De volta ao ponto zero
Empire em Portugal chega ao fim
Esta será a última Empire Portugal a chegar às bancas. Infelizmente, não foi possível resistir mais à erosão do mercado e do investimento comercial.
A todos os nossos leitores e parceiros, o nosso profundo obrigado por todo o apoio e pelo carinho e respeito que sempre nos direcionaram, e acreditem que todos lamentamos esta triste notícia.
Usufruam desta última edição que, como sempre, está repleta de artigos realmente interessantes e exclusivos.
Como diz Coppola: “A partir do momento em que participam na descoberta mágica do cinema, torna-se o vosso amor para sempre.”
Acreditamos que toda esta comunidade que criámos nestes três anos partilha desta magia do cinema e esperamos ter contribuído para que o tenham descoberto um pouco mais.
Até sempre!
Não deixa de ser surpreendente como tudo no cinema é por fases. Sejam os filmes de um subgénero que se sucedem nas salas, até às ideias de lançar revistas de cinema, parece que é tudo por ondas. Há dois anos Portugal chegou a ter quatro revistas físicas de cinema simultâneas nas lojas. Em Julho não terá nenhuma. Enquanto isso, no digital todos os anos aparece uma.
Talvez seja altura de investirem num formato digital rentável em vez de se prenderem ao formato físico. Claro que um cineasta tem sempre algo de coleccionista e prefere algo palpável, mas sejamos realistas. Não parece que o papel alguma vez recupere. Se até os livros que são eternos estão a ser lentamente trocados, as publicações diárias, semanais, mensais não têm hipótese de marcar presença numa prateleira que já não existe.
A informação tem de estar no bolso.
Quanto a este caso em particular, agora vão todos a correr comprar e claro que o número de seguidores no Facebook está a aumentar. É demasiado tarde.