Algumas pessoas são demasiado simpáticas. A preocupação pelos outros pode fazer parte da sua personalidade, ou podem ser simplesmente pobres de espírito. O caso de Ned é um misto de ambos. A forma como se envolve com os demais, sejam família ou estranhos, costuma causar problemas, dos quais temos uma ampla amostra neste filme. De forma a não revelar demasiado sobre o início do filme, direi apenas que vai ser forçado a passar algum tempo com a família composta pela mãe e três irmãs. Num instante as pessoas que mais o adoram vão-se fartar dele pois tudo o que faz para ajudar acaba por se revelar um atentado. “Our Idiot Brother” devido ao título infeliz supera muito facilmente as expectativas. Não é apenas uma comédia com humor idiota, é um filme que tem uma mensagem a transmitir e que usa o humor para fazer aproximações cuidadas antes de a disparar.
A linha condutora é aquilo que se faz por amor à família e a um cão. De um lado uma perspectiva sobre família, sobre pessoas e o drama das suas vidas, do outro uma vertente mais nonsense que aparece de repente para salvar o filme do tédio. Desde que as duas não se confundam corre tudo bem.
A maior surpresa neste filme é a qualidade do elenco reunido. Paul Rudd, Emily Mortimer, Elizabeth Banks e Zooey Deschanel, não sendo estrelas de primeira linha, são já nomes (ou pelo menos rostos) conhecidos de bastantes filmes. As actrizes interpretam respectivamente Liz, a dedicada à família, Miranda, a dedicada ao emprego, e Natalie, a dedicada a si mesma. Três formas desajustadas de estar na vida que Ned vai perturbar, aproximando-as de vidas mais equilibradas e saudáveis. Uma história banal que facilmente descairia no humor fácil, consegue manter o interesse do espectador devido à quantidade ideal de personagens e tramas que se desenvolvem em torno de Ned. Além dos quatro irmãos há mais alguns actores, mas as suas personagens são medíocres e facilmente descartadas da narrativa. No final talvez só Ned escape ao esquecimento, mas há algo que fica desta família. Um alerta à consciência para pensar na vida que levamos e na atenção que damos ao próximo.
Infelizmente e pensando nele meses depois, concluo que é mesmo um filme para ver em cinema pois precisa de atenção. Apesar da mensagem e da história envolvida, não é algo que se deva ver numa sessão de cinema na televisão ao domingo à tarde ou sequer com a família. É para ver sozinho e pensar por umas horas antes de nos irmos reencontrar com os entes queridos. Mas, sim, é uma comédia.
A linha condutora é aquilo que se faz por amor à família e a um cão. De um lado uma perspectiva sobre família, sobre pessoas e o drama das suas vidas, do outro uma vertente mais nonsense que aparece de repente para salvar o filme do tédio. Desde que as duas não se confundam corre tudo bem.
A maior surpresa neste filme é a qualidade do elenco reunido. Paul Rudd, Emily Mortimer, Elizabeth Banks e Zooey Deschanel, não sendo estrelas de primeira linha, são já nomes (ou pelo menos rostos) conhecidos de bastantes filmes. As actrizes interpretam respectivamente Liz, a dedicada à família, Miranda, a dedicada ao emprego, e Natalie, a dedicada a si mesma. Três formas desajustadas de estar na vida que Ned vai perturbar, aproximando-as de vidas mais equilibradas e saudáveis. Uma história banal que facilmente descairia no humor fácil, consegue manter o interesse do espectador devido à quantidade ideal de personagens e tramas que se desenvolvem em torno de Ned. Além dos quatro irmãos há mais alguns actores, mas as suas personagens são medíocres e facilmente descartadas da narrativa. No final talvez só Ned escape ao esquecimento, mas há algo que fica desta família. Um alerta à consciência para pensar na vida que levamos e na atenção que damos ao próximo.
Infelizmente e pensando nele meses depois, concluo que é mesmo um filme para ver em cinema pois precisa de atenção. Apesar da mensagem e da história envolvida, não é algo que se deva ver numa sessão de cinema na televisão ao domingo à tarde ou sequer com a família. É para ver sozinho e pensar por umas horas antes de nos irmos reencontrar com os entes queridos. Mas, sim, é uma comédia.
0 comentários:
Enviar um comentário