O ditado diz que em terra de cegos quem tem um olho é rei, mas nesta terra quem tem um olho deve ser cegado. Num país e numa época indefinidas, um governo indiferente ao mundo exterior e ao seu próprio povo resiste à oposição e à mudança. Joe é um administrativo que decide fazer algo mais concreto para bem do seu país. Tenta ingressar no exército, mas o melhor que consegue é tornar-se guarda prisional. Na prisão irá conhecer o lendário Thorne, dramaturgo, prisioneiro político e o cabecilha da revolução que ameaça a ditadura vigente. O convívio com esse homem brilhante irá mostrar a Joe que o mundo em que vive precisa de mudança. Mas até que ponto um governo será melhor do que o outro? Joe mantém-se fiel ao seu país e, mesmo sentindo afinidade por Thorne, entra para uma unidade secreta contra o terrorismo que combate o movimento rebelde. Até que um dia decide que o melhor para o país é acabar com aquele governo. Para o governo deposto o soldado torna-se traidor, para o governo provisório aquele homem é um herói e o símbolo da mudança, para aquele homem o pesadelo ainda nem começou...
Robert Edwards tem uma carreira muita pequena, apenas 3 curtas-metragens. Esta primeira experiência nas longas surpreendeu-me. É uma eficaz sátira à censura, às ditaduras e aos movimentos que as substituem, num cruzamento dos clássicos literários “Fahrenheit 911” e “Animal Farm”. A violência está bem doseada, de forma a causar repulsa sem chocar, e o elenco do filme é extraordinário, duvido que fosse possível escolher melhor. Ralph Fiennes, Donald Sutherland, Tom Hollander, são todos geniais.
Maximilano II é apresentado como um incompetente que se tornou imperador por herança. Depois da morte do pai, o imperador Maximiliano, fica a governar o país, mas a sua única preocupação na realidade é o cinema. Com o desenrolar do filme vamos vendo que esse imperador tem uma personalidade mais complexa do que isso. Todo o filme está recheado de mensagens escondidas, críticas a mentalidades, a governos, e ao povo que apenas assiste.
Robert Edwards tem uma carreira muita pequena, apenas 3 curtas-metragens. Esta primeira experiência nas longas surpreendeu-me. É uma eficaz sátira à censura, às ditaduras e aos movimentos que as substituem, num cruzamento dos clássicos literários “Fahrenheit 911” e “Animal Farm”. A violência está bem doseada, de forma a causar repulsa sem chocar, e o elenco do filme é extraordinário, duvido que fosse possível escolher melhor. Ralph Fiennes, Donald Sutherland, Tom Hollander, são todos geniais.
Maximilano II é apresentado como um incompetente que se tornou imperador por herança. Depois da morte do pai, o imperador Maximiliano, fica a governar o país, mas a sua única preocupação na realidade é o cinema. Com o desenrolar do filme vamos vendo que esse imperador tem uma personalidade mais complexa do que isso. Todo o filme está recheado de mensagens escondidas, críticas a mentalidades, a governos, e ao povo que apenas assiste.
Título Original: "Land of the Blind" (EUA, 2006) Realização: Robert Edwards Argumento: Robert Edwards Intérpretes: Ralph Fiennes, Donald Sutherland, Tom Hollander, Lara Flynn Boyle Fotografia: Emmanuel Kadosh Música: Guy Farley Género: Drama Duração: 110 min. |
1 comentários:
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