Por entre tantos filmes sobre a crise e as suas causas, poucos foram os que nos tentaram fazer rir. Uma das honrosas excepções reunia Eddie Murphy, Ben Stiller, Alan Alda, Matthew Broderick e alguns não tão cómicos nomes num gigantesco golpe.
Um gestor de fundos roubou milhões de outros igualmente ricos num esquema Ponzi. Mas também todas as poupanças dos funcionários da sua torre residencial onde ocupa o piso superior. Ao ver o estado em que ficaram os seus amigos de longa data, Kovacs, o administrador do prédio, vai pedir satisfações e o dinheiro. de volta. Ao ver que não o consegue, aliás, até o emprego perde, vai contratar um criminoso para recuperar o dinheiro à moda antiga: com um assalto. Contrata alguns funcionários descontentes, um financeiro desesperado e um criminoso de segunda categoria que conhecia dos tempos de escola para roubar 20 milhões da casa mais segura da cidade, enquanto o FBI está à porta. Perfeitamente razoável.
A nível de elenco prometia. Além dos quatro referidos acima ainda há participações de Téa Leoni, Gabourey Sidibe e Casey Affleck. O tema era actual e recuperava um género de filme que tinha deixado saudades. E ainda era o regresso de Brett Ratner ao cinema, o seu filme anterior datava de 2007. O problema é que “Tower Heist” nunca se assume como mais do que isso. As personagens são tábuas rasas em que colam um passado e uma mentalidade tão comum que ninguém se identifica com elas, quanto mais simpatizar. Apenas se toma o partido dos pobres por questões morais e porque Alda é um bom sacana. Senão, saber se recuperam o dinheiro ou não, seria apenas uma curiosidade a ler no jornal. Como drama social não tem nem criatividade nem respeito. Como comédia insiste nos mesmos gags de sempre. A genialidade na preparação do golpe é inconsistente com quem o perpreta e a investigação policial é outra anedota. Tão inacreditável como isso só o facto de terem acertado na altura de lançamento - nem demasiado cedo, nem demasiado tarde - e os actores que fazem o melhor possível com este material.
Resumidamente, é uma comédia lagartixa que tenta ser jacaré. Só que uma mistura de retalhos não é um cruzamento de géneros e desilude tanto os apreciadores de comédias, como os de heists. Demo-nos por contentes que não o tenham tentado vender com o título “Assalto ao Arranha-céus”.
Um gestor de fundos roubou milhões de outros igualmente ricos num esquema Ponzi. Mas também todas as poupanças dos funcionários da sua torre residencial onde ocupa o piso superior. Ao ver o estado em que ficaram os seus amigos de longa data, Kovacs, o administrador do prédio, vai pedir satisfações e o dinheiro. de volta. Ao ver que não o consegue, aliás, até o emprego perde, vai contratar um criminoso para recuperar o dinheiro à moda antiga: com um assalto. Contrata alguns funcionários descontentes, um financeiro desesperado e um criminoso de segunda categoria que conhecia dos tempos de escola para roubar 20 milhões da casa mais segura da cidade, enquanto o FBI está à porta. Perfeitamente razoável.
A nível de elenco prometia. Além dos quatro referidos acima ainda há participações de Téa Leoni, Gabourey Sidibe e Casey Affleck. O tema era actual e recuperava um género de filme que tinha deixado saudades. E ainda era o regresso de Brett Ratner ao cinema, o seu filme anterior datava de 2007. O problema é que “Tower Heist” nunca se assume como mais do que isso. As personagens são tábuas rasas em que colam um passado e uma mentalidade tão comum que ninguém se identifica com elas, quanto mais simpatizar. Apenas se toma o partido dos pobres por questões morais e porque Alda é um bom sacana. Senão, saber se recuperam o dinheiro ou não, seria apenas uma curiosidade a ler no jornal. Como drama social não tem nem criatividade nem respeito. Como comédia insiste nos mesmos gags de sempre. A genialidade na preparação do golpe é inconsistente com quem o perpreta e a investigação policial é outra anedota. Tão inacreditável como isso só o facto de terem acertado na altura de lançamento - nem demasiado cedo, nem demasiado tarde - e os actores que fazem o melhor possível com este material.
Resumidamente, é uma comédia lagartixa que tenta ser jacaré. Só que uma mistura de retalhos não é um cruzamento de géneros e desilude tanto os apreciadores de comédias, como os de heists. Demo-nos por contentes que não o tenham tentado vender com o título “Assalto ao Arranha-céus”.
Título Original: "Tower Heist" (EUA, 2011) Realização: Brett Ratner Argumento: Ted Griffin, Jeff Nathanson, Adam Cooper, Bill Collage Intérpretes: Ben Stiller, Eddie Murphy, Alan Alda, Matthew Broderick, Téa Leoni, Casey Affleck, Michael Peña, Gabourey Sidibe Música: Christophe Beck Fotografia: Dante Spinotti Género: Acção, Comédia, Crime Duração: 104 min. Sítio Oficial: http://www.towerheist.net/ |
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