Will Ferrel desde que saiu do "Saturday Night Live" tem feito comédias sobre as mais variados temas e o desporto costuma ser uma vítima preferencial. A desculpa para este filme é o basketball onde o ego de Ferrell ocupa todos os cargos de uma equipa amadora que tenta chegar à NBA.
Jackie Moon é um cantor de sucesso que é também dono, treinador e jogador da equipa Flint Michigan Tropics. Aquela equipa não encarava o desporto com muita seriedade, eram apenas um grupo de amigos que se divertia a jogar, mas para Jackie os Tropics eram toda uma vida. Quando a associação a que pertencem anuncia uma fusão com a NBA e extinção de todas as equipas que não passem para a NBA, Jackie terá de tornar a equipa elegível: ficar nos quatro primeiros lugares e ter uma grande massa associativa. Para conseguir espectadores é preciso um espectáculo, e para isso tem sempre soluções criativas. Para conseguir o quarto lugar é preciso ganhar jogos, e para isso contrata um jogador com experiência de vários anos no banco de uma equipa profissional.
Neste género de filmes as piadas parvas não faltam. Felizmente tem alguma história e não tem demasiadas quebras na narrativa. Uma das grandes falhas é nas interpretações. Se com este lote de actores principais – a Ferrell juntam-se também André Benjamin e Woody Harrelson - isso já era de esperar, com Jackie Earle Haley foi uma desilusão. O papel que tem é pequeno, degradante e o mais divertido do filme.
"Semi-Pro" peca por tentar através de uma equipa representar tudo o que se passou nos anos 70 na ABA (American Basketball Association). Os Tropics fazem tudo o que os outros fizeram, mas só americanos de cinquenta ou sessenta anos conseguem associar à realidade. Para todos os outros e especialmente os jovens, público-alvo do filme, isso passa ao lado e parece apenas muita confusão junta.
A greve dos argumentistas pode ter acabado, mas parece não ter surtido efeito. O descanso não bastou para recuperar a criatividade há muito perdida.
Jackie Moon é um cantor de sucesso que é também dono, treinador e jogador da equipa Flint Michigan Tropics. Aquela equipa não encarava o desporto com muita seriedade, eram apenas um grupo de amigos que se divertia a jogar, mas para Jackie os Tropics eram toda uma vida. Quando a associação a que pertencem anuncia uma fusão com a NBA e extinção de todas as equipas que não passem para a NBA, Jackie terá de tornar a equipa elegível: ficar nos quatro primeiros lugares e ter uma grande massa associativa. Para conseguir espectadores é preciso um espectáculo, e para isso tem sempre soluções criativas. Para conseguir o quarto lugar é preciso ganhar jogos, e para isso contrata um jogador com experiência de vários anos no banco de uma equipa profissional.
Neste género de filmes as piadas parvas não faltam. Felizmente tem alguma história e não tem demasiadas quebras na narrativa. Uma das grandes falhas é nas interpretações. Se com este lote de actores principais – a Ferrell juntam-se também André Benjamin e Woody Harrelson - isso já era de esperar, com Jackie Earle Haley foi uma desilusão. O papel que tem é pequeno, degradante e o mais divertido do filme.
"Semi-Pro" peca por tentar através de uma equipa representar tudo o que se passou nos anos 70 na ABA (American Basketball Association). Os Tropics fazem tudo o que os outros fizeram, mas só americanos de cinquenta ou sessenta anos conseguem associar à realidade. Para todos os outros e especialmente os jovens, público-alvo do filme, isso passa ao lado e parece apenas muita confusão junta.
A greve dos argumentistas pode ter acabado, mas parece não ter surtido efeito. O descanso não bastou para recuperar a criatividade há muito perdida.
Título Original: "Semi-Pro" (EUA, 2008) Realização: Kent Alterman Argumento: Scot Armstrong Intérpretes: Will Ferrell, Woody Harrelson, André Benjamin Fotografia: Shane Hurlbut Música: Theodore Shapiro Género: Comédia, Desporto Duração: 91 min. Sítio Oficial: http://www.semipromovie.com/ |
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