Depois do enorme sucesso conseguido com “Buried”, exigia-se mais de Rodrigo Cortés. Exigia-se um filme igualmente cativante, surpreendente e de preferência com mais actores. A resposta não tardou e da mente de Cortés saiu uma história sobre espiritismo, um tema vulgar e que podia ser igual a tantos outros filmes, mas que vai mais além.
Margaret Matheson é uma conceituada psicóloga especializada em desmascarar especialistas do paranormal como fraudes. O seu assistente, o físico Tom Buckley, tem a mesma paixão pela verdade e pelo rigor. Ambos sabem que o paranormal pode existir, mas recusam-se a pensar nisso pois um momento de dúvida fará com que se tornem crédulos e caiam nas ilusões dos vigaristas. Depois de desmascararem falsos espíritos e mentalistas, reaparece o único artista que Matheson nunca conseguiu provar como falso: Simon Silver, invisual para o mundo comum, mas com poderes que superam o normal funcionamento das coisas. Matheson recusa voltar a esse tema, mas Buckley exige saber a verdade. Se descobrirem o truque de Silver poderão fazer face a todos.
É preciso admitir a coragem de Cortés. Além de pegar num tema muito gasto, ousa colocar em questão aquele fundo de fé que se esconde em cada ser humano. O misticismo vem de tempos pré-históricos e é aquele último elo que nos une ao selvagem. O medo do que não pode ser explicado, por oposição à curiosidade científica, é o que permite ao cinema fantástico (aos vigaristas) prosperar. A ténue possibilidade de aquilo ser real é aqui posta em causa muito ao de leve. Não revela todos os truques, mas alerta que como em qualquer número de ilusionismo temos de estar atentos aos três passos.
O que se passa neste filme vai surpreender muita gente. Primeiro porque o protagonismo não é o previsto. Um grande actor tem um grande monólogo, mas tirando isso é uma ocasião para as estrelas mais jovens brilharem. O outro ponto forte é que neste combate entre natural e sobrenatural acabamos por ficar um pouco inclinados a acreditar no inacreditável. Tudo o que se passa terá uma justificação, mas será isso possível? O final será talvez um pouco rápido. O espectador estará ainda em choque pelas revelações e ouvir o que se quer é a última coisa que se esperaria.
Um bom momento de cinema que deve ser disfrutado numa sala de cinema como deve ser pois o espectáculo pirotécnico e a potência vocal de De Niro merecem o melhor da tecnologia.
Margaret Matheson é uma conceituada psicóloga especializada em desmascarar especialistas do paranormal como fraudes. O seu assistente, o físico Tom Buckley, tem a mesma paixão pela verdade e pelo rigor. Ambos sabem que o paranormal pode existir, mas recusam-se a pensar nisso pois um momento de dúvida fará com que se tornem crédulos e caiam nas ilusões dos vigaristas. Depois de desmascararem falsos espíritos e mentalistas, reaparece o único artista que Matheson nunca conseguiu provar como falso: Simon Silver, invisual para o mundo comum, mas com poderes que superam o normal funcionamento das coisas. Matheson recusa voltar a esse tema, mas Buckley exige saber a verdade. Se descobrirem o truque de Silver poderão fazer face a todos.
É preciso admitir a coragem de Cortés. Além de pegar num tema muito gasto, ousa colocar em questão aquele fundo de fé que se esconde em cada ser humano. O misticismo vem de tempos pré-históricos e é aquele último elo que nos une ao selvagem. O medo do que não pode ser explicado, por oposição à curiosidade científica, é o que permite ao cinema fantástico (aos vigaristas) prosperar. A ténue possibilidade de aquilo ser real é aqui posta em causa muito ao de leve. Não revela todos os truques, mas alerta que como em qualquer número de ilusionismo temos de estar atentos aos três passos.
O que se passa neste filme vai surpreender muita gente. Primeiro porque o protagonismo não é o previsto. Um grande actor tem um grande monólogo, mas tirando isso é uma ocasião para as estrelas mais jovens brilharem. O outro ponto forte é que neste combate entre natural e sobrenatural acabamos por ficar um pouco inclinados a acreditar no inacreditável. Tudo o que se passa terá uma justificação, mas será isso possível? O final será talvez um pouco rápido. O espectador estará ainda em choque pelas revelações e ouvir o que se quer é a última coisa que se esperaria.
Um bom momento de cinema que deve ser disfrutado numa sala de cinema como deve ser pois o espectáculo pirotécnico e a potência vocal de De Niro merecem o melhor da tecnologia.
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