Num caso sem muitos precedentes uma curta foi esticada até ser longa. "Cashback", a curta, foi filmada em 2004 e além de ganhar vários festivais (incluindo o FIKE) conseguiu a nomeação para o Oscar da categoria. Dois anos depois "Cashback", a longa, teve uma estreia discreta no mercado independente e desapareceu ao fim de quinze dias.
Ben é um jovem que deixa de dormir quando a namorada o troca. Depois de pôr toda a leitura em dia decide aproveitar o tempo de forma rentável, trabalhando no turno da noite. No supermercado onde passa oito horas nocturnas três noite por semana só trabalham pessoas invulgares. Cada um tem uma maneira singular de combater o tédio do turno, desde ignorar o relógio até fazer corridas de trotinete. O truque de Ben para ignorar a lentidão do turno é muito estranho, ele pára o tempo. Esticando um instante por minutos consegue ver e desenhar tudo em detalhe, especialmente os corpos femininos que despe.
Até aqui estava perfeito, só faltava o tradiconal aviso "não tentem fazer isto em casa". Depois tentou juntar algo mais, mas apenas acrescentou uma banal história de amor com algumas cenas excelentemente montadas. Olhando pela duração transformou o pouco em muito, mas falando de qualidade foi o oposto. O filme é vulgar sempre que não está parado no tempo. Por vezes promete melhorar, mas fica-se por aí. No meio disto salva-se um excerto de quinze minutos que, por acaso, é a curta integral.
As morais supostamente transmitidas são que devemos sempre seguir os nossos sonhos e temos de ser responsáveis por cada segundo da nossa vida. Uma que se pode acrescentar é que por vezes os melhores produtos vêm em embalagens pequenas, não são precisos 100 minutos de filme para levar uma curta ao grande público.
Ben é um jovem que deixa de dormir quando a namorada o troca. Depois de pôr toda a leitura em dia decide aproveitar o tempo de forma rentável, trabalhando no turno da noite. No supermercado onde passa oito horas nocturnas três noite por semana só trabalham pessoas invulgares. Cada um tem uma maneira singular de combater o tédio do turno, desde ignorar o relógio até fazer corridas de trotinete. O truque de Ben para ignorar a lentidão do turno é muito estranho, ele pára o tempo. Esticando um instante por minutos consegue ver e desenhar tudo em detalhe, especialmente os corpos femininos que despe.
Até aqui estava perfeito, só faltava o tradiconal aviso "não tentem fazer isto em casa". Depois tentou juntar algo mais, mas apenas acrescentou uma banal história de amor com algumas cenas excelentemente montadas. Olhando pela duração transformou o pouco em muito, mas falando de qualidade foi o oposto. O filme é vulgar sempre que não está parado no tempo. Por vezes promete melhorar, mas fica-se por aí. No meio disto salva-se um excerto de quinze minutos que, por acaso, é a curta integral.
As morais supostamente transmitidas são que devemos sempre seguir os nossos sonhos e temos de ser responsáveis por cada segundo da nossa vida. Uma que se pode acrescentar é que por vezes os melhores produtos vêm em embalagens pequenas, não são precisos 100 minutos de filme para levar uma curta ao grande público.
Título Original: "Cashback" (Reino Unido, 2006) Realização: Sean Ellis Argumento: Sean Ellis Intérpretes: Sean Biggerstaff, Emilia Fox, Shaun Evans, Michelle Ryan, Stuart Goodwin Fotografia: Angus Hudson Música: Guy Farley Género: Comédia, Drama, Romance Duração: 102 min. Sítio Oficial: http://www.cashbackthemovie.com/ |
2 comentários:
Até então não conhecia esse filme.
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