"Stardust" por Nuno Reis
Com a actual média de um filme por dia é difícil decidir o que ver. Esta semana por entre filmes de terror, romances e dramas estreou também uma peça do género fantástico que se distingue das demais. Falo de "Stardust", uma comédia que combina romance e acção com a dose certa de magia.
Dunstan era um jovem aventureiro que decidiu atravessar o muro proibido para descobrir o que estaria naquilo que parecia ser um simples campo. Do outro lado encontrou um mundo mágico e uma jovem por quem se apaixona. Depois de uma noite em que tudo pareceu um sonho, irá ser confrontado com a realidade de ter um filho. Dezoito anos depois o jovem Tristan irá seguir as pegadas do pai. Para provar o seu amor pela bela Victoria atravessa o muro. Pretende trazer-lhe uma estrela cadente e com isso conquistar-lhe o coração. Contudo, essa estrela tem uma história própria. Foi derrubada dos céus por um colar que dará ao seu dono o trono de Stormhold e, como se ser perseguida por um príncipe sanguinário não bastasse, o seu coração é a fonte de poder mais procurada pelas bruxas. Mas ela desconhece tudo isso, a única coisa que sabe é que Tristan a quer levar para Inglaterra e que está muito longe de casa.
Neste elenco recheado de nomes sonantes Claire Danes é literalmente a estrela. Pode não ser um nome maior do cinema norte-americano, mas ao longo dos seus quase trinta filmes sempre demonstrou profissionalismo e é em todos os aspectos perfeita para o papel. O outro actor que ficou perfeito no papel foi Robert de Niro. Tem menos de vinte minutos de filme, mas combina o seu lado dramático com o cómico de forma genial. Tão depressa é o pirata mais temido dos ares como o motivo para várias gargalhadas. Os nomes famosos não acabam por aqui. Michelle Pfeiffer volta a ser uma bruxa, o veterano Ian McKellen é o narrador e o lendário Peter O’Toole interpreta o rei moribundo. Posso ainda referir, Sienna Miller, Mark Strong, Rupert Everett, Jason Flemyng e Ricky Gervais. O protagonista Charlie Cox poderia destoar dos restantes por ser praticamente desconhecido. Como o papel de Tristan não é especialmente complicado e estava tão bem acompanhado de mestres na arte da representação as possíveis falhas que tenha cometido passam despercebidas.
Todo o mérito pela criatividade do filme pertence a Neil Gaiman. Além da autoria do livro foi responsável pela escolha do realizador e da argumentista. Para terminar refiro ainda que o filme é bastante contido a nível de efeitos especiais. Utiliza técnicas já bastante conhecidas, não arriscando fazer nada desnecessário. Como comédia satisfaz bastante e o romance, mesmo com todos os lugares-comuns, é comovente. Já há algum tempo que não estreava um filme fantástico que valesse uma ida ao cinema. Finalmente acabou a espera.
Dunstan era um jovem aventureiro que decidiu atravessar o muro proibido para descobrir o que estaria naquilo que parecia ser um simples campo. Do outro lado encontrou um mundo mágico e uma jovem por quem se apaixona. Depois de uma noite em que tudo pareceu um sonho, irá ser confrontado com a realidade de ter um filho. Dezoito anos depois o jovem Tristan irá seguir as pegadas do pai. Para provar o seu amor pela bela Victoria atravessa o muro. Pretende trazer-lhe uma estrela cadente e com isso conquistar-lhe o coração. Contudo, essa estrela tem uma história própria. Foi derrubada dos céus por um colar que dará ao seu dono o trono de Stormhold e, como se ser perseguida por um príncipe sanguinário não bastasse, o seu coração é a fonte de poder mais procurada pelas bruxas. Mas ela desconhece tudo isso, a única coisa que sabe é que Tristan a quer levar para Inglaterra e que está muito longe de casa.
Neste elenco recheado de nomes sonantes Claire Danes é literalmente a estrela. Pode não ser um nome maior do cinema norte-americano, mas ao longo dos seus quase trinta filmes sempre demonstrou profissionalismo e é em todos os aspectos perfeita para o papel. O outro actor que ficou perfeito no papel foi Robert de Niro. Tem menos de vinte minutos de filme, mas combina o seu lado dramático com o cómico de forma genial. Tão depressa é o pirata mais temido dos ares como o motivo para várias gargalhadas. Os nomes famosos não acabam por aqui. Michelle Pfeiffer volta a ser uma bruxa, o veterano Ian McKellen é o narrador e o lendário Peter O’Toole interpreta o rei moribundo. Posso ainda referir, Sienna Miller, Mark Strong, Rupert Everett, Jason Flemyng e Ricky Gervais. O protagonista Charlie Cox poderia destoar dos restantes por ser praticamente desconhecido. Como o papel de Tristan não é especialmente complicado e estava tão bem acompanhado de mestres na arte da representação as possíveis falhas que tenha cometido passam despercebidas.
Todo o mérito pela criatividade do filme pertence a Neil Gaiman. Além da autoria do livro foi responsável pela escolha do realizador e da argumentista. Para terminar refiro ainda que o filme é bastante contido a nível de efeitos especiais. Utiliza técnicas já bastante conhecidas, não arriscando fazer nada desnecessário. Como comédia satisfaz bastante e o romance, mesmo com todos os lugares-comuns, é comovente. Já há algum tempo que não estreava um filme fantástico que valesse uma ida ao cinema. Finalmente acabou a espera.
Título Original: "Stardust" (EUA, 2007) Realização: Matthew Vaughn Argumento: Jane Goldman e Matthew Vaughn, baseados no livro de Neil Gaiman Intérpretes: Claire Danes, Charlie Cox, Robert de Niro, Michelle Pfeiffer, Mark Strong Fotografia: Ben Davis Música: Ilan Eshkeri Género: Acção/Fantasia/Comédia/Romance Duração: 110 min. Sítio Oficial: http://www.stardustmovie.com/ |