A Tailândia é um local muito aprazível para férias, mas quando o tempo fica de mau humor, corre muito mal. Está é a história de Mekong durante uma cheia. Uma série de pessoas são entrevistadas e confessam as suas preocupações, os preparativos que fizeram, os contactos que tentaram. Ao fim de algum tempo estão a contar as suas vidas e as histórias fantásticas de outros tempos.
Por momentos parece que vai descolar, como quando refere a chegada de refugiados do outro lado do rio e cria uma espécie de intriga ou mensagem de cariz social, mas no geral é um monótono híbrido de documentário com fantasia como só este realizador poderia fazer.
Este documentário com muitos toques de imaginação não cumpre a missão de informar e não tem nada que se aproveite como ficção vampiresca. O plano final (que parece demorar 10 minutos) mostrando apenas 4 motas de água e uma árvore na água é o culminar e o resumo de um grande nada escudado na aura temporária do cineasta. Apichatpong Weerasethakul não era uma estrela, mas desde a Palme d’Or tem recebido mais atenção do que merece. A quádrupla exibição da sua curta "Ashes" estava cheia e também está média metragem "documental" foi muito concorrida no total das sessões. Talvez agora comecem a perceber que ganhou por uma questão de excentricidade e não de talento pois o seu cinema é monótono e o que traz de diferente é desinteressante. A continuar assim depressa cairá no esquecimento ou pior, nos circuitos underground de onde não devia ter saído.
Tenho esperança que este seja o estilo de filme que apenas Cannes tenha coragem de mostrar.
Por momentos parece que vai descolar, como quando refere a chegada de refugiados do outro lado do rio e cria uma espécie de intriga ou mensagem de cariz social, mas no geral é um monótono híbrido de documentário com fantasia como só este realizador poderia fazer.
Este documentário com muitos toques de imaginação não cumpre a missão de informar e não tem nada que se aproveite como ficção vampiresca. O plano final (que parece demorar 10 minutos) mostrando apenas 4 motas de água e uma árvore na água é o culminar e o resumo de um grande nada escudado na aura temporária do cineasta. Apichatpong Weerasethakul não era uma estrela, mas desde a Palme d’Or tem recebido mais atenção do que merece. A quádrupla exibição da sua curta "Ashes" estava cheia e também está média metragem "documental" foi muito concorrida no total das sessões. Talvez agora comecem a perceber que ganhou por uma questão de excentricidade e não de talento pois o seu cinema é monótono e o que traz de diferente é desinteressante. A continuar assim depressa cairá no esquecimento ou pior, nos circuitos underground de onde não devia ter saído.
Tenho esperança que este seja o estilo de filme que apenas Cannes tenha coragem de mostrar.
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