Mais um dia, mais uma batalha para ir ao Fantas. A forte chuvada e a trovoada assustaram todo o dia, mas se há algo capaz de me fazer sair de casa faça chuva ou faça sol, é o Fantas. A sala estava menos cheia do que na véspera. Parece que apanhar chuva para ver filmes com quinze anos não é apelativo.
A tarde teve uma maratona robótica. Se não tiveram oportunidade de assistir, o segundo vídeo está disponível aqui.
E à noite, eis que a robótica chega à sala grande. O programa continua a trazer-nos aquilo que de melhor se fez no fantástico ao longo destes trinta anos. A maratona de hoje tinha dois filmes que venceram nos principais festivais do fantástico como Porto, Sitges e Bruxelas.
"Tetsuo II" é um clássico obrigatório por ter vencido um prémio no Fantas, por mostrar a proximidade entre humanos e máquinas e porque a saga ganhou um terceiro filme que está em antestreia no festival.
Mas como nem só de máquinas assassinas se faz cinema fantástico, o filme seguinte apresentou-nos uma máquina da vida: "Cronos". A primeira longa-metragem de Guillermo Del Toro conquistou a Academia Mexicana (nove prémios), Cannes e os festivais do fantástico. A mistura de alquimia, insectos misteriosos e vampirismo foi infalível.
Curiosamente na sala do lado depois do "Robocop Prime Directives II" também era um conto de vampiros a cativar os espectadores: "Frostbiten".
Hoje o primeiro filme da noite é "Teknolust". Não é de horror, mas para equilibrar teremos logo de seguida o terror do novo milénio, o terror sul-coreano de "Janghwa, Hongryeon". Na sala pequena tem início a retrospectiva do cinema francês com "Le Dernier Combat" de Luc Besson.
Também a não perder, às dez da manhã a primeira conferência de SFX da London Sessions.
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