Este ano não faltaram adaptações da Branca de Neve em cartaz. Nâo sendo um fã de Tarsem Singh, tinha as atenções voltadas para a versão que ultimamente tem causado escândalo na imprensa cor-de-rosa. Aquela em que a história se tentou tornar mais negra do que a original em vez de a tornar numa colorida comédia. Aquela em que contracenavam dois dos actores preferidos da juventude e onde Charlize Theron tinha de espalhar grandes doses de charme e malvadez. Sim, esta era a versão que valia a pena ver.
Branca de Neve era uma princesa feliz até ao dia em que o rei ataca um exército das trevas e resgata a sua prisioneira. Imediatamente cativado pela beleza de Ravenna, casa com ela assim que chega ao castelo e é morto nessa mesma noite. Cruel, Ravenna governa com mão de ferro, explorando a população e extraindo a juventude das mais belas mulheres que tem sob o seu jugo. Quando Branca de Neve chega à maioridade e se torna a mais bela, Ravenna deseja o seu coração pulsante, mas a princesa escapa para a floresta negra onde os poderes da bruxa não funcionam. Ravenna vai ter de confiar a um caçador a missão de a encontrar e matar.
Exército das trevas, floresta negra, já dá para perceber que é uma história bastante escura. Se a isso juntarmos o negrume de alguém cujo nome vem de Raven (Corvo) e a constante busca da morte, temos dois pontos importantes. Primeiro a fotografia, a jogar com o branco como a neve e o negro como o carvão que caracteriza o cenário e o rosto da princesa. Em segundo como construir uma história trágica, próxima do terror, para um público jovem adulto como os seguidores de Kristen Stewart, acostumados a romances de vampiros para adolescentes.
Apesar de não ser tão negro como devia, este conto de fadas não foi tão infantilizado como se podia esperar. Houve um esforço em mostrar o lado mais negro e em não ficar preso ao óbvio romance. Inspirou-se claramente nos filmes de sword and sorcery dos anos 80, com algum esforço para não copiar descaradamente. É quase sempre bom entretenimento (falhou um pouco nas reinvenções de forma segura da maçã e do espelho) sendo pena que no fim estrague essa boa impressão com uma série de decisões banais.
Tinha expectativas que talvez este fosse o filme revelação de Stewart, mas ainda não convenceu. O mérito vai para Charlize Theron que, por mais velha que fique, continua a ofuscar as demais e com esta recente trilogia de personagens negras alarga o seu leque de opções para o futuro, quando a beleza começar a fugir.
Branca de Neve era uma princesa feliz até ao dia em que o rei ataca um exército das trevas e resgata a sua prisioneira. Imediatamente cativado pela beleza de Ravenna, casa com ela assim que chega ao castelo e é morto nessa mesma noite. Cruel, Ravenna governa com mão de ferro, explorando a população e extraindo a juventude das mais belas mulheres que tem sob o seu jugo. Quando Branca de Neve chega à maioridade e se torna a mais bela, Ravenna deseja o seu coração pulsante, mas a princesa escapa para a floresta negra onde os poderes da bruxa não funcionam. Ravenna vai ter de confiar a um caçador a missão de a encontrar e matar.
Exército das trevas, floresta negra, já dá para perceber que é uma história bastante escura. Se a isso juntarmos o negrume de alguém cujo nome vem de Raven (Corvo) e a constante busca da morte, temos dois pontos importantes. Primeiro a fotografia, a jogar com o branco como a neve e o negro como o carvão que caracteriza o cenário e o rosto da princesa. Em segundo como construir uma história trágica, próxima do terror, para um público jovem adulto como os seguidores de Kristen Stewart, acostumados a romances de vampiros para adolescentes.
Apesar de não ser tão negro como devia, este conto de fadas não foi tão infantilizado como se podia esperar. Houve um esforço em mostrar o lado mais negro e em não ficar preso ao óbvio romance. Inspirou-se claramente nos filmes de sword and sorcery dos anos 80, com algum esforço para não copiar descaradamente. É quase sempre bom entretenimento (falhou um pouco nas reinvenções de forma segura da maçã e do espelho) sendo pena que no fim estrague essa boa impressão com uma série de decisões banais.
Tinha expectativas que talvez este fosse o filme revelação de Stewart, mas ainda não convenceu. O mérito vai para Charlize Theron que, por mais velha que fique, continua a ofuscar as demais e com esta recente trilogia de personagens negras alarga o seu leque de opções para o futuro, quando a beleza começar a fugir.
Título Original: "Snow White and the Huntsman" (EUA, 2012) Realização: Rupert Sanders Argumento: Evan Daugherty, John Lee Hancock, Hossein Amini Intérpretes: Kristen Stewart, Chris Hemsworth, Charlize Theron, Ian McShane, Bob Hoskins, Toby Jones, Ray Winstone, Brian Gleeson Música: James Newton Howard Fotografia: Greig Fraser Género: Acção, Aventura, Drama, Fantasia Duração: 127 min. Sítio Oficial: http://www.snowwhiteandthehuntsman.com/ |
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