Os britânicos podem (ainda) não ser a maior potência mundial do cinema, mas estão a dar grandes passos nesse sentido. O British Film Institute, sua entidade máxima do cinema, apresentou um plano a cinco anos, com um investimento de quase seiscentos milhões de euros, descentralizado e aliado aos maiores da indústria nacional, para conservar o seu património e criar uma geração de cineastas que rivalize com os históricos Chaplin, Hitchcock, Powell, Lean, ou os contemporâneos Scott, Winterbottom, Boyle, Leigh, Loach, Frears, Nolan...
Então o que fazem eles para manter este nível?
Film Forever
Uma fatia do montante destinado ao ensino vai ser entregue aos míticos Estúdios Pinewood e à BAFTA que vão receber os melhores entre os candidatos.
Outra parte, com reforço pelo Ministério da Educação, vai ser na captação de talentos entre os 16 e 19 anos para eventos e formações com profissionais.
32,3 milhões vão ser para apoio à produção e formação.
A terceira parte do plano envolve a digitalização de 10000 filmes (britânicos e estrangeiros) nestes cinco anos para trazer a sua vasta herança a novas audiências. Este projecto vai receber dez milhões de libras por ano até 2017.
De onde vem tanto dinheiro?
O BFI é agora responsável pelo dinheiro do extinto UK Film Council. O cinema britânico é muito financiado pelo fundo da Lotaria que se comprometeu a aumentar a sua participação de 44,7 para 60,1 milhões de libras até 2017.Resumindo, o que ainda falta à nossa lei do cinema?
Fonte: BBC
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