E a ocidente, nada de novo
Mais do mesmo. Numa frase, resume-se o último filme de Michael Moore, polémico realizador norte-americano, autor de documentários como o oscarizado "Bowling for Columbine" (2002) e "Fahrenheit 9/11" (2004).
A luta, agora, é contra o sistema de saúde norte-americano. Com o alvo bem definido, Moore coloca a nu as gritantes deficiências do edifício das seguradoras de saúde, que acumulam milhares de milhões de dólares em lucros, contra o péssimo e mortal serviço que prestam.
A táctica, é a do costume: Moore junta imagens de arquivo com entrevistas por ele realizadas, manipula-as do modo que pretende, e usa-as para passar a mensagem que pensou. Em "Sicko", decide demonstrar a inércia do aparelho de saúde nos EUA, comparando-o com outros. Para tal, desloca-se a França, Canadá, Inglaterra e Cuba, exacerbando os seus tratamentos médicos, de forma completamente parcial (até porque não serão todos imaculados).
Somos brindados com pormenores inacreditáveis, como o de um homem ter de optar entre dois dedos para salvar, por não ter dinheiro para suportar a cirurgia e que os voltaria a unir à mão, ou então a forma abominável como depositam idosos na rua por não terem como pagar a conta hospitalar. Todos estes relatos são, claro está, impressionantes. Moore apresenta-os como modo de descredibilizar a administração governamental, expondo-os ao ridículo, através de um humor mordaz e certeiro. Não tem falsas pretensões, não esconde o que quer ser, e di-lo atempadamente.
Mas começa a ser repetitiva a fórmula, apesar de se renovar de tema para tema. Desta vez, utiliza estatísticas, números e burocracia com fartura, chegando por vezes a ser exasperante não sair do mesmo sítio. É bom cinema documental, disso não tenho dúvida. Os propósitos estão definidos, e são executados com maestria. Falta renovar o modo como se transmite a mensagem, porque este, claramente, está gasto.
A luta, agora, é contra o sistema de saúde norte-americano. Com o alvo bem definido, Moore coloca a nu as gritantes deficiências do edifício das seguradoras de saúde, que acumulam milhares de milhões de dólares em lucros, contra o péssimo e mortal serviço que prestam.
A táctica, é a do costume: Moore junta imagens de arquivo com entrevistas por ele realizadas, manipula-as do modo que pretende, e usa-as para passar a mensagem que pensou. Em "Sicko", decide demonstrar a inércia do aparelho de saúde nos EUA, comparando-o com outros. Para tal, desloca-se a França, Canadá, Inglaterra e Cuba, exacerbando os seus tratamentos médicos, de forma completamente parcial (até porque não serão todos imaculados).
Somos brindados com pormenores inacreditáveis, como o de um homem ter de optar entre dois dedos para salvar, por não ter dinheiro para suportar a cirurgia e que os voltaria a unir à mão, ou então a forma abominável como depositam idosos na rua por não terem como pagar a conta hospitalar. Todos estes relatos são, claro está, impressionantes. Moore apresenta-os como modo de descredibilizar a administração governamental, expondo-os ao ridículo, através de um humor mordaz e certeiro. Não tem falsas pretensões, não esconde o que quer ser, e di-lo atempadamente.
Mas começa a ser repetitiva a fórmula, apesar de se renovar de tema para tema. Desta vez, utiliza estatísticas, números e burocracia com fartura, chegando por vezes a ser exasperante não sair do mesmo sítio. É bom cinema documental, disso não tenho dúvida. Os propósitos estão definidos, e são executados com maestria. Falta renovar o modo como se transmite a mensagem, porque este, claramente, está gasto.
Título Original: "Sicko" (EUA, 2007) Realização: Michael moore Argumento: Michael Moore Intérpretes: Michael Moore Fotografia: n/d Música: Erin O'Hara Género: Documentário Duração: 123 min. Sítio Oficial: http://www.sicko-themovie.com |
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