o mais recente filme de Allen. O filme marca o regresso do norte-americano aos grandes filmes. Realizado na Grã-Bretanha, começa por ser uma comédia dramática passada na burguesia britânica, mas acaba por ser um brilhante "thriller" com uma engenhosa reviravolta no final. Scarlett Johanson está maravilhosa, a primeira cena em que a vemos, é de cortar a respiração… o resto é Woody Allen.
Tenho pena de não ter visto "live and direct" o seio, da cada vez mais formosa, Sophie Marceu. O Festival de Cinema de Cannes é feito destas coisas. Lado-a-lado com os filmes vencedores, esta vai ser a edição em que a actriz francesa deixou o mundo ver o que de mais belo tem. Quem se passeia pelo Palais e Riviera (os espaços principais do certame) e pelas ruas de Cannes, percebe que nem só de cinema se faz um grande festival. Os hóteis, as casas comerciais e as pessoas estão vestidas a rigor. Para qualquer lado que se olhe, uma esguia e esbelta mulher, em vestido de noite, curto, saltos altos passeia o seu charme (nem que sejam 8.30 da manhã). A "Croisette" (marginal da cidade) enche-se todos os anos para a festa do cinema. O Festival de Cannes é o mais importante festival de todos. A enormidade que atingiu espanta todos, mesmo os norte-americanos, habituados à "bestialidade" de Hollywood. O "glamour" de Cannes enamora todos. Durante quinze dias vivemos Cannes.
Mas, afinal, o Festival de Cannes serve para se verem e venderem filmes! O Mercado do Filme exibe mais de 200 filmes por dia, o que torna impossível a um distribuidor normal ver tudo. Depois, e entre outros, há ainda, os filme em Competição, nas Secções "Un Certain Regard" e "Quinzena dos Realizadores". Os jornalistas destacados para cobrir o festival ficam-se pelas secções competitivas. Os distribuidores são obrigados a tentar ver tudo o que puderem.
Este ano, o Juri tem trabalho a dobrar. Apesar de alguns se queixarem da falta de estrelas na Croisette, são muitos os realizadores, de David Cronenberg com "A History of Violence", a Jim Jarmusch e "Broken Flowers", passando por "Hidden" de Michael Haneke, "Don't Come Knocking" de Wim Wenders, "Last days" de Gus Van Sant, "Manderlay" de Lars Von Trier ou "Where the Truth Lies" de Atom Egoyan (e isto só para falar dos nomes conhecidos).
Assistindo ou não a filmes, com muito ou pouco "glamour" Cannes será sempre Cannes e, por isso, os fanáticos da Sétima Arte deviam passar por lá, pelo menos, uma vez.
Tenho pena de não ter visto "live and direct" o seio, da cada vez mais formosa, Sophie Marceu. O Festival de Cinema de Cannes é feito destas coisas. Lado-a-lado com os filmes vencedores, esta vai ser a edição em que a actriz francesa deixou o mundo ver o que de mais belo tem. Quem se passeia pelo Palais e Riviera (os espaços principais do certame) e pelas ruas de Cannes, percebe que nem só de cinema se faz um grande festival. Os hóteis, as casas comerciais e as pessoas estão vestidas a rigor. Para qualquer lado que se olhe, uma esguia e esbelta mulher, em vestido de noite, curto, saltos altos passeia o seu charme (nem que sejam 8.30 da manhã). A "Croisette" (marginal da cidade) enche-se todos os anos para a festa do cinema. O Festival de Cannes é o mais importante festival de todos. A enormidade que atingiu espanta todos, mesmo os norte-americanos, habituados à "bestialidade" de Hollywood. O "glamour" de Cannes enamora todos. Durante quinze dias vivemos Cannes.
Mas, afinal, o Festival de Cannes serve para se verem e venderem filmes! O Mercado do Filme exibe mais de 200 filmes por dia, o que torna impossível a um distribuidor normal ver tudo. Depois, e entre outros, há ainda, os filme em Competição, nas Secções "Un Certain Regard" e "Quinzena dos Realizadores". Os jornalistas destacados para cobrir o festival ficam-se pelas secções competitivas. Os distribuidores são obrigados a tentar ver tudo o que puderem.
Este ano, o Juri tem trabalho a dobrar. Apesar de alguns se queixarem da falta de estrelas na Croisette, são muitos os realizadores, de David Cronenberg com "A History of Violence", a Jim Jarmusch e "Broken Flowers", passando por "Hidden" de Michael Haneke, "Don't Come Knocking" de Wim Wenders, "Last days" de Gus Van Sant, "Manderlay" de Lars Von Trier ou "Where the Truth Lies" de Atom Egoyan (e isto só para falar dos nomes conhecidos).
Assistindo ou não a filmes, com muito ou pouco "glamour" Cannes será sempre Cannes e, por isso, os fanáticos da Sétima Arte deviam passar por lá, pelo menos, uma vez.
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