Com o arranque da quarta edição amanhã, aqui ficam alguns dos detalhes musicais do festival.
A temática musical continua presente nesta edição do FESTin em diversos filmes que integram as variadas secções do festival.
Logo no dia 4 de Abril, às 20h00, na Mostra de Cinema Brasileiro – curtas-metragens, duas propostas bem diferentes: a animação Guitarrista no Telhado, de Guto Bozzetti, inspira-se no concerto dos Beatles no terraço da gravadora Apple, em Londres, e apresenta Cláudio André, um músico que também quer ser famoso e monta um show no telhado do prédio onde mora. Na mesma sessão, a curta Feijoada Completa baseia-se na canção homónima de Chico Buarque e reconta a história da canção de um modo um pouco diferente, num filme protagonizado pela actriz Sônia Braga.
Na Mostra de Curtas do Festival de Cinema de Gramado (6 de Abril, 20h00), vale a pena ver o documentário Fez a Barba e o Choro, realizado por Tatiana Naquete. Premiado na 40ª edição do Festival de Gramado com melhor fotografia e melhor música, a curta apresenta uma barbearia de calçada na cidade de Porto Alegre onde todos os sábados à noite, desde há 40 anos, as barbas e cabelos dão lugar a animadas sessões de chorinho.
No mesmo dia, às 22h00, viajamos para a Buenos Aires contemporânea, onde uma discussão no tradicional café Tortoni entre quatro grandes conhecedores de tango desperta a atenção de um turista brasileiro. Ele tem uma informação: o primeiro tango registado na história foi gravado no Brasil. Assim começa A Casa Elétrica, filme baseado em factos reais sobre a história de Salvério Leonetti, a sua fábrica de gramofones e a sua gravadora de discos, em Porto Alegre, no começo do século XX.
Também na Mostra de Inclusão Social (7 de abril, 18h00), há espaço para um pezinho de dança na curta Aquém das Nuvens, onde o ritmo da roda de samba marca o tempo de uma bonita história de amor.
Por fim, e já nos últimos dias do FESTin, entre na Maratona de Documentários para ver Dona Tututa (8 de abril, 21h50), um documentário de João Alves da Veiga sobre a lendária pianista cabo-verdiana Epifânia Évora (Dona Tututa). Para esta nonagenária cabo-verdiana, filha do “inventor da coladera” e mãe 14 vezes, a vida só faz sentido com aplausos. Amigos, familiares e admiradores, entre os quais alguns dos mais proeminentes músicos cabo-verdianos de diferentes gerações (Cesária Évora, Bana, Mayra Andrade, Tito Paris e muitos outros) testemunham a sua importância e decisivo contributo para a música popular do seu país.
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