Na província de Ourense, para os lados do Carvalliño, há uma aldeia chamada Agra com menos de 100 habitantes onde não é difícil encontrar casas para alugar. Coincidência ou não, neste filme falam da aldeia de Arga, Ourense, só que esta não é apelativa para o turismo por causa de uma maldição. O escritor falhado Tomás não o sabe e por isso volta entusiasmado à aldeia onde nasceu para uma homenagem. Ele espera que esse retiro o inspire a fazer uma nova obra literária só que vai deparar um desafio bastante maior do que ambicionava. Com a ajuda do seu cão vai reencontrar o amigo de infância, o agente literário de quem fugiu, o tio que nunca viu e, como o título anuncia, lobisomens.
Inspirado no cinema dos anos 80, “Lobos de Arga” prefere enveredar pela comédia a ser apenas mais um filme de terror. Com um sexteto improvável de heróis, um tio que faz-tudo na aldeia, um segredo que os espectadores percebem à partida, e disfarces de monstros “tão maus que são bons”, o grande alento do filme são os momentos cómicos. Gorka Otxoa sai-se bem e a mera presença de Carlos Areces com uma personagem discreta predispõe o espectador para se rir. Já o humor de Secun de la Rosa é exagerado, mas completa este trio com estilos tão distintos e que estão em perfeita sintonia quando partilham ecrã. Depois há ainda um cão maravilha que parece sempre que é preciso e um polícia magnífico (interpretado por Luis Zahera) que devolve o humor ao filme quando o terror começava a sombrear uma história de bom tom.
Sem nenhuma surpresa de maior e repescando gags clássicos, o grande trunfo do filme é refazer bem o que funciona em cinema. Uma realização sem falhas, uma fotografia fascinante sejam em casas de pedra, igrejas abandonadas ou subterrâneos assombrados, e um som poderoso fazem com que um visionamento de “Lobos de Arga” em cinema seja uma experiência extremamente divertida, especialmente se a companhia for numerosa e bem-disposta. Em suma, um excelente filme para ver em sala cheia num festival.
Inspirado no cinema dos anos 80, “Lobos de Arga” prefere enveredar pela comédia a ser apenas mais um filme de terror. Com um sexteto improvável de heróis, um tio que faz-tudo na aldeia, um segredo que os espectadores percebem à partida, e disfarces de monstros “tão maus que são bons”, o grande alento do filme são os momentos cómicos. Gorka Otxoa sai-se bem e a mera presença de Carlos Areces com uma personagem discreta predispõe o espectador para se rir. Já o humor de Secun de la Rosa é exagerado, mas completa este trio com estilos tão distintos e que estão em perfeita sintonia quando partilham ecrã. Depois há ainda um cão maravilha que parece sempre que é preciso e um polícia magnífico (interpretado por Luis Zahera) que devolve o humor ao filme quando o terror começava a sombrear uma história de bom tom.
Sem nenhuma surpresa de maior e repescando gags clássicos, o grande trunfo do filme é refazer bem o que funciona em cinema. Uma realização sem falhas, uma fotografia fascinante sejam em casas de pedra, igrejas abandonadas ou subterrâneos assombrados, e um som poderoso fazem com que um visionamento de “Lobos de Arga” em cinema seja uma experiência extremamente divertida, especialmente se a companhia for numerosa e bem-disposta. Em suma, um excelente filme para ver em sala cheia num festival.
Título Original: "Lobos de Arga" (Espanha, 2011) Realização: Juan Martínez Moreno Argumento: Juan Martínez Moreno Intérpretes: Gorka Otxoa, Carlso Areces, Secun de la Rosa, Manuel Manquiña, Luis Zahera, Mabel Rivera Música: Sergio Moure Fotografia: Carlos Ferro Género: Comédia, Horror Duração: 100 min. Sítio Oficial: http://www.rtve.es/noticias/lobos-de-arga-pelicula/ |
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