24 de dezembro de 2011

Take 28 e o regresso às origens


Aqui fica a primeira prenda de Natal para todos: Take!

2011 foi um ano atípico e, porque não, bipolar para a Take. A nossa força nas redes sociais e na relação com os leitores contrabalançou com a nossa fragilidade enquanto revista de cinema, com pouquíssimas edições a serem publicadas online - poucas mas boas, diga-se vaidosamente a verdade. O nosso trabalho impresso na Magazine HD, onde éramos desde da sua génese responsáveis por toda a secção de cinema da revista, terminou inesperadamente devido ao encerramento forçado da publicação, por razões económicas. Num mercado finalmente competitivo, onde chegaram a conviver durante alguns meses nas bancas quatro revistas de cinema em português, duas delas acabaram por não conseguir sobreviver. A conhecida lei do mais forte fez das suas e resta-nos desejar saúde e qualidade para as que orgulhosamente continuam em papel. Como sempre aconteceu, a Take continuará a viver com a ambição de ser uma alternativa cultural singular e gratuita, sem lobbies editoriais ou publicitários que influenciem a sua espinha dorsal. Não imaginam qualquer outra com o terrível Uwe Boll na capa, pois não? Nem com uma entrevista de várias páginas ao seinfeldiano "Nazi das Sopas", certo? É esta a nossa força; humildemente somos apenas mais uma revista de cinema, mas definitivamente não somos uma revista a mais.[...]


Dezembro marca o final do ano, mas um recomeço para a Take. Com uma razia no mercado profissional das revistas de cinema, a Take volta a ter a responsabilidade de ser a alternativa. Veremos o que esta revista traz no Número 28 e o que o futuro lhe reserva.
Para já começa bem pois tem dois colaboradores com um passado no Antestreia, António Pascoalinho e Filipe Lopes. A eles e a todos os outros amigos que escrevem para a revista, boa sorte e um bem haja pois o que fazem é fundamental.

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