Politicamente incorrecto e nada mais do que isso
Quando se é estudante qualquer festa tem fortes probabilidades de se tornar no evento da semana. E o evento do ano será certamente uma. O segredo é como organizar essa festa.
Um trio de amigos está a organizar a festa dos dezoito anos de um deles. Só que enquanto dois são tímidos e ficam satisfeitos com dez pessoas na festa e alguma de sexo feminino, o que veio de Nova Iorque quer organizar a maior festa que aquela terra já viu. A ilusão que cria nos amigos socialmente excluídos permite-lhe demasiada liberdade e vai conseguir a festa com que nunca sonhou.
No início há aquele toque de marginalidade que todos os filmes de adolescentes precisam. Tratam as mulheres como objectos. Procuram a fama através da ilegalidade. Já não há o tradicional problema de arranjar álcool, mas há o de arranjar droga. Quase tudo como dantes.
O novo aspecto são as artimanhas de divulgação.Não se ficam pelos panfletos na escola, mas criam toda uma campanha mediática com múltiplas frentes que se espalha de forma viral. O resultado é uma festa com dimensões nunca imaginadas onde todos os sonhos se tornarão realidade.
O problema é o que se segue à fase dos convites. Se durante 40 minutos o filme tem bom ritmo e entretém, quando a festa começa desilude imediatamente pelo surrealismo. É que tudo o que sonharam se torna realidade não havendo os pequenos contratempos nem as surpresas que dão significado à vida. Qual é o interesse de uma festa absolutamente perfeita?
O deslumbramento e a irresponsabilidade vão crescendo até se tornarem incontroláveis e a situação escapar aos limites da casa. Aí quem assiste já percebeu que a mensagem deste filme é muito negativa, incentivando as normais loucuras adolescentes e juntando-lhes drogas, desrespeito pelos outros (humanos e animais), destruição de propriedade, colocação de vidas em risco... Nem falta o anão como divertimento preconceituoso.
É uma festa onde todos gostariam de estar? Assim parece. Apesar de ter sido uma festa muito informal e quase de improviso (não há personagens, praticamente todos utilizam o nome real) onde todos se devem ter divertido bastante, o cada vez menos novo artifício da footage recolhida pelos intervenientes, tem falhas de filmagem e argumento que revelam descaramente ser uma obra de ficção. Foi cometida uma quantidade demasiado grande de erros para que se possa perdoar. Estranho como o experiente Michael Bacall escreveu uma coisa destas.
Quando se é estudante qualquer festa tem fortes probabilidades de se tornar no evento da semana. E o evento do ano será certamente uma. O segredo é como organizar essa festa.
Um trio de amigos está a organizar a festa dos dezoito anos de um deles. Só que enquanto dois são tímidos e ficam satisfeitos com dez pessoas na festa e alguma de sexo feminino, o que veio de Nova Iorque quer organizar a maior festa que aquela terra já viu. A ilusão que cria nos amigos socialmente excluídos permite-lhe demasiada liberdade e vai conseguir a festa com que nunca sonhou.
No início há aquele toque de marginalidade que todos os filmes de adolescentes precisam. Tratam as mulheres como objectos. Procuram a fama através da ilegalidade. Já não há o tradicional problema de arranjar álcool, mas há o de arranjar droga. Quase tudo como dantes.
O novo aspecto são as artimanhas de divulgação.Não se ficam pelos panfletos na escola, mas criam toda uma campanha mediática com múltiplas frentes que se espalha de forma viral. O resultado é uma festa com dimensões nunca imaginadas onde todos os sonhos se tornarão realidade.
O problema é o que se segue à fase dos convites. Se durante 40 minutos o filme tem bom ritmo e entretém, quando a festa começa desilude imediatamente pelo surrealismo. É que tudo o que sonharam se torna realidade não havendo os pequenos contratempos nem as surpresas que dão significado à vida. Qual é o interesse de uma festa absolutamente perfeita?
O deslumbramento e a irresponsabilidade vão crescendo até se tornarem incontroláveis e a situação escapar aos limites da casa. Aí quem assiste já percebeu que a mensagem deste filme é muito negativa, incentivando as normais loucuras adolescentes e juntando-lhes drogas, desrespeito pelos outros (humanos e animais), destruição de propriedade, colocação de vidas em risco... Nem falta o anão como divertimento preconceituoso.
É uma festa onde todos gostariam de estar? Assim parece. Apesar de ter sido uma festa muito informal e quase de improviso (não há personagens, praticamente todos utilizam o nome real) onde todos se devem ter divertido bastante, o cada vez menos novo artifício da footage recolhida pelos intervenientes, tem falhas de filmagem e argumento que revelam descaramente ser uma obra de ficção. Foi cometida uma quantidade demasiado grande de erros para que se possa perdoar. Estranho como o experiente Michael Bacall escreveu uma coisa destas.
Título Original: "Project X" (EUA, 2012) Realização: Nima Nourizadeh Argumento: Matt Drake, Michael Bacall Intérpretes: Thomas Mann, Oliver Cooper, Jonathan Daniel Brown, Dax Flame, Kirby Bliss Blanton, Brady Hender, Nick Nervies, Alexis Knapp Fotografia: Ken Seng Género: Comédia Duração: 88 min. |
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