Quando todas as atenções se centram na guerra do Iraque e já se pensa numa guerra contra o Irão, quem se recorda que há apenas cinco anos os americanos invadiram o Afeganistão? Esta profusão de guerras nos mais variados pontos do globo faz com que muitas delas sejam esquecidas, mas há uma que será sempre recordada: Vietname. Este filme afasta-se de História Mundial, das causas da guerra e de tudo isso, mostra apenas o factor humano. Em 1965 a guerra tinha acabado de começar. Os EUA bombardeavam alvos estratégicos, os seus soldados eram os mais valentes e o Tenente Dieter Dengler é um desses homens. Numa missão secreta de bombardeamento o avião é atingido por fragmentos da detonação, despenha-se e Dengler é capturado. Tem pela frente longos meses de prisão, tortura e loucura.
Christian Bale está no topo da sua carreira. Depois de uma mão cheia de grandes papeis continua rigoroso nos papeis escolhidos e este Dengler apenas não é o seu melhor porque já há muito que nos deixou acostumados à excelência. Aos restantes destaco a coragem na preparação para o papel, Jeremy Davies e Steve Zahn para darem realismo aos 2 anos de cativeiro devem ter perdido mais peso do que Bale para o soberbo “El Maquinista”. Cenários deslumbrantes, muita tensão e um ligeiro toque de humor completam este filme. Werner Herzog, documentalista por excelência, criou esta ficção baseado num dos seus melhores documentários, “Little Dieter Needs to Fly”.
Dieter Dengler não se considerava um herói. Ele não se alistou para lutar, alistou-se para voar. Ele não esperou pelo exército para ser libertado, decidiu ter esse poder nas próprias mãos. E ele não sobreviveu por motivações políticas ou religiosas, sobreviveu porque não considerava a alternativa agradável. Considero pode ser considerado um grande homem, foi-lhe feita uma merecida homenagem por um realizador magnífico e foi interpretado por um actor igualmente magnífico. O filme resultante é bastante bom e merece ser visto, pensando que por trás daqueles factos está a história verdadeira de um rapaz que um dia sonhou voar.
Christian Bale está no topo da sua carreira. Depois de uma mão cheia de grandes papeis continua rigoroso nos papeis escolhidos e este Dengler apenas não é o seu melhor porque já há muito que nos deixou acostumados à excelência. Aos restantes destaco a coragem na preparação para o papel, Jeremy Davies e Steve Zahn para darem realismo aos 2 anos de cativeiro devem ter perdido mais peso do que Bale para o soberbo “El Maquinista”. Cenários deslumbrantes, muita tensão e um ligeiro toque de humor completam este filme. Werner Herzog, documentalista por excelência, criou esta ficção baseado num dos seus melhores documentários, “Little Dieter Needs to Fly”.
Dieter Dengler não se considerava um herói. Ele não se alistou para lutar, alistou-se para voar. Ele não esperou pelo exército para ser libertado, decidiu ter esse poder nas próprias mãos. E ele não sobreviveu por motivações políticas ou religiosas, sobreviveu porque não considerava a alternativa agradável. Considero pode ser considerado um grande homem, foi-lhe feita uma merecida homenagem por um realizador magnífico e foi interpretado por um actor igualmente magnífico. O filme resultante é bastante bom e merece ser visto, pensando que por trás daqueles factos está a história verdadeira de um rapaz que um dia sonhou voar.
Título Original: "Rescue Dawn" (EUA, 2006) Realização: Werner Herzog Argumento: Werner Herzog Intérpretes: Christian Bale, Steve Zahn, Jeremy Davies Fotografia: Peter Zeitlinger Música: Klaus Badelt Género: Acção/Drama/Guerra Duração: 126 min. |
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