Repetindo a receita do incrível "El Laberinto del Fauno" temos aqui novamente uma co-produção Guillermo Del Toro/Espanha onde não faltam crianças, segredos, e terror. Laura cresceu num orfanato mas teve a sorte de encontrar uma família que a acolhesse. Trinta anos depois o orfanato já fechou e Laura volta para o transformar num lar para a sua família e para crianças que precisem de especial atenção. Entre as crianças com problemas conta-se o próprio filho de Laura, Simón, que os pais tentam proteger da verdade. Quando Símon desaparece o mundo deles deixa de fazer sentido e Laura começa uma longa viagem à loucura.
"El Orfanato" pode ser considerado um thriller ou filme de horror, mas é principalmente uma história sobre o amor materno. Em constante transformação Laura é mãe e esposa, vítima e heroína, a maior amiga ou a pior inimiga. Embrutecida pela dor vai desenterrar segredos escondidos durante anos, conviver com fantasmas e enfrentar todos os seus medos. Belén Rueda monopoliza o filme e justifica plenamente ter tantos prémios por esta interpretação de Laura como os que teve há três anos pela Julia de "Mar Adentro".
Sendo o cinema espanhol tão fértil em novos clássicos de terror é inevitável que comecem a repetir temáticas. Assemelha-se vagamente a "Frágiles" e "Darkness" de Balagueró e a "The Sixth Sense" de Shyamalan. Mesmo assim consegue ser diferente e, ainda mais importante, é surpreendente. A juntar à interpretação de Rueda ainda há a destacar a magnífica realização e fotografia e uma imponente banda sonora. O terror vem das mais variadas formas e algumas das cenas são memoráveis.
Este filme venceu sete dos catorze Goya para que foi nomeado e ainda ultrapassou o vencedor de Melhor Filme na corrida para candidato espanhol aos Óscares. O único festival do fantástico (Fantasporto) onde competiu foi para vencer. Recordes de bilheteira também não lhe faltam e agora chegou a altura de voltar a conquistar Portugal.
"El Orfanato" pode ser considerado um thriller ou filme de horror, mas é principalmente uma história sobre o amor materno. Em constante transformação Laura é mãe e esposa, vítima e heroína, a maior amiga ou a pior inimiga. Embrutecida pela dor vai desenterrar segredos escondidos durante anos, conviver com fantasmas e enfrentar todos os seus medos. Belén Rueda monopoliza o filme e justifica plenamente ter tantos prémios por esta interpretação de Laura como os que teve há três anos pela Julia de "Mar Adentro".
Sendo o cinema espanhol tão fértil em novos clássicos de terror é inevitável que comecem a repetir temáticas. Assemelha-se vagamente a "Frágiles" e "Darkness" de Balagueró e a "The Sixth Sense" de Shyamalan. Mesmo assim consegue ser diferente e, ainda mais importante, é surpreendente. A juntar à interpretação de Rueda ainda há a destacar a magnífica realização e fotografia e uma imponente banda sonora. O terror vem das mais variadas formas e algumas das cenas são memoráveis.
Este filme venceu sete dos catorze Goya para que foi nomeado e ainda ultrapassou o vencedor de Melhor Filme na corrida para candidato espanhol aos Óscares. O único festival do fantástico (Fantasporto) onde competiu foi para vencer. Recordes de bilheteira também não lhe faltam e agora chegou a altura de voltar a conquistar Portugal.
Título Original: "El Orfanato" (Espanha, México, 2007) Realização: J. A. Baiona Argumento: Sergio G. Sánchez Intérpretes: Belén Rueda, Fernando Cayo, Roger Príncep, Mabel Rivera, Geraldine Chaplin Fotografia: Óscar Faura Música: Fernando Velázquez Género: Drama, Mistério, Terror, Thriller Duração: 105 min. Sítio Oficial: http://www.elorfanato-lapelicula.com/ |
3 comentários:
Estavas lá ontem no NS? Não te vi...
Gostei do filme, mas achei que faltava algo na realização para o distinguir da "banalidade". Alguns filmes que lidam com o sobre-natural usam músicas, cores, ou outras mensagens subtis para fazer distinguir a presença do sobrenatural. Neste filme não encontrei...
Mas dei uns valentes saltos, concordo com a avaliação.
Obrigado pela visita Carlos.
Não me viste porque não estive lá, já o tinha visto nos festivais e achei que três vezes num ano fosse demasiado (apesar de o "[REC]" ter visto três vezes em menos tempo).
Neste filme temos como separação a cena dos mediums. Parece ser só para justificar a presença da Geraldine Chaplin, mas na prática é um ponto de transformação do filme. A partir daí é preciso pensar em tudo como sendo na presença do sobrenatural.
E se houvesse um sinal óbvio para a presença dos espíritos o final não seria tão bom. Mais não digo para não estragar a surpresa.
o filme foi MUITO BOM!! guillermo del toro n nos desaponta. por mais alta q esteja a fasqia... e mt mais q um filme d sobrenatural. n ha ca cores, nem musica. ha bom enredo, boa representação e excelente realização.
mais do q fantasmas, tem uma mensagem profunda.
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