Depois de uma divertida, mas pouco criativa, aventura em Madagascar, o grupo de animais nova-iorquinos e os seus novos amigos partiram para África. Esse segundo filme conseguiu cometer todos os erros de uma sequela sem trazer nada de novo e isso inspirava pouca confiança para um terceiro capítulo. A Europa era o próximo alvo e, apesar de alguns cartuchos em seco, diria que não falharam o objectivo.
Alguém que queira aumentar um tesouro pensaria nos casinos do Mónaco? Só se for alguém com um cérebro de pinguim. Pois é precisamente para lá que os pinguins partem. Os mamíferos com saudades vão atrás deles e despoletam a raiva de uma super-agente especializada na captura e extermínio de animais a quem falta uma cabeça de leão na colecção. Fugindo, acabam por se refugiar num circo que lhes promete uma viagem para os EUA. Só que aquele circo não é o que parece e a nova inimiga continua atrás deles.
Nas personagens encontramos cópias descaradas de outros filmes animados (uma foca com cara de Pateta é a mais flagrante) e muitos estereótipos do circo como o lançador de facas e a trapezista. Contudo a relação criada entre as personagens vai um pouco além do que se tem visto ultimamente e para o público infantil não será tão previsível como para alguém com décadas de cinema visto. Perdeu-se algum do imenso encanto dos pinguins e já não aparece a simpática velhota, mas o novo Rei Julian continua a surpreender. De referir ainda que as vozes americanas escolhidas para tantas personagens europeias são exageradas.
Em termos de estilo e narrativa é difícil não recordar o velhinho Animalympics que Steven Lisberger nos trouxe há trinta anos. Também aqui o desporto e o desafio aos limites físicos está bem presente, só que como “Madagascar 3” tem um toque cómico, o impossível acontece muitas vezes.
Visualmente o 3D é mais uma vez um desperdício de dinheiro, no entanto a cor é deslumbrante e pede um grande ecrã, especialmente para os vinte minutos finais. Também o som tem uma forte presença e começamos a notar um maior cuidado na escolha das músicas, combinando o inesquecível “I Like To Move It” do Rei Julian com músicas de sempre (Edith Piaf) êxitos recentes (de Spice Girls até de Katy Perry), tudo contextualizado. Diria mesmo que a música original “Love Always Comes As A Surprise” estará nomeada para Oscar de Canção Original pois tem tudo o que têm as músicas nomeadas anteriormente por outros filmes de animação.
Proporcionará momentos de boa diversão e pode ser visto dezenas de vezes sem cansar.
Alguém que queira aumentar um tesouro pensaria nos casinos do Mónaco? Só se for alguém com um cérebro de pinguim. Pois é precisamente para lá que os pinguins partem. Os mamíferos com saudades vão atrás deles e despoletam a raiva de uma super-agente especializada na captura e extermínio de animais a quem falta uma cabeça de leão na colecção. Fugindo, acabam por se refugiar num circo que lhes promete uma viagem para os EUA. Só que aquele circo não é o que parece e a nova inimiga continua atrás deles.
Nas personagens encontramos cópias descaradas de outros filmes animados (uma foca com cara de Pateta é a mais flagrante) e muitos estereótipos do circo como o lançador de facas e a trapezista. Contudo a relação criada entre as personagens vai um pouco além do que se tem visto ultimamente e para o público infantil não será tão previsível como para alguém com décadas de cinema visto. Perdeu-se algum do imenso encanto dos pinguins e já não aparece a simpática velhota, mas o novo Rei Julian continua a surpreender. De referir ainda que as vozes americanas escolhidas para tantas personagens europeias são exageradas.
Em termos de estilo e narrativa é difícil não recordar o velhinho Animalympics que Steven Lisberger nos trouxe há trinta anos. Também aqui o desporto e o desafio aos limites físicos está bem presente, só que como “Madagascar 3” tem um toque cómico, o impossível acontece muitas vezes.
Visualmente o 3D é mais uma vez um desperdício de dinheiro, no entanto a cor é deslumbrante e pede um grande ecrã, especialmente para os vinte minutos finais. Também o som tem uma forte presença e começamos a notar um maior cuidado na escolha das músicas, combinando o inesquecível “I Like To Move It” do Rei Julian com músicas de sempre (Edith Piaf) êxitos recentes (de Spice Girls até de Katy Perry), tudo contextualizado. Diria mesmo que a música original “Love Always Comes As A Surprise” estará nomeada para Oscar de Canção Original pois tem tudo o que têm as músicas nomeadas anteriormente por outros filmes de animação.
Proporcionará momentos de boa diversão e pode ser visto dezenas de vezes sem cansar.
Título Original: "Madagascar 3: Europe's Most Wanted" (EUA, 2012) Realização: Eric Darnell, Tom McGrath, Conrad Vernon Argumento: Eric Darnell, Noah Baumbach Intérpretes: Ben Stiller, Chris Rock, David Schwimmer, Jada Pinkett Smith, Sacha Baron Cohen, Cedric the Entertainer, Andy Richter, Frances McDormand, Jessica Chastain, Bryan Cranston, Martin Short Música: Hans Zimmer Fotografia: Género: Animação, Aventura, Comédia, Romance Duração: 93 min. Sítio Oficial: http://www.madagascarmovie.com/ |
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