Diane Arbus é um marco incontornável da fotografia no século XX. Enquanto outros fotógrafos ganharam nome por fotografarem um acontecimento histórico ou um lugar longínquo, Arbus criou a sua fama retratando aquilo que a rodeava e focando-se no que ninguém mais via. Os seus peculiares locais e temas deram que falar em todo o lado e capturou imagens que mudaram a forma de encarar as pessoas.
Esta visão da vida da artista mostra como ela troca uma monótona vida doméstica como assistente do marido no laboratório fotográfico, por uma vida de aventuras em que descobrirá todo um novo conjunto de pessoas. A curiosidade de Diane é despertada pelo seu vizinho que tem sempre o rosto oculto. Descobre que o nome é Lionel e a profissão são as perucas. Quando ela lhe pede para o fotografar descobre que uma doença (tricotomia) lhe faz crescer os pêlos muito mais do que o habitual, fica a conhecer o passado de sofrimento que Lionel viveu no circo e dispôe-se a conhecer outros como ele. Usando a fotografia como desculpa, Diane entra num mundo de anões e gigantes onde fará novas amizades, e tentará integrá-los com a própria família levando o marido até perto da loucura.
Para interpretar tal personagem e numa versão tão estranha seria necessária uma estrela com capacidades além do normal “Fur”, tal como “The Hours”, é uma ficção biográfica de uma mulher icónica e com um mundo seu, a escolha de Nicole Kidman para o papel foi perfeita. Quanto a Lionel, Robert Downey Jr. também foi uma excelente escolha, consegue suportar o peso da personagem e mostrar-nos o humano por baixo de todo aquele pêlo.
Esta versão moderna de “A Bela e o Monstro” é dramática, cativante, emotiva e deixa os espectadores em suspense. Para tocar num tema desconfortável como este seria de esperar mais suavidade, mas, pelo contrário, foi feito de forma a ser ainda mais chocante: a história começa num aldeamento nudista. Quem não se sentir bem, tem autorização para sair da sala. Quem não perder o interesse, talvez aguente o resto da história.
Esta visão da vida da artista mostra como ela troca uma monótona vida doméstica como assistente do marido no laboratório fotográfico, por uma vida de aventuras em que descobrirá todo um novo conjunto de pessoas. A curiosidade de Diane é despertada pelo seu vizinho que tem sempre o rosto oculto. Descobre que o nome é Lionel e a profissão são as perucas. Quando ela lhe pede para o fotografar descobre que uma doença (tricotomia) lhe faz crescer os pêlos muito mais do que o habitual, fica a conhecer o passado de sofrimento que Lionel viveu no circo e dispôe-se a conhecer outros como ele. Usando a fotografia como desculpa, Diane entra num mundo de anões e gigantes onde fará novas amizades, e tentará integrá-los com a própria família levando o marido até perto da loucura.
Para interpretar tal personagem e numa versão tão estranha seria necessária uma estrela com capacidades além do normal “Fur”, tal como “The Hours”, é uma ficção biográfica de uma mulher icónica e com um mundo seu, a escolha de Nicole Kidman para o papel foi perfeita. Quanto a Lionel, Robert Downey Jr. também foi uma excelente escolha, consegue suportar o peso da personagem e mostrar-nos o humano por baixo de todo aquele pêlo.
Esta versão moderna de “A Bela e o Monstro” é dramática, cativante, emotiva e deixa os espectadores em suspense. Para tocar num tema desconfortável como este seria de esperar mais suavidade, mas, pelo contrário, foi feito de forma a ser ainda mais chocante: a história começa num aldeamento nudista. Quem não se sentir bem, tem autorização para sair da sala. Quem não perder o interesse, talvez aguente o resto da história.
Título Original: "Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus" (EUA, 2006) Realização: Steven Shainberg Intérpretes: Nicole Kidman, Robert Downey Jr. Argumento: Erin Cressilda Wilson (baseada no livro de Patricia Bosworth) Fotografia: Bill Pope Música: Carter Burwell Género: Drama/Romance Duração: 120 min. Sítio Oficial: http://www.furmovie.com/ |
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